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Freguesia | ||||
Minas romanas de Tresminas | ||||
Localização | ||||
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Coordenadas | ||||
Região | Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Região | |||
Município | Predefinição:Info/Freguesia de Portugal/Concelho | |||
Administração | ||||
Tipo | Junta de freguesia | |||
Presidente | António César dos Santos Teixeira (PPD/PSD) | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 55,85 km² | |||
População total (2011) | 415 hab. | |||
Densidade | 7,4 hab./km² | |||
Outras informações | ||||
Orago | São Miguel |
Tresminas é uma freguesia portuguesa do município de Vila Pouca de Aguiar, com 55,85 km² de área e 415 habitantes (2011) (densidade populacional: 7,4 hab/km²), situada na Serra da Padrela, 15 km a leste da sede do concelho.
Inclui no seu território os seguintes lugares: Covas, Filhagosa, Granja, Revel, Ribeirinha, Cevivas, Tresminas, Vales e Vilarelho.
O padroeiro da freguesia é São Miguel. A festa em sua honra festeja-se no dia 29 de Setembro.
Tresminas pertenceu ao extinto concelho de Alfarela de Jales até 1853.
Lugares a visitar: Igreja Romanica de Tresminas, Minas Romanas da Ribeirinha e Covas e o Castanheiro milenar da aldeia de Vales, eleito a árvore do ano de 2019 de Portugal.
População
Número de habitantes [1] | ||||||||||||||
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1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
1014 | 926 | 902 | 828 | 928 | 831 | 938 | 1053 | 1256 | 1419 | 1222 | 946 | 685 | 528 | 415 |
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Distribuição da População por Grupos Etários em 2001 e 2011 | |||||||||
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Idade | 0-14 | 15-24 | 25-64 | > 65 | 0-14 | 15-24 | 25-64 | > 65 | |
2001 | 68 | 57 | 265 | 138 | 12,9% | 10,8% | 50,2% | 26,1% | |
2011 | 37 | 30 | 195 | 153 | 8,9% | 7,2% | 47,0% | 36,9% |
História
A exploração Romana de Tresminas foi iniciada durante o reinado de Augusto (27a.C. - 14d.C.), prolongando-se até à segunda metade do séc. II, tendo a sua exploração regular cessado na época de Sétimo Severo. A exploração terá sido feita pelo sistema de cortas a céu aberto, originando as crateras de grandes dimensões que, até hoje, testemunham na paisagem o esforço humano ali empreendido. Segundo Jorge de Alarcão,
“ | "tais desmontes só podem ter sido feitos por grandes grupos de operários, cuja contratação e vigilância ultrapassava a capacidade administrativa e financeira de um particular ou de uma pequena sociedade empresarial (…) e parecem ter exigido uma média de 2000 trabalhadores trabalhando diariamente durante 200 anos." | ” |
— Jorge Alarcão (1988).
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Existem três cortas de exploração: a Corta de Covas, a Corta de Ribeirinha e a Corta de Lagoinhos, sendo as duas primeiras de dimensões consideravelmente superiores, atingindo profundidades da ordem dos 100 m. Transversalmente à orientação do filão, foram abertas as várias galerias, entre as quais: Galeria do Pilar, Galeria do Texugo, Galeria dos Alargamentos, Galeria dos Morcegos e Galeria do Buraco Seco. Este complexo sistema de galerias permanece, na maioria dos casos, passível de ser visitada. Destinava-se ao transporte de materiais e ao escoamento das águas para drenagem das cortas, razão pela qual se verifica sempre declive em relação à abertura, à superfície. Crê-se que parte do trabalho de tratamento de minérios decorresse igualmente no interior das galerias. O abastecimento de água era canalizado por meio de aquedutos, a partir do Rio Tinhela e da Ribeira da Fraga, localizados a montante. Foram, já, identificadas duas barragens romanas na área envolvente à povoação de Tinhela de Baixo. A antiguidade da presença humana naquela zona é reforçada pela existência de pontes e estradas caracteristicamente romanas, bem como pela existência de castros mineiros (destacando-se, como exemplo, o Castro de Cidadelha de Jales, recentemente incluído numa candidatura galaico-portuguesa a Património da Humanidade).
Associações
- A Associação Desportiva Cultural Recreativa e Social da Freguesia de Tresminas divulga os produtos, as tradições, o património e está ao serviço de toda a população da Freguesia.
Obras modernas
Nesta Freguesia é de destacar o lugar de Vilarelho, não pela sua história, mas pelas obras mais recentes. Esta pequena aldeia, apesar de possuir um número diminuto de habitantes (inferior a 50), dispõe de rede de saneamento básico, rede de gás canalizado, uma associação humanitária de auxilio à terceira idade (Associação de Santa Senhorinha) e um clube desportivo — Grupo Desportivo e Cultural de Vilarelho (GDCV) — com várias modalidades desportivas (das quais se destaca o futebol nas camadas jovens e o montanhismo). Entre 1998 e 2001, o GDCV publicou a revista Eito Fora (de cariz regional) e, entre 2002 e 2006, a revista cultural Periférica, que teve distribuição nacional.
Património
Referências
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes