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Bairro do Brasil | ||
Localização | ||
Município | Porto Alegre | |
Características geográficas | ||
Área total | 35 hectares | |
População total | 1,467 hab (2 000) 747 homens 720 mulheres hab. | |
Densidade | 42 hab/ha hab./km² | |
Outras informações | ||
Taxa de crescimento | (+) 0,4% (de 1991 a 2000) | |
Domicílios | 446 | |
Rendimento médio mensal | 11,96 salários mínimos |
Vila Conceição é um bairro nobre da zona sul da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. Foi criado pela Lei 2022 de 7 de dezembro de 1959.
Um dos bairros que possuem margens às orla do Guaíba, a Vila Conceição abriga a Praia do Cachimbo.
História[1]
A Vila Conceição está situada em uma elevação, próxima do Morro do Osso e às margens do Guaíba. O loteamento do bairro e de sua região se iniciou quando da conclusão da avenida Wenceslau Escobar, por volta de 1932. Antes disso, o bairro era considerado parte do bairro Tristeza, e sua área era ocupada por uma chácara de propriedade de José da Silva Guimarães.
José da Silva Guimarães, o Seu Tristeza, idealizou o loteamento e assim chamou arquitetos franceses para desenharem as ruas, fundando, em 1921, o loteamento Vila Conceição, que hoje engloba o bairro Vila Conceição e o Sétimo Céu, o último, constituindo-se em uma região do bairro Tristeza que se parece mais com a Vila Conceição. Desde a sua fundação até meados de 1975, quando não existiam estradas de fácil acesso para as praias fora de Porto Alegre, o local era um balneário com casas de alto-padrão para fim-de-semana e balneário. Normalmente, os moradores das ruas Duque de Caxias e Coronel Fernando Machado, no Centro Histórico da cidade, bem como dos bairros Independência e Moinhos de Vento, e do outrora nobre entorno do parque da Redenção, tinham residências de fim-de-semana e balneário na Vila Conceição, Sétimo Céu, Vila Assunção, Pedra Redonda e nas primeiras duas quadras do bairro Tristeza mais próximas ao lago Guaíba. Mais tarde, alguns dos proprietários das casas vieram a se mudar definitivamente para a região.
Há uma parte do bairro Tristeza, o Sétimo Céu, que embora pertença oficialmente à Tristeza, é mais parecido, devido a sua característica topografia, e compartilha mais laços históricos com o bairro Vila Conceição, em função do Sétimo Céu e da Vila Conceição terem sido fundados como o loteamento Vila Conceição. As vias que englobam o Sétimo Céu são as ruas Professor Xavier Simões, Professor Padre Gomes, Coronel Gomes de Carvalho, Professor Antônio d'Ávila - que são muito longas -, e as ruas Professor Padre Werner e Professor Pereira Coelho, bem como a praça Tito Tajes.
Os moradores do Sétimo Céu, por iniciativa da moradora Teresinha Miracy Canini Ávila, reconhecida pintora, artista plástica, escritora, cronista, contista e poetisa cujo nome artístico é Tenini,[2] fundaram uma associação de moradores própria, em 1996, a Associação dos Moradores do Sétimo Céu.[3]
Características atuais
A localidade, situada entre os bairros Tristeza e Pedra Redonda, é muito admirada por sua linda vista para o lago Guaíba.
Menor bairro de Porto Alegre, a Vila Conceição é totalmente residencial. Suas casas, muitas em terrenos desnivelados, estão localizadas em ruas estreitas, curvas e arborizadas, sendo algumas das residências debruçadas sobre o lago Guaíba. O local é habitado por cidadãos de classe média alta à alta alta, sendo alguns oriundos das antigas famílias que primeiro se instalaram no bairro.
Pontos de referência
- Áreas verdes
- Praça Hercílio Ignácio Domingues
- Praça Paraíso
- Praça Professora Zilda Wilhelm Coelho
Limites atuais
Margem do lago Guaíba, da embocadura da Rua Padre João Batista Reus até encontrar a embocadura da Rua Professor Emílio Meier; desta, até a Avenida Coronel Marcos; desta, até o termo da Avenida Wenceslau Escobar; por esta, em direção sul-norte, até encontrar novamente a Rua Padre João Batista Réus; desta, até embocadura com o lago Guaíba.
Moradores ilustres
- João Goulart, presidente do Brasil de 1961 a 1964;
Referências
Referências bibliográficas
- SANHUDO, Ary Veiga. Porto Alegre: Crônicas da minha cidade. vol. 2. Porto Alegre: Ed. Movimento/ Instituto Estadual do Livro, 1975. p. 186-187
- Dados do censo/IBGE 2000