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Tubarão-limão

Como ler uma infocaixa de taxonomiaTubarão-limão
Lemonshark (2).jpg
Estado de conservação
Espécie quase ameaçada
Quase ameaçadaPredefinição:Cat-artigo
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Chondrichthyes
Subclasse: Elasmobranchii
Superordem: Selachimorpha
Ordem: Carcharhiniformes
Família: Carcharhinidae
Género: Negaprion
Espécie: N. brevirostris
Nome binomial
Negaprion brevirostris
(Poey, 1868)
Distribuição geográfica
Range (in blue)

O Tubarão-limão, Negaprion brevirostris é um tubarão pertencente a família Carcharhinidae que pode atingir cerca de 3 metros de comprimento. Seu nome é devido a coloração amarelada do seu dorso.

Distribuição e habitat

O tubarão-limão pode ser encontrado principalmente nas porções tropicais e sub-tropicais da costa da América do Norte e da América do Sul no Oceano Atlântico, sendo encontrado desde o nordeste dos EUA até o Brasil passando pelo Caribe e Golfo do México, também pode ser encontrado na Baixa Califórnia, Golfo da Califórnia e Equador, bem como em algumas ilhas do Oceano Pacífico. Normalmente vivem em regiões costeiras em águas de profundidade moderada junto ao fundo de areia.

Reprodução

Os tubarões-limão reúnem-se para acasalar em locais especialmente escolhidos para efeito.[1] As fêmeas dão à luz em águas pouco profundas, como os manguezais, exibindo filopatria de procriação. Os tubarões-limão bebês, com vida independente, sem necessidade de serem protegidos pelos progenitores, permanecem nas águas rasas que lhes servem de berçário por vários anos antes de se aventurarem em águas mais profundas. Os bebês nascem com cerca de 75 cm de comprimento, sendo presa fácil de outros tubarões adultos, que praticam o canibalismo.[2][3] São animais vivíparos, o que significa que a mãe transfere diretamente nutrientes às sua crias através de uma placenta originada pela interação entre a parede do trato reprodutor da fêmea e a vesícula vitelina do embrião.[1] A fertilização é interna e ocorre depois de de um tubarão-limão macho segurar a fêmea, mordendo-a, e de inserir-lhe o clásper na cloaca.[1] As fêmeas praticam a poliandria, havendo competição de esperma, devido à sua capacidade para armazenar esperma numa glândula oviducal durante vários meses.[1] Vários estudos sugerem que a poliandria é uma adaptação justificada por conveniência em vez de qualquer benefício genético indireto para a cria.[4] As fêmeas seriam poliandras de modo a evitarem ser assediadas ou agredidas pelos machos.[4] As fêmeas têm um ciclo reprodutivo bienal, requerendo um ano para gestação (na verdade, de nove a onze meses) e outro ano para a oogénese e a vitelogénese depois do parto. Os tubarões-limão atingem a maturidade sexual cerca dos 12–16 anos de idade e têm uma baixa taxa de fecundidade.[1] O número máximo registado de crias numa única ninhada foi de 18, mas costuma variar entre 4 a 17.[1]

Agressividade

Adultos são tímidos aos mergulhadores, mas se ameaçados se tornam agressivos.



Predefinição:Tubarões

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 Feldheim, K. A.; Gruber, S. H.; Ashley, M. V. (22 de agosto de 2002). «The breeding biology of lemon sharks at a tropical nursery lagoon». Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences. 269 (1501): 1655–1661. doi:10.1098/rspb.2002.2051 
  2. http://scholarworks.uno.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=2264&context=td. Consultado em 26 de janeiro de 2015  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  3. «BBC Nature». Consultado em 15 de novembro de 2013 
  4. 4,0 4,1 DiBATTISTA, JOSEPH D.; FELDHEIM, KEVIN A.; GRUBER, SAMUEL H.; HENDRY, ANDREW P. (9 de janeiro de 2008). «Are indirect genetic benefits associated with polyandry? Testing predictions in a natural population of lemon sharks». Molecular Ecology. 17 (3): 783–795. doi:10.1111/j.1365-294X.2007.03623.x 

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