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Reginaldo Prandi: mudanças entre as edições

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Prêmio Érico Vannucci Mendes – CNPq, SBPC e MinC (2001)
Prêmio Érico Vannucci Mendes – CNPq, SBPC e MinC (2001)
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[[Prêmio_FNLIJ|Prêmio Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil]]  (2003, 2005)
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'''Reginaldo Prandi''' ([[Potirendaba]], [[1946]]) é um [[sociologia|sociólogo]], [[professor]] e [[escritor]] [[brasil]]eiro<ref>Companhia da Letras. [http://www.companhiadasletras.com.br/autor.php?codigo=01589 Reginaldo Prandi] (dados biográficos do autor).</ref><ref>{{citar livro|título=A história de Potirendaba|ultimo=Marques|primeiro=Raul|editora=Serifa|ano=2017|local=São José do Rio Preto|páginas=98-99|acessodata=}}</ref>.
'''José Reginaldo Prandi''' ([[Potirendaba]], [[14 de maio]] de [[1946]]) é um [[sociologia|sociólogo]], [[professor]] e [[escritor]] [[brasileiro]]<ref name=":1">Companhia da Letras. [http://www.companhiadasletras.com.br/autor.php?codigo=01589 Reginaldo Prandi] (dados biográficos do autor).</ref><ref name=":2">{{citar livro|título=A história de Potirendaba|ultimo=Marques|primeiro=Raul|editora=Serifa|ano=2017|local=São José do Rio Preto|páginas=98-99|acessodata=}}</ref>.


Doutor (1976) e livre-docente (1989) em sociologia<ref>[http://lattes.cnpq.br/2929349604845304 Curriculum Vitae. José Reginaldo Prandi]. [[FFLCH-USP]]</ref> pela [[Universidade de São Paulo]] (USP), é professor titular desde 1993 do Departamento de Sociologia da mesma universidade<ref> [http://redeglobo.globo.com/globouniversidade/noticia/2013/01/entrevista-reginaldo-prandi-estuda-religioes-afro-brasileiras.html Entrevista: Reginaldo Prandi estuda religiões afro-brasileiras]. Pesquisador escreveu ''Mitologia dos Orixás'', livro que reúne depoimentos de pais e mães de santo. [[Rede Globo]]. Por Flavio Lobo. [[Globo Universidade]], 9 de janeiro de 2013. </ref>.
== Biografia ==
Prandi nasceu no [[interior de São Paulo]] numa família de [[imigração italiana no Brasil|origem italiana]]<ref>{{citar web|url=https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3Q9M-CS8G-33S4-J|título=Talão de registro de nascimento de José Reginaldo Prandi|autor=Ofício de registro civil de Potirendaba|data=1946-05-29|publicado=|acessodata=2022-02-26|arquivourl=|arquivodata=|urlmorta=}}</ref>.


Tendo completado o ensino médio no Instituto de Educação "Monsenhor Gonçalves" em São José do Rio Preto, mudou-se em 1964 de Potirendaba para a cidade de São Paulo, iniciando o curso de medicina veterinária na USP, curso que abandonou ao completar o bacharelado em  ciências sociais na Fundação Santo André em 1970. Iniciou, no ano seguinte, os estudos de pós-graduação em sociologia na USP (mestrado e doutorado).   
Tendo completado o ensino médio no Instituto de Educação "Monsenhor Gonçalves" em São José do Rio Preto, mudou-se em 1964 de Potirendaba para a cidade de São Paulo, iniciando o curso de medicina veterinária na USP, curso que abandonou ao completar o bacharelado em  ciências sociais na Fundação Santo André em 1970. Iniciou, no ano seguinte, os estudos de pós-graduação em sociologia na USP (mestrado e doutorado).   


