Tristan Tzara | |
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Retrato de 1927, por Lajos Tihanyi | |
Nome completo | Samuel Rosenstock |
Nascimento | 16 de abril de 1896[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Moinesti, Romênia |
Morte | 25 de dezembro de 1963 (67 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Paris, França |
Nacionalidade | Romeno-francês |
Ocupação | Poesia |
Prémios | Prémio Internacional de Poesia "Etna-Taormina" (1961) |
Movimento estético | Dadaísmo |
Tristan Tzara, nascido Samuel ou Samy Rosenstock (Moinesti, 16 de abril de 1896 – Paris, 25 de dezembro de 1963)[1] foi um poeta romeno, judeu e francês, um dos iniciadores do Dadaísmo. Em 1916, em plena Primeira Guerra Mundial (1914- 1918), um grupo de refugiados em Zurique, na Suíça, iniciou o movimento artístico e literário chamado Dadaísmo, com o intúito de chocar a burguesia.[2][3][4]
Seu pseudônimo significaria numa tradução livre "triste terra", tendo sido escolhido para protestar o tratamento dos judeus na Roménia.
Em 1917, após a partida de Hugo Ball, Tzara assumiu o controle do movimento dadaísta em Zurique. Proclamou a sua vontade de destruir a sociedade, os seus valores e a linguagem em obras como "Coração de gás" (1921), "A anticabeça" (1923) e "O homem aproximativo" (1931).
Após o declínio do movimento dadá, Tzara envolveu-se no surrealismo, juntou-se ao Partido Comunista e à Resistência Francesa. Tudo isto fez com que em obras como "A fuga" (1947), "O fruto permitido" (1958), "A Rosa e o Cão" (1958), esteja patente uma consciência lírica, na qual traduziu as suas preocupações sociais e testemunhou a sua ânsia de defender o homem contra todas as formas de servidão.
É considerado o principal articulador do movimento estético-revolucionário dadá, que tem por objetivo detonar os valores artísticos da cultura ocidental da época. Nasce em Moinesti, na Romênia, mas é educado na França, onde começa a teorizar sobre o dadaísmo ainda durante a Primeira Guerra Mundial.
Escreve em 1916 A Primeira Aventura Celeste do Sr.Antipyrine e termina em 1918 os Vinte e Cinco Poemas. Com a divulgação do manifesto do movimento, Sete Manifestos Dada, de 1924, envolve-se em inúmeras atividades com os artistas André Breton, Philippe Soupault e Louis Aragon. O intuito do grupo é desintegrar as estruturas da linguagem artística da época e, com isso, chocar o público. O movimento não sobrevive à década de 30.
Em virtude do clima político de intolerância na Alemanha, que prenuncia a Segunda Guerra Mundial, seu fundador se une ao Partido Comunista em 1936 e luta na Resistência Francesa, depois da ocupação da França pelos nazistas. Produz uma poesia lírica, após essa fase, que revela preocupação com a angústia e a tragédia da condição humana.
Morreu em Paris e foi enterrado no cemitério de Montparnasse.[4]
Ver também
Referências
- ↑ «Tristan Tzara». Famous Birthdays (em inglês). Consultado em 28 de abril de 2016
- ↑ «Dadaísmo». Mundo Educação. Consultado em 28 de abril de 2016
- ↑ «Tristan Tzara». Encyclopedia Britannica (em inglês). Consultado em 28 de abril de 2016[ligação inativa]
- ↑ 4,0 4,1 «Tristan Tzara». Art History Archive (em inglês). Consultado em 28 de abril de 2016