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Yoki

Yoki
Logotipo da Yoki.
Razão social Yoki Alimentos S/A
Atividade Alimentícia
Fundação 1990
Fundador(es) Yoshizo Kitano[1]
Sede São Bernardo do Campo, São Paulo, Brasil
Proprietário(s) General Mills
Pessoas-chave Mitsuo Matsunaga (CEO)[1]
Valor de mercado R$ 2 bilhões[1]
Faturamento R$ 1,1 bilhão (2011)[1]
Antecessora(s) Kitano S/A
Website oficial yoki.com.br

A Yoki (与喜?) é uma indústria alimentícia brasileira fundada em São Paulo em 1990. A empresa é a sucessora da Kitano, fundada em 1960, pelo imigrante japonês Yoshizo Kitano. Após a venda de parte das linhas da Kitano no fim da década de oitenta, a família Kitano inicia a Yoki, com um nome formado pelas iniciais de Yoshizo Kitano.[2] A Yoki produz alimentos prontos e semi-prontos, que incluem produtos à base de soja, sopas industrializadas, farinhas e farofa, salgadinhos, pipoca, dentre outros. Sua sede é localizada na cidade de São Bernardo do Campo, São Paulo.[3]

Desde 2012, a Yoki é de propriedade da empresa estadunidense de alimentos General Mills.[1]

História

1960-2009: Início com a Kitano S/A e criação de produtos pela Yoki

Durante a década de 1960, o imigrante japonês Yoshizo Kitano, que possuia um armazém em São Paulo e comercializava cereais, farináceos e especiarias a granel, passou a realizar vendas destes produtos já empacotados,[4][5] fundando a Kitano S/A.[6] Com isso, houve a expansão da Kitano e nos anos setenta, a empresa também passa a comercializar chás e na década de oitenta, sobremesas.[7]

Em 1989, a Kitano foi afetada pela crise econômica e vendeu a maior parte de suas operações para a Refinações de Milho Brasil, então fabricante da marca Maizena.[8] Dessa forma, a marca Kitano foi vendida junto com todas as linhas de chás, especiarias e sobremesas. A família Kitano, no entanto, manteve as linhas de cereais, farináceos e três fábricas.[9] Com o dinheiro da venda, reestruturou suas operações[8] e seis meses depois, criou a Yoki Alimentos S/A – nome formado pelas iniciais de Yoshizo Kitano[4] – comercializando inicialmente, cereais e derivados de farinha.[10]

Em 1996, a família Kitano compra novamente a marca Kitano, agregando-a ao portfólio de produtos da Yoki, totalizando cerca de oitenta produtos em seu catálogo.[7] Durante a década de noventa, a Yoki expande sua linha de produtos, com lançamentos de prontos e semi-prontos como sobremesas, refrescos em pó, temperos prontos, farofa, chás e sopas, além de tornar-se a marca pioneira no lançamento da pipoca de microondas, o que colocou-a na liderança da categoria.[5] Ao longo dos anos, mais marcas foram incorporadas como o Mais Vita, de produtos a base de soja, Yokitos, linha de salgadinhos de milho assados,[10] Tori, de alimentação para pássaros,[3] Lintea e Chef Line, entre outros.

2010-presente: Venda para General Mills e reestruturação

A partir de 2010, a Yoki passou a buscar um comprador para a empresa, devido a dificuldade de formar sucessores para seu comando. Havia uma cisão na direção, em razão dos desentendimentos entre as duas herdeiras do fundador.[8][4] Em maio de 2012, a Yoki foi vendida para a empresa estadunidense de alimentos General Mills, pelo valor estimado de R$2 bilhões de reais e também assumiu uma dívida de 200 milhões.[1][7]

Em julho de 2016, a Yoki fechou sua unidade na cidade de Marília, interior do Estado de São Paulo.[11]

Ver também

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 Vaz, Tatiana (24 de maio de 2012). «General Mills fecha compra de Yoki por R$ 2 bilhões». Grupo Abril. Exame. Consultado em 27 de janeiro de 2013 
  2. «Justiça de SP determina prisão de mulher de executivo morto». aquidauananews.com. Consultado em 5 de junho de 2012. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
  3. 3,0 3,1 Norberto, Rita (11 de setembro de 2000). «Yoki busca alta de 15% nas vendas». Diário do Grande ABC. Consultado em 22 de maio de 2022 
  4. 4,0 4,1 4,2 Vaz, Tatiana (6 de junho de 2012). «General Mills e Yoki: um negócio bilionário em meio a uma tragédia». Grupo Abril. Exame. Consultado em 22 de maio de 2022 
  5. 5,0 5,1 Guerchenzon, Yara (28 de julho de 2018). «Pioneira na versão da pipoca de micro-ondas, Yoki é líder isolada em duas categorias». Grupo Folha. Folha de São Paulo. Consultado em 22 de maio de 2022 
  6. «YOKI-ABIR». Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas. Consultado em 22 de maio de 2022 
  7. 7,0 7,1 7,2 «Relembre brasileiros que perderam controle de seus impérios». Terra. 26 de junho de 2012. Consultado em 22 de maio de 2022 
  8. 8,0 8,1 8,2 «Tragédia na Yoki». Editora Três. Isto é Dinheiro. 13 de junho de 2012. Consultado em 22 de maio de 2022 
  9. «Multinacional americana compra a Yoki». Gazeta do Povo. 24 de maio de 2012. Consultado em 22 de maio de 2022 
  10. 10,0 10,1 Scheller Fernando (20 de setembro de 2010). «A empresa familiar que é uma pedra no sapato das multis». O Estado de São Paulo. Consultado em 22 de maio de 2022 
  11. Yoki fecha fábrica em Marília e demite funcionários Visa Notícias - acessado em 21 de julho de 2016

Ligações externas

Predefinição:Empresas de alimentação no Brasil Predefinição:General Mills

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