Foi pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) desde sua fundação em 1969 até 1987<ref>{{Citar periódico|ultimo=Arribas|primeiro=Célia da Graça|data=dezembro de 2013|titulo=Os mortos e os vivos: uma introdução ao espiritismo|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104-71832013000200020&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt|jornal=Horizontes Antropológicos|volume=19|numero=40|paginas=466–470|doi=10.1590/S0104-71832013000200020|issn=0104-7183|acessodata=09/02/2018}}</ref> e professor da PUC-SP de 1972 até 1976. Em 1976 foi aprovado em concurso público para trabalhar como professor da USP, na Área de Sociologia do Departamento de Ciências Sociais, atual Departamento de Sociologia<ref>{{citar livro|título=Conversas com sociólogos brasileiros|ultimo=Bastos|primeiro=Elide Rugai|ultimo2=Abrucio|primeiro2=Fernando|ultimo3=Loureiro|primeiro3=Maria Rita|ultimo4=Rego|primeiro4=José Márcio|editora=Editora 34|ano=2006|local=São Paulo|páginas=291-311}}</ref>. Aposentou-se em 2005, continuando o trabalho docente como professor colaborador e desde 2012 como professor sênior do mesmo departamento<ref name=":0">{{citar web|url=http://lattes.cnpq.br/2929349604845304|titulo=Currículo Lattes|data=05/02/2018|acessodata=09/02/2018|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>.   
Foi pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) desde sua fundação em 1969 até 1987<ref name=":3">{{Citar periódico|ultimo=Arribas|primeiro=Célia da Graça|data=dezembro de 2013|titulo=Os mortos e os vivos: uma introdução ao espiritismo|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104-71832013000200020&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt|jornal=Horizontes Antropológicos|volume=19|numero=40|paginas=466–470|doi=10.1590/S0104-71832013000200020|issn=0104-7183|acessodata=09/02/2018|arquivourl=https://web.archive.org/web/20101220072916/http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract|arquivodata=2010-12-20|urlmorta=yes}}</ref> e professor da PUC-SP de 1972 até 1976. Em 1976 foi aprovado em concurso público para trabalhar como professor da USP, na Área de Sociologia do Departamento de Ciências Sociais, atual Departamento de Sociologia<ref>{{citar livro|título=Conversas com sociólogos brasileiros|ultimo=Bastos|primeiro=Elide Rugai|ultimo2=Abrucio|primeiro2=Fernando|ultimo3=Loureiro|primeiro3=Maria Rita|ultimo4=Rego|primeiro4=José Márcio|editora=Editora 34|ano=2006|local=São Paulo|páginas=291-311}}</ref>. Aposentou-se em 2005, continuando o trabalho docente como professor colaborador e desde 2012 como professor sênior do mesmo departamento<ref name=":0">{{citar web|url=http://lattes.cnpq.br/2929349604845304|titulo=Currículo Lattes|data=05/02/2018|acessodata=09/02/2018|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>.   


Em 1983 fez parte do grupo que fundou o Datafolha, instituto de pesquisa do jornal Folha de S. Paulo, tendo criado a metodologia usada até o presente pelo instituto<ref>{{citar livro|título=O livro da sociologia|ultimo=|primeiro=|editora=Globo Livros|ano=2015|local=São Paulo|páginas=338-339|acessodata=}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/05/1271554-datafolha-completa-30-anos-como-referencia-em-pesquisas-eleitorais.shtml|titulo=Datafolha completa 30 anos como referência em pesquisas eleitorais|data=01/05/2013|acessodata=09/02/2018|publicado=Folha de S. Paulo}}</ref>.  
Tornou-se doutor em 1976 e [[livre-docência|livre-docente]] e 1989 em Sociologia<ref name=":4">[http://lattes.cnpq.br/2929349604845304 Curriculum Vitae. José Reginaldo Prandi]. [[FFLCH-USP]]</ref> pela [[Universidade de São Paulo]] (USP), onde é professor titular desde 1993 do Departamento de Sociologia<ref> [http://redeglobo.globo.com/globouniversidade/noticia/2013/01/entrevista-reginaldo-prandi-estuda-religioes-afro-brasileiras.html Entrevista: Reginaldo Prandi estuda religiões afro-brasileiras]. Pesquisador escreveu ''Mitologia dos Orixás'', livro que reúne depoimentos de pais e mães de santo. [[Rede Globo]]. Por Flavio Lobo. [[Globo Universidade]], 9 de janeiro de 2013. </ref>.


Participou do Comitê de Ciências Sociais do CNPq (1997-2000), coordenou o Comitê de Sociologia da Capes (2001-2004) e foi membro do Comitê Acadêmico da Anpocs (1992-1996). É pesquisador do CNPq desde 1975, enquadrado no nível 1A a partir de 1996<ref name=":0" />.
Em 1983 fez parte do grupo que fundou o Datafolha, instituto de pesquisa do jornal Folha de S.Paulo, tendo criado a metodologia usada até o presente pelo instituto<ref name=":5">{{citar livro|título=O livro da sociologia|ultimo=|primeiro=|editora=Globo Livros|ano=2015|local=São Paulo|páginas=338-339|acessodata=}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/05/1271554-datafolha-completa-30-anos-como-referencia-em-pesquisas-eleitorais.shtml|titulo=Datafolha completa 30 anos como referência em pesquisas eleitorais|data=01/05/2013|acessodata=09/02/2018|publicado=Folha de S. Paulo}}</ref>.  


