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Willy Corrêa de Oliveira

Willy Corrêa de Oliveira
Informação geral
Nascimento 1938
Origem Recife
País  Brasil

Willy Corrêa de Oliveira (Recife, 1938) é um compositor brasileiro.

Biografia

Após um primeiro período de intensa produção como compositor de tendência neofolclorista, frequentou laboratórios de música eletroacústica na Europa e os Cursos de Férias de Música Nova em Darmstadt, na Alemanha, no início da década de 1960. Participou do Grupo Música Nova[1] e é um dos signatários do Manifesto Música Nova,[2] redigido por Rogério Duprat, em 1963. Apoiando Gilberto Mendes, é um dos fundadores do Festival Música Nova em Santos, que ocorreu anualmente desde 1962, com edições simultâneas em São Paulo (desde 1985) e Ribeirão Preto (desde 1991). Desde 2012 o Festival Música Nova "Gilberto Mendes" tem como sede a USP de Ribeirão Preto.

Aproximadamente de 1967 a 1972, no período da Ditadura Militar, trabalhou em publicidade na cidade de São Paulo. As agências foram a J.W. Thompson e a Mauro Salles Interamericana de Publicidade. Usou seus conhecimentos de música e cinema para dirigir o departamento de rádio e televisão na Salles.

A convite de Olivier Toni, seu ex-professor, lecionou composição e disciplinas teóricas, como linguagem e estruturação musicais, desde 1970, ano de sua fundação, no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde se aposentou.

Depois de um período de afastamento crítico da assim chamada vanguarda (em suas relações evidentes com os compositores de Darmstadt, tais como Stockhausen, Boulez e Nono) e do meio musical de concerto, priorizando atividades em grupos musicais de trabalhadores e sindicatos (como o Fundo de Greve do Sindicato dos Metalúrgicos em Santo André), retomou intensa atividade de compositor nos últimos anos.

Teve em 2006 a gravação de sua obra recente em Projeto da Petrobras, que publicou, em edição bilíngüe, incluindo-se dois álbuns de partituras: I – Caderno de Peças para Piano (144 p.), II – Caderno de Canções, para voz e piano (132 p.); um CD duplo com livro-encarte contendo ilustrações do artista plástico Enio Squeff (52 p.), gravado com os pianistas Caio Pagano, Lilian Tonela, Fernando Tominura, Isabel Kanji, Bruno Monteiro e Maurício de Bonis, e a soprano Caroline de Comi.

Na vida privada é ligado a esposa e aos filhos, também adora tomar sorvete e quando vai a Santos é obrigatório tomar um café na Cafeteria Floresta, na praça independência.

Lançou o livro Passagens pela Luzes no Asfalto Editora com lembranças de sua infância.

Referências

  1. José Miguel Wisnik. «Música Nova». Consultado em 21 de março de 2008. Arquivado do original em 15 de março de 2008 
  2. Latino América Música (2016). «Manifesto 1963» 

Ligações externas

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