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Tigre-de-java

Como ler uma infocaixa de taxonomiaTigre-de-java
Tigre-de-java selvagem, Fotografado no parque nacional de ujung kulon em 1938.
Tigre-de-java selvagem, Fotografado no parque nacional de ujung kulon em 1938.
Estado de conservação
Extinta
Extinta  (1970s) Predefinição:Cat-artigo (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Género: Panthera
Espécie: P. tigris
Subespécie: P. t. sondaica
Nome trinomial
Panthera tigris sondaica
Temminck, 1844
Distribuição geográfica
Ilha de Java, na Indonésia
Ilha de Java, na Indonésia

O tigre-de-java (Panthera tigris sondaica) é uma população extinta de tigres que viveu na ilha indonésia de Java até meados dos anos 70.[1][2] Foi uma das três populações de tigres limitadas às Ilhas Sunda.

Os resultados da análise do DNA mitocondrial de 23 amostras de tigres de colecções de museus indicam que os tigres colonizaram as Ilhas Sunda durante o último período glaciário, 110.000 a 120.000 anos atrás.

Embora essa espécie de tigre esteja listada como extinta há 70 anos, um Tigre de Java foi fotografado andando a floresta ao redor do Monte Arjuno, Java Oriental.

Características

O tigre-de-java era muito pequeno em comparação com outras subespécies de tigres, mas era maior que o tigre-de-bali, e de tamanho comparável ao de um tigre-de-sumatra. geralmente tinham listras longas e finas, que eram ligeiramente mais numerosas do que as dos tigres de sumatra. Seu nariz era longo e estreito, plano occipital e notavelmente estreito. Com base nestas diferenças cranianas, o tigre de java foi proposto como sendo uma espécie distinta sobe a taxomia de Panthera sondaica.

Os machos tinham um comprimento médio de 2,48 m e pesavam entre 100 e 141 kg, as fêmeas relativamente menores tinham entre 75 e 115 kg de peso. O tamanho menor do tigre-de-java foi atribuído principalmente à regra de bergmann e ao tamanho das presas relativamente menores disponíveis na ilha.

Charles Frederick Partington descreveu que os tigres de Java e de Sumatra eram fortes o suficiente para quebrar as pernas de um cavalo ou um boi com as patas, mesmo que não fossem tão pesados e poderosos quanto os tigres-de-bengala.

Habitat e ecologia

No fim do seculo XIX, os tigres-de-java habitavam a maior parte da ilha. Por volta de 1850, as pessoas que viviam nas zonas rurais passaram a considerar o tigre uma praga. Em 1940, os tigres recuaram para as áreas montanhosas e remotas de Java, e em 1970, os únicos tigres conhecidos viviam na região do Monte Betiri, com uma altitude de 1.192 m, a montanha mais alta da ilha, que não havia sido muito explorada devido a seu terreno inclinado e acidentado. Em 1972, a área de 500 km² foi catalogada como reserva da vida selvagem, e os últimos tigres foram avistados lá em 1976.

Tigre de Java atacando Rinoceronte de Java

Os tigres-de-java caçavam principalmente ungulados como o cervo, o javali, o banteg e, com menos frequência, aves aquáticas e répteis. Nada se sabe sobre o seu período de gestação, nem como era sua vida na natureza ou em cativeiro. Até a Segunda Guerra Mundial, os tigres-de-java eram mantidos em alguns poucos zoológicos indonésios, mas estes foram fechados durante a guerra. Após esse período, eles eram tão raros, que era mais fácil encontrar tigres-de-sumatra.

Erradicação em Java

No inicio do seculo XX, 28 milhões de pessoas viviam em Java. A produção anual de arroz foi insuficiente para fornecer adequadamente a crescente população humana de modo que, nos 15 anos seguintes, 150% mais de terras foram desmatadas e convertidas em campos cultivados. Em 1938, a floresta original da ilha de Java abrangia apenas 23% da superfície da ilha. Em 1975, apenas 8% da cobertura florestal original permanecia e a população humana aumentou para 85 milhões de pessoas. Nesta paisagem dominada pelo homem, a extinção do tigre-de-java foi intensificada pela conjunção de varias circunstâncias e eventos como: o envenenamento do tigre e suas presas, a maior fragmentação das florestas após a segunda guerra mundial para plantações de café, borracha, entre outros, a extinção das principais presas consumidas pelos tigres etc.[carece de fontes?]

Ver também

Referências

  1. Kitchener, A. C.; Breitenmoser-Würsten, C.; Eizirik, E.; Gentry, A.; Werdelin, L.; Wilting, A.; Yamaguchi, N.; Abramov, A. V.; Christiansen, P.; Driscoll, C.; Duckworth, J. W.; Johnson, W.; Luo, S.-J.; Meijaard, E.; O'Donoghue, P.; Sanderson, J.; Seymour, K.; Bruford, M.; Groves, C.; Hoffmann, M.; Nowell, K.; Timmons, Z.; Tobe, S. (2017). "A revised taxonomy of the Felidae: The final report of the Cat Classification Task Force of the IUCN Cat Specialist Group" (PDF). Cat News. Special Issue 11: 66–68.
  2. Jackson, P. & Nowell (30 de junho de 2008). «IUCN Red List of Threatened Species: Panthera tigris ssp. sondaica». IUCN Red List of Threatened Species. Consultado em 24 de maio de 2021 

Ligações externas

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