Trabalha na área de sociologia, com ênfase em sociologia da religião, atuando principalmente nos seguintes temas: religiões afro-brasileiras (candomblé e umbanda), catolicismo, espiritismo e pentecostalismo. Além de artigos e capítulos, é autor de mais de 30 livros, incluindo obras de sociologia, mitologia e ficção, gênero a que vem se dedicando desde 2003.  
Participou do Comitê de Ciências Sociais do CNPq (1997-2000), coordenou o Comitê de Sociologia da Capes (2001-2004) e foi membro do Comitê Acadêmico da Anpocs (1992-1996). É pesquisador do CNPq desde 1975, enquadrado no nível 1A a partir de 1996 e pesquisador Sênior desde março de 2020<ref name=":0" />.


Recebeu em 2018 o título de Professor Emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo <ref>{{citar web|url=https://jornal.usp.br/cultura/reginaldo-prandi-recebe-titulo-de-professor-emerito/|titulo=Reginaldo Prandi recebe título de Professor Emérito|data=30 de maio de 2018|acessodata=|publicado=Jornal da USP|ultimo=|primeiro=}}</ref><ref>{{Citar periódico|data=2018-06-04|titulo='Quem pede intervenção militar não sabe o que foi a ditadura', diz sociólogo|url=https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/06/quem-pede-intervencao-militar-nao-sabe-o-que-foi-a-ditadura-diz-sociologo.shtml|jornal=Folha de S.Paulo|lingua=pt-BR}}</ref>.  
Trabalha principalmente na área de sociologia, com ênfase em sociologia da religião, atuando nos seguintes temas: religiões afro-brasileiras (candomblé e umbanda), catolicismo, espiritismo e pentecostalismo. Além de artigos e capítulos, é autor de mais de 30 livros, incluindo obras de sociologia, mitologia e ficção, gênero a que vem se dedicando desde 2003. Além dos textos publicados em português, parte de seus trabalhos está editada em inglês<ref>{{Citar periódico |url=http://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0268580900015004005 |titulo=African Gods in Contemporary Brazil: A Sociological Introduction to Candomblé Today |data=2000-12 |acessodata=2022-04-16 |jornal=International Sociology |número=4 |ultimo=Prandi |primeiro=Reginaldo |paginas=641–663 |lingua=en |doi=10.1177/0268580900015004005 |issn=0268-5809}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=http://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0037768608093689 |titulo=Religions and Cultures: Religious Dynamics in Latin America |data=2008-09 |acessodata=2022-04-16 |jornal=Social Compass |número=3 |ultimo=Prandi |primeiro=Reginaldo |paginas=264–274 |lingua=en |doi=10.1177/0037768608093689 |issn=0037-7686}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=http://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0392192104041691 |titulo=Afro-Brazilian Identity and Memory |data=2004-02 |acessodata=2022-04-16 |jornal=Diogenes |número=1 |ultimo=Prandi |primeiro=Reginaldo |paginas=35–43 |lingua=en |doi=10.1177/0392192104041691 |issn=0392-1921}}</ref><ref>{{citar livro|título=Òrìşà devotion as world religion : the globalization of Yorùbá religious culture|ultimo=Prandi|primeiro=Reginaldo|editora=University of Wisconsin Press|ano=2008|editor-sobrenome=Olupona|editor-nome=Jacob|local=Wisconsin|páginas=437-448|capitulo=Axexê funeral rites in Brazil's òrìṣà religion : constitution, significance, and tendencies|editor-sobrenome2=Rey|editor-nome2=Terry}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1177/0268580900015004004 |titulo=Religious Diversity in Brazil |data=2000-12 |acessodata=2022-04-16 |jornal=International Sociology |número=4 |ultimo=Pierucci |primeiro=Antônio Flávio |ultimo2=Prandi |primeiro2=Reginaldo |paginas=629–639 |doi=10.1177/0268580900015004004 |issn=0268-5809}}</ref><ref>{{citar periódico |titulo=Candomblé and Time : Concepts of Time, Knowing and Authority, from Africa to Afro-Brazilian Religious |data=2003 |acessodata=16 de abril de 2022 |jornal=Brazilian Review of Social Sciences |número=1 |ultimo=Prandi |primeiro=Reginaldo |pagina=7-22 |volume=1}}</ref><ref>{{citar livro|título=Acts of Faith in Contemporary Brazil|ultimo=Prandi|primeiro=Reginaldo|editora=University of Oxford Press|ano=2001|editor-sobrenome=O'Hanlon|editor-nome=Michael|local=Oxford|páginas=21-25|capitulo=Popular