Madame de Polignac | |
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Retrato por Élisabeth Vigée-Lebrun, 1782 | |
Nome completo | Yolande Martine Gabrielle de Polastron |
Nascimento | 8 de setembro de 1749[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Paris, Predefinição:Country data Reino da França França |
Morte | 9 de dezembro de 1793 (44 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Viena, Áustria, Predefinição:Country data Sacro Império Romano-Germânico Sacro Império Romano-Germânico |
Nacionalidade | Predefinição:Country data Reino da França Francesa |
Progenitores | Mãe: Jeanne Charlotte Hérault Pai: Jean François Gabriel |
Cônjuge | Jules, 1.° Duque de Polignac |
Filho(a)(s) | Aglaé de Polignac Armand de Polignac Jules Auguste Armand Marie Camille de Polignac |
Ocupação | nobre e Governanta dos Filhos de França |
Casa Real | Polignac (por casamento) |
brasão da família Polignac | |
Religião | Catolicismo |
Yolande Martine Gabrielle de Polastron, também conhecida como Madame de Polignac (Paris, 8 de setembro de 1749 - Viena, 9 de dezembro de 1793), condessa e duquesa de Polignac, foi amiga, confidente e suposta amante da Rainha da França, Maria Antonieta.[1]
Biografia
Originária de uma família nobre mas sem grandes recursos financeiros, cresceu em Languedoc, junto da tia que eventualmente a pôs num convento exclusivo à aristocracia. Aos dezoito anos, casa com o conde Jules de Polignac, um jovem capitão do exército. Juntos, teriam quatro filhos:
- Aglaé de Polignac, duquesa de Guiche e de Gramont (Versalhes, 7 de maio de 1768 - Edimburgo, 30 de março de 1803);
- Armand Jules de Polignac, duque de Polignac (Versalhes, 17 de janeiro de 1771 - São Petersburgo, 30 de março de 1847);
- Jules Auguste de Polignac, príncipe de Polignac (Versalhes, 10 de novembro de 1780 - Saint Germain, 30 de março de 1847);
- Camille Henri Melchior, conde de Polignac (Versalhes, 27 de dezembro de 1781 - Fontainebleau, 2 de fevereiro de 1855).
Na Corte
Gabrielle foi apresentada à Rainha Maria Antonieta em 1775, durante um baile dado na casa da irmã do seu marido, Madame Diane de Polignac. A Rainha, encantada com o maravilhoso recital da condessa de Polignac, considera-a, de imediato, sua amiga.[2] Uma vez que os Polignac não possuíam meios económicos a fim de pagar a extravagante vida em Versalhes, Maria Antonieta conceder-lhes-á inúmeras pensões, cargos, títulos e favoritismos.[3] Oferece 800 mil libras como dote à filha de Gabrielle; em 1780 os condes de Polignac passam a ser duques de Polignac; em 1782 Gabrielle ocupa o lugar vago de Madame Guéménée como Governante dos Filhos de França; em 1786 o agora duque Jules de Polignac, Escudeiro da Casa da Rainha, receberá o cargo de Marechal de França, o cargo militar mais elevado. Também o dito amante de Gabrielle, o conde Vaudreuil, viria a beneficiar enormemente com a amizade entre a Rainha e a duquesa.
A duquesa de Polignac liderava o restrito grupo de amigos da Rainha, o que causava inveja por parte dos membros das grandes famílias como as Noailles, Rohan, Gontaut e os Coigny. Tanto os cortesãos como o povo, acusavam Maria Antonieta de favorecer a sumptuosa Polignac em detrimento da simples Princesa de Lamballe. Cartazes que apelidavam Gabrielle de Messalina ou de Popeia, circulavam por todo o país, acabando por denegrir toda a imagem de Versalhes.
Com os perturbantes levantamentos populares no início de 1789, os Polignac acabaram por deixar, inicialmente a pedido e depois ordenado pela Rainha, Versalhes. São uns dos primeiros aristocratas a emigrar, e com eles encontram-se o irmão do Rei e amigo dos Polignac, o conde de Artois, os príncipes de Condé, o conde de Vaudreuil, Besenval, Guines…
Gabrielle desenvolveu uma doença terminal enquanto vivia na Suíça, embora ela estivesse com problemas de saúde há vários anos. A duquesa morreu na Áustria em dezembro de 1793, aos quarenta e quatro anos, pouco depois de saber da execução de Maria Antonieta. Sua família simplesmente anunciou que ela havia morrido como resultado de desgosto e sofrimento, mas a maioria dos historiadores concluiu que ela morreu de câncer.[4]
Para trás, a duquesa de Polignac deixou uma família que se acabaria por ligar aos Grimaldi, aos Davydov, à Guerra da Sucessão e à Restauração.
Referências
- ↑ Lever, E. Marie-Antoinette: The Last Queen of France. [S.l.: s.n.] pp. 99–100
- ↑ Zweig, Stefan & Paul, E. (Editor) & Paul, C. (Translator) (1938). Marie Antoinette: The portrait of an average woman 1988 ed. London: Cassell Biographies. p. 122. ISBN 0-304-31476-5
- ↑ Cronin. Louis and Antoinette. [S.l.: s.n.] p. 132
- ↑ Wikipedia língua inglesa [Yolande de Polastron]
- RedirecionamentoPredefinição:fim
Precedido por Madame Guéménée |
Governante dos Filhos de França 1782 — 1789 |
Sucedido por Marquesa de Tourzel |