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Walter Schellenberg

Walter Schellenberg
Nascimento 16 de janeiro de 1910[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Saarbrücken, Império Alemão
Morte 31 de março de 1952 (42 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Turim, Itália
Nacionalidade Alemão
Serviço militar
País Predefinição:Country data Alemanha Nazista
Serviço Flag of the Schutzstaffel.svg Schutzstaffel (SS)
Anos de serviço 1933–1945
Patente Brigadeführer da SS
Generalmajor da Polizei
Unidades Sicherheitsdienst
Comando Plenipotenciário Geral da Administração do Reich
Chefe do Serviço de Inteligência nazista
Conflitos Segunda Guerra Mundial
Condecorações Cruz de Ferro
Cruz de Mérito de Guerra

Walter Friedrich Schellenberg (Saarbrücken, 16 de janeiro de 1910Turim, 31 de março de 1952) foi um oficial nazista da SS que dirigiu a inteligência alemã antes e durante a Segunda Guerra Mundial.

Nascido na Alemanha, Schellenberg mudou-se com a família para Luxemburgo após a ocupação francesa do Sarre após a I Guerra Mundial e a crise econômica que se seguiu na República de Weimar. Retornando à Alemanha anos depois para cursar a universidade, começou estudando medicina mas acabou por se formar em Direito. Após a formatura, Schelleberg entrou para a SS e começou a trabalhar no setor de contra-inteligência da organização em maio de 1933.

Na SS ele conheceu Reinhard Heydrich e através dele tornou-se assistente pessoal de Heinrich Himmler de 1939 a 1942 e sub-chefe do escritório central de segurança do Reich. Quando Himmler lhe entregou o cargo de plenipotenciário geral da administração do Reich, Schellenbeg passou a ter grande influência dentro dos meandros da Alemanha nazista.

Durante a guerra ele foi o responsável por toda sorte de incidentes de espionagem, criando armadilhas e subterfúgios de todos os tipos em prol da espionagem alemã, planejando e realizando a captura de oficiais ingleses na Holanda que desbaratou uma rede de espiões antinazistas nos países ocupados, fazendo uma lista de 2300 britânicos destinados à prisão ou morte após a invasão nazista das Ilhas Britânicas, viajando a Portugal para convencer o Duque de Windsor a trabalhar para os alemães e perseguindo um círculo de espiões soviéticos infiltrados na Europa ocupada. Promovido a SS Brigadeführer, Schellenberg foi o planejador e principal operador de missões na Irlanda neutra e amigo de Wilhelm Canaris, chefe da Abwehr, o serviço de inteligência militar alemã. Substituiu Canaris que seria executado ao fim da guerra por Adolf Hitler acusado de traição e de pertencer a resistência alemã.

Ao final da guerra, Schellenberg convenceu Himmler a entabular conversações de paz em separado com americanos e ingleses através do Conde Bernadotte e foi pessoalmente à Suécia em abril para arranjar o encontro. Ele se encontrava na Dinamarca tentando negociar sua própria rendição quando foi preso pelos ingleses em junho de 1945.

Durante o Julgamento de Nuremberg, Walter Schellenberg testemunhou contra os réus nazistas de primeiro escalão, mas em 1949, em seu próprio julgamento, foi condenado a seis anos de prisão, durante os quais escreveu suas memórias. Solto devido a seu estado de saúde com graves problemas no fígado em 1951, mudou-se para a Suíça e em seguida para Portugal, onde mudou de nome e viria a morrer de câncer no ano seguinte.

Publicado em Portugal pela Editora Ulisseia,o livro "A confissão do silêncio", na Colecção "Documentos do tempo presente", escrito por Walter Schellenberg.

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