Expressions of Faith}}</ref>, espanhol<ref>{{citar periódico |titulo=Construcciones de espacios públicos de expressión en religiones populares |data=1992 |acessodata=16 de abril de 2022 |jornal=Sociedad y Religión |ultimo=Prandi |primeiro=Reginaldo |pagina=4-14 |volume=9}}</ref><ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/271196777|título=Dueños de la encrucijada : estéticas de Exú y Pomba Gira en el Río de la Plata|ultimo=Prandi|primeiro=Reginaldo|data=|editora=Arte Brujo|outros=|ano=2008|editor-sobrenome=Batalla|editor-nome=Juan|edicao=|local=Buenos Aires|páginas=100-112|capitulo=Corazón de Pombagira|oclc=271196777|editor-sobrenome2=Barreto|editor-nome2=Dany}}</ref>, francês<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/933776331|título=Les princes du destin : contes de la mythologie afro-brésilienne|ultimo=Prandi|primeiro=Reginaldo|data=|editora=Éditions Présence africaine|outros=|ano=2001|local=Paris|isbn=9782708708365|oclc=933776331}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=http://www.cairn.info/revue-diogene-2003-1-page-38.htm |titulo=Identité et mémoire afro-brésiliennes |data=2003 |acessodata=2022-04-13 |jornal=Diogène |número=1 |ultimo=Prandi |primeiro=Reginaldo |paginas=38 |lingua=fr |doi=10.3917/dio.201.0038 |issn=0419-1633}}</ref><ref>{{citar periódico |titulo=Sur le traces des Orixa: les religions africaines dans le Brésil actuel |data=2004 |acessodata=13 de abril de 2022 |jornal=Bastidiana |número=45-46 |ultimo=Prandi |primeiro=Reginaldo |pagina=181-206}}</ref>, italiano<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/1103668247|título=Mitologia degli Orixas : le divinità della natura dall’Africa al Brasile|ultimo=Prandi|primeiro=Reginaldo|data=2015|editora=Editpress|outros=Traduzido por Bruno Barba|local=Firenze|oclc=1103668247}}</ref><ref>{{citar livro|título=I prìncipi del destino : Storie tratte dalla mitologia afrobrasiliana|ultimo=Prandi|primeiro=Reginaldo|editora=CISU|ano=2013|local=Roma|isbn=978-8879755870}}</ref><ref>{{citar livro|título=Città in Transe|ultimo=Prandi|primeiro=Reginaldo|editora=Edizione Acta|ano=1993|local=Roma}}</ref><ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/889435897|título=Un soffio dello Spirito : il rinnovamento conservatore del cattolicesimo carismatico in Brasile|ultimo=Prandi|primeiro=Reginaldo|data=1998|editora=Bulzoni|outros=|local=Roma|oclc=889435897}}</ref><ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/1102368344|título=San Paolo : ritratto di una città|ultimo=Prandi|primeiro=Reginaldo|data=2017|editora=Odoya|outros=|editor-sobrenome=Barba|editor-nome=Bruno|local=Bologna|páginas=9-14|capitulo=Vivere a San Paulo|oclc=1102368344}}</ref><ref>{{citar periódico |titulo=Da africano a afro-brasiliano : etnia, identità, religione |data=2000 |acessodata=13 de abril de 2022 |jornal=Palaver. Cultura dell'Africa e della Diaspora |publicado= |ultimo=Prandi |primeiro=Reginaldo |pagina=77-80 |volume=10}}</ref>, alemão<ref>{{citar periódico |titulo=Kirche, Tempel, Terreiro : Die Dynamik des religiosen und kulturellen Wandels in Brasilien |data=2018 |acessodata=13 de abril de 2022 |jornal=Lettre International |número=123 |ultimo=Prandi |primeiro=Reginaldo |pagina=33-38}}</ref> e tcheco<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/1284973679|título=Ukradený déšť a jiné příběhy z Amazonie|ultimo=Prandi|primeiro=Reginaldo|data=2021|editora=Baobab|outros=|edicao=|local=Praga|oclc=1284973679}}</ref>.  


== Obras ==
Recebeu em 2018 o título de Professor Emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo <ref name=":6">{{citar web|url=https://jornal.usp.br/cultura/reginaldo-prandi-recebe-titulo-de-professor-emerito/|titulo=Reginaldo Prandi recebe título de Professor Emérito|data=30 de maio de 2018|acessodata=|publicado=Jornal da USP|ultimo=|primeiro=}}</ref><ref>{{Citar periódico|data=2018-06-04|titulo='Quem pede intervenção militar não sabe o que foi a ditadura', diz sociólogo|url=https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/06/quem-pede-intervencao-militar-nao-sabe-o-que-foi-a-ditadura-diz-sociologo.shtml|jornal=Folha de S.Paulo|lingua=pt-BR}}</ref>.


