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Vilar de Maçada

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Vilar de Maçada
Vilar de Maçada
Localização
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<div style="font-size: 90%; line-height: 110%; position: relative; top: -1.5em; width: 6em; Erro de expressão: Operador < inesperado.">Vilar de Maçada
Localização de Vilar de Maçada em Portugal
Coordenadas 41° 19' 35" N 7° 33' 31" O
Região Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Região
Município Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Concelho
Administração
Tipo Junta de freguesia
Presidente Fernando Gerardo Alves de Sousa (PS)
Características geográficas
Área total 20,2 km²
População total (2011) 915 hab.
Densidade 45,3 hab./km²
Código postal 5070-576
Outras informações
Orago Nossa Senhora da Assunção

Senhor Jesus da Capelinha e Santa Bárbara

Vilar de Maçada é uma freguesia portuguesa do município de Alijó, com 20,2 km² de área e 915 habitantes (2011). A sua densidade populacional é 45,3 hab/km².

A freguesia tem sede na povoação homónima de Vilar de Maçada que foi elevada à categoria de vila em 1993.[1]

Pertencente a Vila Real até às Reformas Liberais, em 1834 foi desanexada daquele e elevada a vila e sede de concelho, estatuto que manteve até 1853. Era constituído pelas freguesias de Ribalonga, Vila Verde, Vilar de Maçada, Parada de Pinhão, São Lourenço de Ribapinhão e Torre do Pinhão. Em 1849 tinha 5669 habitantes. Com a extinção do concelho de Vilar de Maçada, as suas freguesias passaram para o concelho de Alijó; em 1855, três delas (as de Pinhão) foram transferidas para o concelho de Sabrosa. Uma curiosidade deveras interessante é que é das poucas localidades portuguesas aonde existe um grande foco no desporto de Cuspir Caroços de Azeitona, sendo que o regente campeão mundial é da mesma localidade.

População

Número de habitantes [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1.771 1.828 1.879 2.099 1.747 1.646 1.858 2.084 2.241 2.110 1.620 1.598 1.250 1.236 915

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)

Distribuição da População por Grupos Etários em 2001 e 2011
Idade 0-14 15-24 25-64 > 65 0-14 15-24 25-64 > 65
2001 160 204 603 269 12,9% 16,5% 48,8% 21,8%
2011 88 86 462 279 9,6% 9,4% 50,5% 30,5%

História

A Vila de Vilar de Maçada, situada na margem esquerda do rio Pinhão, era já propriedade da Coroa em 1198.

Sendo pela primeira vez mencionada num documento de 1189, a freguesia de Vilar de Maçada é, a partir das Inquirições de 1220, alvo de múltiplas referências documentais.[3]

0 foral de D. Afonso III data de 2 Maio de 1253. Em 1834 Vilar de Maçada torna-se sede de um pequeno concelho que seria extinto por decreto de 31 de Dezembro de 1853.[3]

A Ordem de Malta deteve aqui significativos bens. Razão pela qual o brasão de armas da freguesia ostenta, em chefe, a cruz oitavada daquela importante e antiquíssima Ordem Religiosa e Militar[4].

Consta nesta povoação que antigamente, altura de prosperidade do rei, Vilar de Maçada tinha o nome de “Vilar de Nossa Senhora da Assunção” e num período em que Portugal andava em guerra com Castela, um fidalgo mouro, ao serviço de D. João I, armado de uma maça, matou um soldado castelhano que se preparava para assassinar traiçoeiramente o rei. Em recompensa por esse feito tão corajoso, o rei deu as terras ao mouro, passando estas a chamarem-se de Vilar de Maçada.

Porém, os vestígios pré-históricos, como um sarcófago, os castros que posteriormente foram romanizados, onde foram encontradas lápides consagradas aos deuses romanos, entre as quais uma muito importante, consagrada ao deus Júpiter, são indícios mais do que evidentes da sua humanização de longos séculos.

Figuras Ilustres

Agricultura

A principal cultura produzida nos seus solos, é a vitivinicultura. Aqui são feitos e produzidos principalmente vinhos Tintos e também vinhos brancos de mesa de uma superior qualidade.

Religião

O orago desta Vila é Nossa Senhora da Assunção[3] e os padroeiros são o Senhor Jesus da Capelinha e Santa Bárbara cuja festa em sua honra se realiza anualmente no segundo domingo do mês de Julho.

No que respeita ao património religioso, existe a igreja matriz, do século XVII (1753), com uma só nave, um altar-mor e quatro altares laterais, todos em talha dourada. O tecto é em madeira, apainelado e com diversas pinturas sagradas a óleo.

Possui ainda um Santuário (de Santa Bárbara e do Senhor Jesus da Capelinha), várias capelas, castros de Vilar de Maçada e Francelos, casas brasonadas de antigas famílias fidalgas como são o caso dos Pizarro Portocarrero, dos Pinto Pizarro, Pinto de Mesquita e Pinto Pimentel, edifício do Centro de Dia, marco Pombalino, fonte pública e lavadouros, alminhas e várias quintas circundantes.

Gastronomia

Cabrito assado com arroz de forno, tripas, raia frita ou cozida, favas estufadas com carne de porco, arroz de carne, linguiça, salpicão e vinhos finos e de mesa.

Artesanato

Rendas e bordados, ferrador.

Coletividades

Centro Social, Recreativo e Cultural de Vilar de Maçada; Grupo Artístico e Cultural de Vilar de Maçada; MARCHA VIVA - Associação; "OS CHARRUAS" - Grupo de Bombos; Associação Juvenil Sócio-Cultural de Cabeda; Fábrica da Igreja Paroquial de Vilar de Maçada; Associação para o Desenvolvimento Comunitário de Vilar de Maçada; Associação das Vindimadeiras do Douro; Jô

Povoações

  • Vilar de Maçada
  • Cabeda
  • Francelos
  • Sanradela

Referências

  1. Diário da República n.º 153/1993, Série I-A de 1993-07-02, páginas 3638 - 3638
  2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  3. 3,0 3,1 3,2 «Paróquia de Vilar de Maçada». Arquivo Distrital de Vila Real. Consultado em 26 de março de 2016 
  4. PINHO, António Brandão de (2017). A Cruz da Ordem de Malta nos Brasões Autárquicos Portugueses. Lisboa: Chiado Editora. 426 páginas. Consultado em 28 de agosto de 2017 
  5. Reis, Luciano (janeiro de 2005). Divas do Teatro português. Lisboa: Sete Caminhos. p. 24. ISBN 989-602-033-7 
  6. Teatro Diogo Bernardes (PDF). Ponte de Lima: Arquivo de Ponte de Lima e Câmara Municipal de Ponte de Lima. 4 de março de 1999. p. 12 (pdf p.14). Consultado em 26 de março de 2016. Arquivado do original (PDF) em 26 de março de 2016 

Ligações externas


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