Predefinição:Semimagem-arquitetura
Torre do Atalaião | ||
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Construção | D. Dinis? (1290?) | |
Estilo | ||
Conservação | Mau | |
Homologação (IGESPAR) |
IIP | |
Aberto ao público | Predefinição:Ord | |
Site IHRU, SIPA | 3735 | |
Site IGESPAR | 72322 |
A Torre do Atalaião, também referida como Atalaia ou Torre de Vigia localiza-se na freguesia da Sé, na cidade e distrito de Portalegre, em Portugal.
História
Pouco se sabe sobre a sua origem, função e evolução histórico-arquitetónica. Pelos seus remanescentes depreende-se que remonte à Baixa Idade Média, acredita-se que contemporânea do castelo e muralhas góticas de Portalegre, possívelmente na passagem para o século XIV.[2][3]
Foi objeto de uma reforma na época moderna, possivelmente à época da Guerra da Restauração, na passagem para o século XVIII, momento em que as defesas de Portalegre foram modernizadas e abaluartadas. Compreende-se que os trabalhos restringiram-se a uma atualização estratégica do conjunto, realçando-se a sua posição dominante pelo maior escarpamento da base.[2][3]
Em 1996 registou-se o desmoronamento de um extenso troço da muralha a norte, sendo previsível que o mesmo venha a ocorrer a outras partes do imóvel, que carece de um estudo mais aprofundado, inclusive de um trabalho de limpeza e desobstrução do seu interior, assim como de prospecção arqueológica.[2][3] Em 2009 encontrava-se ainda em precárias condições de conservação.
Características
A torre, de planta quadrada regular, encontra-se no alto de uma colina a cerca de seiscentos metros acima do nível do mar, em posição dominante em relação à cidade. Foi construída sobre afloramentos rochosos usando alvenaria, na sua maior parte de granito, mas também de tijolos. Há vestígios de reboco exterior e de mata-cães nos ângulos da edificação.[1] No interior do recinto podem ser observados três compartimentos, que se comunicam na área central, cujo pavimento apresenta afloramentos rochosos. Há vestígios de um adarve e podem ver-se várias lápides evocativas.[2][3] Antes do desmoronamento de 1996 existiam 5 mata-cães e uma porta rectangular com a soleira a cerca de 1,5 metros do solo.[1]
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 «Sistema de Informação - Inventário - Torre de Vigia / Atalaia / Atalaião». IHRU - Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana. Consultado em 4 de dezembro de 2009
|coautores=
requer|autor=
(ajuda) - ↑ 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 «Pesquisa de Património - Torre de Atalaião». IGESPAR - Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico. Consultado em 4 de dezembro de 2009[a]
- ↑ 3,0 3,1 3,2 3,3 3,4 «Pesquisa de Património - Torre de Atalaião». IPPAR - Instituto Português do Património Arquitectónico. Consultado em 5 de dezembro de 2009. Cópia arquivada em 5 de dezembro de 2009[a]
- [a] ^ Nota: Tudo leva a crer que as páginas do IGESPAR e IPPAR apresentam incorreção, misturando os nomes e eventualmente outros dados deste sítio com outro, na freguesia de São Julião (Portalegre) – a descrição, as fotografias e os nomes Atalaião e Atalaia que estão nessas páginas são coerentes com o que consta do website do IHRU, mas este último tem no seu inventário outro sítio arqueológico perto de São Julião (Portalegre), praticamente sem vestígios, de nome Torrejão. O Atalaião é sobejamente conhecido pelos locais, ao contrário do Torrejão.
Bibliografia
- Almeida, João de (1948). Roteiro dos Monumentos Militares Portugueses. Lisboa: [s.n.]
- Keil, Luís (1943). Inventário Artístico de Portugal - vol. I (Distrito de Portalegre). Lisboa: [s.n.]
- Mão De Ferro, Palmira Maria. A Torre do Atalaião. Portalegre: Escola Superior de Educação de Portalegre
- Domingos, Bucho (1983). «Portalegre Medieval: Subsídios para a sua leitura urbanística». A Cidade, Revista Cultural de Portalegre (8)
Ver também