== Livros publicados ==
;Sociologia
;Sociologia
 
* ''Os candomblés de São Paulo: nova edição ampliada''. São Paulo, Arché, 2021
* ''Os mortos e os vivos.'' São Paulo, Três Estrelas, 2012
*''Ogum: caçador, agricultor, ferreiro, trabalhador, guerreiro e rei.'' Rio de Janeiro, Pallas, 2019
*''Os mortos e os vivos.'' São Paulo, Três Estrelas, 2012
* ''Segredos guardados''. São Paulo, Companhia das Letras, 2005
* ''Segredos guardados''. São Paulo, Companhia das Letras, 2005
* ''Encantaria brasileira.'' Rio de Janeiro, Pallas, 2001
* ''Encantaria brasileira.'' Rio de Janeiro, Pallas, 2001
Linha 46: Linha 49:
* ''Herdeiras do axé''. São Paulo, Hucitec, 1996
* ''Herdeiras do axé''. São Paulo, Hucitec, 1996
* ''Città In transe''. Roma, Edizione Acta, 1993
* ''Città In transe''. Roma, Edizione Acta, 1993
* ''[http://web.fflch.usp.br/sociologia/prandi/csplivro.pdf Os candomblés de São Paulo]''. São Paulo, Hucitec e Edusp, 1991
* ''Os candomblés de São Paulo''. São Paulo, Hucitec e Edusp, 1991
* ''Os favoritos degradados''. São Paulo, Loyola, 1982
* ''Os favoritos degradados''. São Paulo, Loyola, 1982
* ''Os futuros cientistas sociais.'' São Paulo, FFLCH/USP, 1980
* ''Os futuros cientistas sociais.'' São Paulo, FFLCH/USP, 1980
Linha 53: Linha 56:
* ''Católicos, protestantes, espíritas''. Em coautoria com Candido Procopio Ferreira de Camargo e outros. Petrópolis, Vozes, 1975
* ''Católicos, protestantes, espíritas''. Em coautoria com Candido Procopio Ferreira de Camargo e outros. Petrópolis, Vozes, 1975
* ''História de vida computacional.'' São Paulo, Editora Brasileira de Ciências/Cebrap, 1973
* ''História de vida computacional.'' São Paulo, Editora Brasileira de Ciências/Cebrap, 1973
;
 
;Mitologia afro-brasileira e indígena
;Mitologia afro-brasileira e indígena
* ''Contos e lendas da Amazônia''. São Paulo, Cia. das Letras, 2011
* ''Contos e lendas da Amazônia''. São Paulo, Cia. das Letras, 2011
Linha 62: Linha 65:
* ''Os príncipes do destino''. São Paulo, Cosac & Naify, 2001
* ''Os príncipes do destino''. São Paulo, Cosac & Naify, 2001
* ''Mitologia dos orixás.'' São Paulo, Companhia das Letras, 2001
* ''Mitologia dos orixás.'' São Paulo, Companhia das Letras, 2001
;
 
;
;Ficção
;Ficção
* ''Motivos e razões para matar e morrer.'' São Paulo, Companhia das Letras, 2022
* ''Aimó.'' São Paulo, Seguinte/Companhia das Letras, 2017
* ''Aimó.'' São Paulo, Seguinte/Companhia das Letras, 2017
* ''Feliz aniversário.'' São Paulo, Companhia das Letrinhas, 2010
* ''Feliz aniversário.'' São Paulo, Companhia das Letrinhas, 2010
Linha 82: Linha 85:
* 1997. Jabuti, indicado por A realidade social das religiões no Brasil
* 1997. Jabuti, indicado por A realidade social das religiões no Brasil


*
{{Referências}}
{{Referências}}


==Ligações externas==
== Ligações externas ==
*[http://web.fflch.usp.br/ds/prandi/ Página de Reginaldo Prandi] no site da [[FFLCH-USP]], com informações sobre os principais livros publicados.
*[http://reginaldoprandi.fflch.usp.br Página de Reginaldo Prandi] no site da [[FFLCH-USP]], com informações sobre os principais livros publicados.
*[https://scholar.google.com.br/citations?user=7nlOLaEAAAAJ&hl=pt-BR Citações de José Reginaldo Prandi, Professor Senior Livre Docente, Universidade de São Paulo. Sociologia da religião] no [[Google Acadêmico]].
*[https://scholar.google.com.br/citations?user=7nlOLaEAAAAJ&hl=pt-BR Citações de José Reginaldo Prandi]no [[Google Acadêmico]].
*[http://reginaldoprandi.fflch.usp.br Página oficial de Reginaldo Prandi], com textos, indicações bibliográficas completas e trechos de seus principais livros.
*[http://lattes.cnpq.br/2929349604845304 Currículo Lattes] de Reginaldo Prandi.
*[http://twitter.com/ReginaldoPrandi Perfil de Reginaldo Prandi] no Twitter.


