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'''Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos''' ([[Paraíba]], [[20 de abril]] de [[1884]] - [[Leopoldina]], [[Minas Gerais]], [[12 de novembro]] de [[1914]]), nascido no engenho de Pau d'Arco, precoce poeta [[Brasil|brasileiro]], compôs os primeiros versos aos 7 anos de idade. Em [[1907]] bacharelou-se na [[Faculdade de Direito do Recife]]. Dedicou-se ao magistério, transferindo-se para o [[Rio de Janeiro]]. Atacado de [[tuberculose]], procurou os bons ares de Minas Gerais, falecendo na cidade de Leopoldina, onde era diretor de um grupo escolar. Deixou um único livro, ''Eu'', acrescido, em edições póstumas, de outros poemas.

Augusto desenvolveu seu estilo em meio ao auge do período [[Parnasianismo|parnasiano]] brasileiro, do qual se destacou marcantemente ao fugir do lirismo lúdico e algumas vezes superficial dos grandes poetas de seu tempo para confeccionar versos de profunda reflexão sobre a natureza humana. Sua linguagem orgânica, muitas vezes cientificista e agressivamente crua, mas sempre com ritmados jogos de palavras, idéias, e rimas geniais, causava repulsa na crítica e no grande público da época. "Eu" somente apresentou grande vendagem anos após a sua morte.

[[categoria:Poetas]] [[categoria:Brasileiros]]