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Tuna Académica de Lisboa

Disambig grey.svg Nota: Para actual Tuna Académica de Lisboa, veja Tuna Académica de Lisboa (1997).

Predefinição:Info/Orquestra A Tuna Académica de Lisboa (TAL) é uma tuna masculina histórica, fundada em Lisboa a 13 de Maio de 1895. Esta tuna serviu de inspiração à actual Tuna Académica de Lisboa, fundada em 1997.

História

A Tuna Académica de Lisboa em 1896, no ano seguinte à sua formação.

O interesse pelas tunas em Portugal, que originou a formação dos primeiros agrupamentos, desenvolveu-se após visitas de tunas espanholas. A visita a Portugal da Tuna de Santiago de Compostela, em 1888, com espectáculos em Coimbra, Porto e Lisboa, foi particularmente importante, desencadeando uma espécie de euforia em relação a esses grupos musicais. Inspirados e impressionados com os movimentos e actuações da tuna compostelana, formou-se logo a primeira tuna portuguesa, a Estudantina de Coimbra posteriormente denominada Tuna Académica da Universidade de Coimbra, que começou logo ela própria percorrendo o país, aumentando a popularidade das tunas, e originando o estabelecimento de novos agrupamentos musicais. Foi neste contexto que em 1891 formou-se a Tuna Académica do Porto e, em 1895, a Tuna Académica de Lisboa.Predefinição:Harvref

A tuna foi fundada a 13 de Maio de 1895, sendo inicialmente dirigida por Ilídio Amado, então estudante de Medicina, considerado um músico de qualidade, igualmente compositor de alguns dos temas tocados pela tuna. Na edição desse dia, o Diario Illustrado dá conta na primeira página de um espectáculo académico no Teatro D. Amélia, em benefício da Caixa de Socorros a Estudantes Pobres, com a presença da família real, na qual decorria a instalação da Tuna Académica de Lisboa, sob a protecção da rainha D. Amélia de Orleães. A tuna actuaria na segunda e terceira parte do espectáculo, interpretando vários temas, entre os quais alguns da autoria de Ilídio Amado.[1] No dia seguinte, o mesmo periódico dava conta do "indescritível entusiasmo" com que a tuna fora recebida pelo público, e os "retumbantes aplausos" recebidos durante a execução do hino académico, e demais trechos.[2]

A tuna era então composta por estudantes de várias escolas da capital portuguesa, actuando com bastante sucesso em festas de caridade e palcos de teatro, destacando-se logo na festa dos estudantes de 1896, realizada no Teatro São Carlos.Predefinição:Harvref A tuna esteve inicialmente instalada no Palácio do Marquês de Tancos, na Costa do Castelo.Predefinição:Harvref

Em Abril de 1897, quando visita a sua congénere coimbrã, a Tuna Académica da Universidade de Coimbra, compunha-se de 70 executantes, sendo acompanhada na ocasião por um grupo de duzentos estudantes de Lisboa.Predefinição:Harvref

Tuna Académica de Lisboa no almoço comemorativo do seu 31º aniversário, a 13 de Maio de 1926.

Em 1906, a TAL visitou Madrid, participando de uma velada no Teatro Central da capital espanhola, juntamente com a Tuna Madrileña, da Universidad Central, onde cantou fados, com vários encores de peças apresentadas.[3]

Em Abril de 1910, participa das comemorações do centenário do nascimento de Alexandre Herculano, na Sociedade de Geografia de Lisboa, com a presença do Rei D. Manuel II, executando a marcha triunfal de abertura das comemorações, assim como um concerto, sob direcção de Eduardo Pavia de Magalhães.Predefinição:Harvref

Em 1945, por ocasião do seu cinquentenário, foi representada no Teatro Politeama a peça "Rei Morto, El-Rei Posto", fantasia dramática e cómica constituída por prólogo, um acto e quatro quadros da autoria de "Três Esculápios", com música de Vasco de Macedo. [4]

Referências

  1. Diario Illustrado, nº 7951, 13 de Maio de 1895, p. 1 e 3
  2. "A Festa dos Estudantes" in Diario Illustrado, nº 7952, 14 de Maio de 1895, p. 2
  3. MVNDI, TVNAE. «Tunaemundi.com». tunaemundi.com (em español). Consultado em 16 de Outubro de 2017. Aparece un dato breve en un artículo de 1906 que señala que la Tuna Académica Portuguesa (en referencia a la Tuna Académica de Lisboa) durante su visita a Madrid, actuó junto a la Tuna Madrileña (de la Universidad Central) en una velada celebrada en el Teatro Central donde cantó fados y hubo de repetir varias piezas (Actualidades. 1906 [lamentablemente la fuente, recorte de revista procedente de una subasta, no permitió determinar el día exacto de su publicación].) 
  4. «"Rei morto, el-rei posto" - Arquivo Nacional da Torre do Tombo - DigitArq». digitarq.arquivos.pt (em português). Consultado em 18 de Outubro de 2017 

Bibliografia

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