[[Categoria:Professores da Universidade de São Paulo]]
[[Categoria:Professores da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo]]
[[Categoria:Alunos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo]]
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Edição atual tal como às 18h28min de 16 de abril de 2022

Reginaldo Prandi
Nome completo José Reginaldo Prandi
Nascimento 14 de maio de 1946 (78 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Potirendaba, SP
Nacionalidade Brasileiro
Alma mater Universidade de São Paulo
Profissão Sociólogo, Professor, Escritor
Prémios Prêmio Cátedra 10 Unesco - PUC-Rio (2017)

Prêmio Érico Vannucci Mendes – CNPq, SBPC e MinC (2001)

Prêmio Jabuti, quatro vezes indicado (1997, 2002, 2002, 2003)

Prêmio Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (2003, 2005)

Magnum opus Mitologia dos orixás
Outros Professor Emérito da USP (2018)
Página oficial
http://www.reginaldoprandi.fflch.usp.br

José Reginaldo Prandi (Potirendaba, 14 de maio de 1946) é um sociólogo, professor e escritor brasileiro[1][2].

Biografia

Prandi nasceu no interior de São Paulo numa família de origem italiana[3].

Tendo completado o ensino médio no Instituto de Educação "Monsenhor Gonçalves" em São José do Rio Preto, mudou-se em 1964 de Potirendaba para a cidade de São Paulo, iniciando o curso de medicina veterinária na USP, curso que abandonou ao completar o bacharelado em ciências sociais na Fundação Santo André em 1970. Iniciou, no ano seguinte, os estudos de pós-graduação em sociologia na USP (mestrado e doutorado).

Foi pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) desde sua fundação em 1969 até 1987[4] e professor da PUC-SP de 1972 até 1976. Em 1976 foi aprovado em concurso público para trabalhar como professor da USP, na Área de Sociologia do Departamento de Ciências Sociais, atual Departamento de Sociologia[5]. Aposentou-se em 2005, continuando o trabalho docente como professor colaborador e desde 2012 como professor sênior do mesmo departamento[6].

Tornou-se doutor em 1976 e livre-docente e 1989 em Sociologia[7] pela Universidade de São Paulo (USP), onde é professor titular desde 1993 do Departamento de Sociologia[8].

Em 1983 fez parte do grupo que fundou o Datafolha, instituto de pesquisa do jornal Folha de S.Paulo, tendo criado a metodologia usada até o presente pelo instituto[9][10].

Participou do Comitê de Ciências Sociais do CNPq (1997-2000), coordenou o Comitê de Sociologia da Capes (2001-2004) e foi membro do Comitê Acadêmico da Anpocs (1992-1996). É pesquisador do CNPq desde 1975, enquadrado no nível 1A a partir de 1996 e pesquisador Sênior desde março de 2020[6].

Trabalha principalmente na área de sociologia, com ênfase em sociologia da religião, atuando nos seguintes temas: religiões afro-brasileiras (candomblé e umbanda), catolicismo, espiritismo e pentecostalismo. Além de artigos e capítulos, é autor de mais de 30 livros, incluindo obras de sociologia, mitologia e ficção, gênero a que vem se dedicando desde 2003. Além dos textos publicados em português, parte de seus trabalhos está editada em inglês[11][12][13][14][15][16][17], espanhol[18][19], francês[20][21][22], italiano[23][24][25][26][27][28], alemão[29] e tcheco[30].

Recebeu em 2018 o título de Professor Emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo [31][32].

