Ultramen | |
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Informação geral | |
Origem | Porto Alegre, RS |
País | Brasil |
Gênero(s) | Rock, funk, rap, heavy metal, samba-rock, soul, hip hop, reggae, hardcore punk, ragga |
Período em atividade | 1991 - 2008 2013 - atualmente |
Gravadora(s) | Rocklt!, Universal, Sum, Antídoto, HBB |
Afiliação(ões) | DeFalla, Da Guedes, Comunidade Nin-Jitsu, Papas da Língua, O Rappa, Marcelo D2, Planet Hemp, Black Alien |
Integrantes | Tonho Crocco Pedro Porto Malásia DJ Anderson Zé Darcy Leonardo Boff Chico Paixão |
Ex-integrantes | Perú Alexandre Guri Marcito Júlio Porto |
Página oficial | www.ultramen.com.br |
Ultramen é uma banda brasileira formada em Porto Alegre[1] em 1991. A banda mistura vários ritmos, como rock, funk, rap, samba-rock, soul e reggae de maneira única, em um estilo muito particular e difícil de rotular. Sua formação atual conta com Tonho Crocco (vocal), Chico Paixão (guitarra), Pedro Porto (baixo), Zé Darcy (bateria), Malásia (percussão), DJ Anderson (toca-discos), e Leonardo Boff (teclados).
História
A banda iniciou suas atividades em Porto Alegre no ano de 1991 a partir da reunião de dois colegas da faculdade de Biologia da UFRGS, o baixista Pedro Porto e o baterista Zé Darcy. A ideia inicial era misturar som pesado com balanço black e vocais rap. O primeiro ensaio foi feito com o guitarrista Zê, o qual foi logo substituído por Júlio Porto (irmão de Pedro), que já tocavam juntos na extinta banda Garagem Hermética. Essa formação chegou a gravar uma demo com duas músicas, com Zé Darcy na composição das letras e fazendo também vocais e scratches. A partir de um anúncio colocado pela banda na rádio Ipanema FM, Tonho Crocco apareceu para ocupar a vaga de vocalista. Na sequência, entraram o percussionista Malásia, que tocava com Zé na também extinta Corporação Brand, e o saxofonista Perú. Essa formação fez os primeiros shows em Porto Alegre e interior do Estado, com destaque para o primeiro de todos (1991) na beira da praia em Ipanema, o qual foi interrompido nas primeiras músicas devido à má recepção por parte dos organizadores do evento em relação à prática, muito comum na época, do mosh/stage diving. Também foi como sexteto que a Ultramen gravou as duas fitas-demo oficiais: Ultramen (1991) e Sem Piedade (1992). Através desses shows e divulgação das demos, a banda começou a se firmar como uma das principais bandas da cena porto-alegrense e gaúcha, chamando atenção a nível nacional, sendo convidada a participar de festivais como o Superdemo (Rio de Janeiro e Curitiba, 1995) e shows em outros estados, como Santa Catarina, Espírito Santo e Bahia. Em 1996, o saxofonista Perú deixa a banda e, em seguida, vai para Londres, onde vive até hoje. Em 1997, por ocasião das gravações do seu disco de estreia, entra Marcito, a princípio apenas uma participação. Mais ou menos nessa fase, outras influências começaram a aparecer com força na mistura musical do grupo, como a música brasileira e o reggae.
Em 1997, o grupo entra nos estúdios da ISAEC, em Porto Alegre, e grava seu primeiro álbum. Sete anos após sua criação, em 1998, lança o álbum homônimo, conhecido pela capa da "motinho", em parceria com a gravadora Rocklt!, do ex-guitarrista da Legião Urbana, Dado Villa-Lobos. As músicas "Bico de Luz" e "Vou a Mais de Cem" foram registradas em videoclipes e fizeram sucesso país afora, o que rendeu ao conjunto shows por todo Brasil.
Em 2000, é lançado Olelê, gravado em um sítio na cidade de Morungava e masterizado no Rio de Janeiro, com inúmeras canções sendo executadas nas rádios gaúchas e brasileiras, como "Preserve", "A Estrada Perdida", "General" e "Dívida", esta última regravada e interpretada por outros artistas brasileiros como Sambô e Thiaguinho e registrada em videoclipe produzido por Cláudio Veríssimo. Na época, a banda atinge um patamar alto de apresentações em shows e programas de rádio e TV e o guitarrista Júlio Porto resolve sair. Em seu lugar entra Alexandre Guri.
Em 2001, a rádio Atlântida FM distribui uma edição limitada do CD A Era do Rádio ao Vivo, que inclui performances ao vivo em estúdio e no extinto bar Manara em Porto Alegre.
