Equipe Corinthians Campeonato Paulista de 1930. Da esquerda para a direita (Em pé): Tuffy, Nerino Gallanti, Grané, Guimarães, Del Debbio e Munhoz. (Agachados): Filó, Neco,Peres, Rato e De Maria | ||
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Tuffy Neujm ou Tuffy Neugen | |
Data de nasc. | 17 de outubro de 1898[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] | |
Local de nasc. | Santos (SP), Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Falecido em | 4 de dezembro de 1935 (1924 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] | |
Local da morte | (São Paulo (SP), Brasil | |
Apelido | Tuffy, Satanás[1] | |
Informações profissionais | ||
Posição | goleiro | |
Clubes de juventude | ||
1917–1919 | AA das Palmeiras | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1919–1920 1920–1922 1922–1925 1925–1926 1926–1928 1928–1931 |
Pelotas-RS Santos Sírio Palestras Italia Santos Corinthians |
Predefinição:071[2] |
Seleção nacional | ||
1925 | Brasil | Predefinição:02 Predefinição:0(0) |
Tuffy Neujm ou Tuffy Neugen (Santos, 17 de outubro de 1898 — São Paulo, 4 de dezembro de 1935) foi um futebolista brasileiro.[3]
Carreira
Natural de Santos, Tuffy começou na Associação Athlética das Palmeiras, em 1917. Em 1919, jogou pelo Pelotas do RS. Em 1920, retornou a sua cidade natal e foi jogar pelo Santos Futebol Clube onde ficou dois anos. De 1922 a 1925 jogou pelo Sírio, e no final de 1925 fez duas partidas pelo Palestra Itália. Em 1926 retornou para o Santos Futebol Clube para mais duas temporadas. Somente em 1928 chegou ao clube que mais marcaria sua longa carreira, o Corinthians. Goleiro tricampeão paulista de 1928 a 1930, jogou no Corinthians entre 1928 e 1931, com o retrospecto de 71 jogos, sendo eles 48 vitórias, 11 empates e 12 derrotas. Tuffy também foi campeão da Taça dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo pelo Corinthians em 1930, contra o Vasco da Gama.[4][5]
Personagem pitoresco, Tuffy recebeu o apelido de "Satanás". Vestia-se de traje preto e ostentava grandes costeletas que contribuíam para sua figura singular.[1][5]
Protagonizou histórias incomuns, como a vez em que teria pedido emprestado um chapéu para que com ele defendesse um pênalti cobrado pelo jogador bugrino Lolico, mas teria deixado a bola entrar no gol inadvertidamente, embora tenha se destacado como exímio defensor de pênaltis; ou quando foi impedido de seguir sua carreira na A. A. Palmeiras no ano de 1918, pois se suspeitava de que tivesse recebido suborno numa partida contra o Corinthians.
Tuffy teve uma vitoriosa passagem pelo Operário Ferroviário Esporte Clube, o Fantasma, entre 1917 e 1923. Após incríveis defesas, Tuffy devolvia a bola para os atacantes adversários, como provocação.
Morte
Morreu em 4 de dezembro de 1935, vítima de uma pneumonia dupla. O corpo foi enterrado no Cemitério São Paulo, no bairro de Pinheiros.[1][5] Foi enterrado com a camisa de goleiro do Corinthians e é considerado o goleiro que o futebol esqueceu.
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 «Tuffy, o goleiro que o futebol esqueceu». São Paulo Antiga. 1 de julho de 2013. Consultado em 10 de maio de 2020
- ↑ «TUFFY... Ex-goleiro do Corinthians». Terceiro Tempo. Consultado em 10 de maio de 2020
- ↑ Geraldo Romualdo da Silva (29 de julho de 1977). «Os monstros sagrados: Tuffy Neugen, Pedro Grané e Del Debbio». Jornal dos Sports, ano XLVII, edição 14583, página 5/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 25 de janeiro de 2022
- ↑ «Todo Poderoso Timão - Jogos Históricos - Corinthians 3x2 Vasco - 1930». Consultado em 10 de dezembro de 2012. Arquivado do original em 10 de janeiro de 2013
- ↑ 5,0 5,1 5,2 Luiz O. Abrantes de Oliveira (22 de abril de 2020). «Saiba quem foi Tuffy: O Satanás». Gandula FC. Consultado em 10 de maio de 2020
Ligações externas
- Unzelte, Celso Dario, Almanaque do Corinhtians, 2a. Edição, São Paulo: Editora Abril, 2005
- Perfil de Tuffy (em inglês) em playmakerstats