Livros publicados

Sociologia
  • Os candomblés de São Paulo: nova edição ampliada. São Paulo, Arché, 2021
  • Ogum: caçador, agricultor, ferreiro, trabalhador, guerreiro e rei. Rio de Janeiro, Pallas, 2019
  • Os mortos e os vivos. São Paulo, Três Estrelas, 2012
  • Segredos guardados. São Paulo, Companhia das Letras, 2005
  • Encantaria brasileira. Rio de Janeiro, Pallas, 2001
  • Um sopro do Espírito. São Paulo, Edusp, 1998
  • A realidade social das religiões no Brasil. Em coautoria com Antônio Flávio Pierucci. São Paulo, Hucitec, 1996
  • Herdeiras do axé. São Paulo, Hucitec, 1996
  • Città In transe. Roma, Edizione Acta, 1993
  • Os candomblés de São Paulo. São Paulo, Hucitec e Edusp, 1991
  • Os favoritos degradados. São Paulo, Loyola, 1982
  • Os futuros cientistas sociais. São Paulo, FFLCH/USP, 1980
  • O trabalhador por conta própria sob o capital. São Paulo, Símbolo, 1978
  • Catolicismo e família. São Paulo, Brasiliense e Cebrap, 1975
  • Católicos, protestantes, espíritas. Em coautoria com Candido Procopio Ferreira de Camargo e outros. Petrópolis, Vozes, 1975
  • História de vida computacional. São Paulo, Editora Brasileira de Ciências/Cebrap, 1973
Mitologia afro-brasileira e indígena
  • Contos e lendas da Amazônia. São Paulo, Cia. das Letras, 2011
  • Contos e lendas afro-brasileiros. São Paulo, Cia. das Letras, 2007
  • Oxumarê, o Arco-Íris. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 2004
  • Xangô, o Trovão. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 2003
  • Ifá, o Adivinho. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 2002
  • Os príncipes do destino. São Paulo, Cosac & Naify, 2001
  • Mitologia dos orixás. São Paulo, Companhia das Letras, 2001
Ficção
  • Motivos e razões para matar e morrer. São Paulo, Companhia das Letras, 2022
  • Aimó. São Paulo, Seguinte/Companhia das Letras, 2017
  • Feliz aniversário. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 2010
  • Jogo de escolhas. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 2009
  • Morte nos búzios. São Paulo, Companhia das Letras, 2006
  • Minha querida assombração. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 2003

Prêmios e títulos

  • 2017. Prêmio Cátedra 10 Unesco - PUC-Rio, por Aimó
  • 2005. Prêmio White Raves, da Internationale Jugendbibliotek München, por Xangô, o Trovão
  • 2005. Prêmio FNLIJ, menção livro altamente recomendado por Xangô, o Trovão
  • 2003. Prêmio FNLIJ, por Ifá, o Adivinho
  • 2003. Jabuti, indicado por Ifá, o Adivinho
  • 2002. Jabuti, indicado por Mitologia dos Orixás
  • 2002. Jabuti, indicado por Os Príncipes do Destino
  • 2001. Prêmio Érico Vannucci Mendes – CNPq, SBPC e MinC, pelo conjunto da obra
  • 1997. Jabuti, indicado por A realidade social das religiões no Brasil