Em 2002 a banda lança O Incrível Caso da Música Que Encolheu e Outras Histórias, produzido em São Paulo por Daniel Ganjaman, com as conhecidas "Santo Forte", "Alto e Distante Daqui" e "Máquina do Tempo". Dois anos depois, o guitarrista Alexandre Guri deixa a banda para morar no exterior e Júlio Porto assume novamente seu antigo posto.
Em 2005, é lançado o CD/DVD Acústico MTV: Bandas Gaúchas, em que a banda divide o palco com Bidê ou Balde, Cachorro Grande e Wander Wildner.
Um ano depois, a banda lança mais um álbum de estúdio, Capa Preta (2006), contendo as faixas Tubarãozinho, que rende mais um videoclipe produzido por Cláudio Veríssimo e É Proibido, ambas faixas com grande execução na mídia.
Em 2008, a banda anuncia uma parada por tempo indeterminado. Em 7 de março de 2013, a banda se apresentou no Opinião, em Porto Alegre, mesmo local onde realizaram uma das últimas apresentações em 2008, que rendeu o CD/DVD Máquina do Tempo, lançado em 2016 pelo selo Hearts Bleed Blue. Desde o retorno às atividades em 2013, a banda continua se apresentando nos palcos gaúchos, sem a presença do percussionista Marcito, que deixou o grupo em 2015, e com as guitarras ao comando de Chico Paixão, conhecido por seus trabalhos com a Funkalister e bandas de rock/black music. A banda fez muito sucesso com a música "Canto Alegretense" versão em hip hop que traz a participação do cantor Neto Fagundes.
Em 2018, a banda lança seu quinto álbum de estúdio, Tente Enxergar, seguindo com aquela mistura de ritmos e faixas como "Felicidade Espacial", "Pineal" e "O Chaveiro".[2]
Discografia
Álbuns de estúdio
- (1998) Ultramen
- (2000) Olelê
- (2002) O Incrível Caso da Música Que Encolheu e Outras Histórias
- (2006) Capa Preta
- (2018) Tente Enxergar
DVDs ao vivo
- (2005) Acústico MTV: Bandas Gaúchas (com Bidê ou Balde, Cachorro Grande e Wander Wildner)
- (2016) Máquina do Tempo
Integrantes
Formação atual
- Tonho Crocco: vocal
- DJ Anderson: toca-discos
- Leonardo Boff: teclados
- Malásia: percussão
- Pedro Porto: baixo
- Zé Darcy: bateria
- Chico Paixão: guitarra
Ex-integrantes
- Alexandre Guri: guitarra
- Jorge Foques: teclados
- Júlio Porto: guitarra
- Marcito: percussão
- Peru: sax
Prêmios e indicações
Prêmio Açorianos
Ano | Categoria | Indicação | Resultado |
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1997[3] | Grupo Musical | Ultramen | Predefinição:Nom |
1998[4] | Disco de Rock, Pop ou Blues | Ultramen | Predefinição:Nom |
Espetáculo | Ultramen | Predefinição:Nom | |
1999[5] | Grupo de Pop/Rock | Ultramen | Predefinição:Won |
2000[6] | Grupo de Pop/Rock | Ultramen | Predefinição:Won |
Disco de Pop/Rock | Olelê | Predefinição:Won | |
Música ou Canção | Peleia | Predefinição:Won | |
2004[7] | Grupo do Ano | Ultramen | Predefinição:Nom |
2006[8] | Disco de Pop | Capa Preta | Predefinição:Won |
Referências
- ↑ Ultramen no Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira
- ↑ Radio Rock (30 de outubro de 2019). «Ultramen faz show único em São Paulo». Consultado em 27 de março de 2020
- ↑ Prefeitura Municipal de Porto Alegre. «Indicados ao Prêmio Açorianos de Música - 1997». Consultado em 17 de abril de 2018
- ↑ Prefeitura Municipal de Porto Alegre. «Indicados ao Prêmio Açorianos de Música - 1998». Consultado em 17 de abril de 2018
- ↑ Prefeitura Municipal de Porto Alegre. «Vencedores do Prêmio Açorianos de Música - 1999». Consultado em 16 de abril de 2018
- ↑ Prefeitura Municipal de Porto Alegre. «Vencedores do Prêmio Açorianos de Música - 2000». Consultado em 18 de abril de 2018
- ↑ Prefeitura Municipal de Porto Alegre. «Indicados ao Prêmio Açorianos de Música - 2004». Consultado em 2 de maio de 2018
- ↑ Prefeitura Municipal de Porto Alegre. «Vencedores do Prêmio Açorianos de Música - 2006». Consultado em 2 de maio de 2018