Referências

  1. ↑ Companhia da Letras. Reginaldo Prandi (dados biográficos do autor).
  2. ↑ Marques, Raul (2017). A história de Potirendaba. São José do Rio Preto: Serifa. pp. 98–99 
  3. ↑ Ofício de registro civil de Potirendaba (29 de maio de 1946). «Talão de registro de nascimento de José Reginaldo Prandi». Consultado em 26 de fevereiro de 2022 
  4. ↑ Arribas, Célia da Graça (dezembro de 2013). «Os mortos e os vivos: uma introdução ao espiritismo». Horizontes Antropológicos. 19 (40): 466–470. ISSN 0104-7183. doi:10.1590/S0104-71832013000200020. Consultado em 9 de fevereiro de 2018. Arquivado do original em 20 de dezembro de 2010 
  5. ↑ Bastos, Elide Rugai; Abrucio, Fernando; Loureiro, Maria Rita; Rego, José Márcio (2006). Conversas com sociólogos brasileiros. São Paulo: Editora 34. pp. 291–311 
  6. ↑ 6,0 6,1 «Currículo Lattes». 5 de fevereiro de 2018. Consultado em 9 de fevereiro de 2018 
  7. ↑ Curriculum Vitae. José Reginaldo Prandi. FFLCH-USP
  8. ↑ Entrevista: Reginaldo Prandi estuda religiões afro-brasileiras. Pesquisador escreveu Mitologia dos Orixás, livro que reúne depoimentos de pais e mães de santo. Rede Globo. Por Flavio Lobo. Globo Universidade, 9 de janeiro de 2013.
  9. ↑ O livro da sociologia. São Paulo: Globo Livros. 2015. pp. 338–339 
  10. ↑ «Datafolha completa 30 anos como referência em pesquisas eleitorais». Folha de S. Paulo. 1 de maio de 2013. Consultado em 9 de fevereiro de 2018 
  11. ↑ Prandi, Reginaldo (dezembro de 2000). «African Gods in Contemporary Brazil: A Sociological Introduction to Candomblé Today». International Sociology (em English) (4): 641–663. ISSN 0268-5809. doi:10.1177/0268580900015004005. Consultado em 16 de abril de 2022 
  12. ↑ Prandi, Reginaldo (setembro de 2008). «Religions and Cultures: Religious Dynamics in Latin America». Social Compass (em English) (3): 264–274. ISSN 0037-7686. doi:10.1177/0037768608093689. Consultado em 16 de abril de 2022 
  13. ↑ Prandi, Reginaldo (fevereiro de 2004). «Afro-Brazilian Identity and Memory». Diogenes (em English) (1): 35–43. ISSN 0392-1921. doi:10.1177/0392192104041691. Consultado em 16 de abril de 2022 
  14. ↑ Prandi, Reginaldo (2008). «Axexê funeral rites in Brazil's òrìṣà religion : constitution, significance, and tendencies». In: Olupona, Jacob; Rey, Terry. Òrìşà devotion as world religion : the globalization of Yorùbá religious culture. Wisconsin: University of Wisconsin Press. pp. 437–448 
  15. ↑ Pierucci, Antônio Flávio; Prandi, Reginaldo (dezembro de 2000). «Religious Diversity in Brazil». International Sociology (4): 629–639. ISSN 0268-5809. doi:10.1177/0268580900015004004. Consultado em 16 de abril de 2022 
  16. ↑ Prandi, Reginaldo (2003). «Candomblé and Time : Concepts of Time, Knowing and Authority, from Africa to Afro-Brazilian Religious». Brazilian Review of Social Sciences. 1 (1): 7-22 
  17. ↑ Prandi, Reginaldo (2001). «Popular Expressions of Faith». In: O'Hanlon, Michael. Acts of Faith in Contemporary Brazil. Oxford: University of Oxford Press. pp. 21–25 
  18. ↑ Prandi, Reginaldo (1992). «Construcciones de espacios públicos de expressión en religiones populares». Sociedad y Religión. 9: 4-14 
  19. ↑ Prandi, Reginaldo (2008). «Corazón de Pombagira». In: Batalla, Juan; Barreto, Dany. Dueños de la encrucijada : estéticas de Exú y Pomba Gira en el Río de la Plata. Buenos Aires: Arte Brujo. pp. 100–112. OCLC 271196777 
  20. ↑ Prandi, Reginaldo (2001). Les princes du destin : contes de la mythologie afro-brésilienne. Paris: Éditions Présence africaine. ISBN 9782708708365. OCLC 933776331 
  21. ↑ Prandi, Reginaldo (2003). «Identité et mémoire afro-brésiliennes». Diogène (em français) (1). 38 páginas. ISSN 0419-1633. doi:10.3917/dio.201.0038. Consultado em 13 de abril de 2022 
  22. ↑ Prandi, Reginaldo (2004). «Sur le traces des Orixa: les religions africaines dans le Brésil actuel». Bastidiana (45-46): 181-206 
  23. ↑ Prandi, Reginaldo (2015). Mitologia degli Orixas : le divinità della natura dall’Africa al Brasile. Traduzido por Bruno Barba. Firenze: Editpress. OCLC 1103668247 
  24. ↑ Prandi, Reginaldo (2013). I prìncipi del destino : Storie tratte dalla mitologia afrobrasiliana. Roma: CISU. ISBN 978-8879755870 
  25. ↑ Prandi, Reginaldo (1993). Città in Transe. Roma: Edizione Acta 
  26. ↑ Prandi, Reginaldo (1998). Un soffio dello Spirito : il rinnovamento conservatore del cattolicesimo carismatico in Brasile. Roma: Bulzoni. OCLC 889435897 
  27. ↑ Prandi, Reginaldo (2017). «Vivere a San Paulo». In: Barba, Bruno. San Paolo : ritratto di una città. Bologna: Odoya. pp. 9–14. OCLC 1102368344 
  28. ↑ Prandi, Reginaldo (2000). «Da africano a afro-brasiliano : etnia, identità, religione». Palaver. Cultura dell'Africa e della Diaspora. 10: 77-80 
  29. ↑ Prandi, Reginaldo (2018). «Kirche, Tempel, Terreiro : Die Dynamik des religiosen und kulturellen Wandels in Brasilien». Lettre International (123): 33-38 
  30. ↑ Prandi, Reginaldo (2021). Ukradený déšť a jiné příběhy z Amazonie. Praga: Baobab. OCLC 1284973679 
  31. ↑ «Reginaldo Prandi recebe título de Professor Emérito». Jornal da USP. 30 de maio de 2018 
  32. ↑ «'Quem pede intervenção militar não sabe o que foi a ditadura', diz sociólogo». Folha de S.Paulo (em português). 4 de junho de 2018 

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