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Tiglate-Pileser III

Predefinição:Info/Nobre

Tiglate-Pileser III ou Teglate-Falasar III (em acádio: 𒆪𒋾𒀀𒂍𒈗𒊏; romaniz.: Tukultī-Apil-Ešarra , lit. "Minha confiança está no filho de Esarra"; em hebraico: תִּגְלַת פִּלְאֶסֶר; romaniz.: Tiglat Pil’eser) foi um rei da Assíria que governou entre 745 e 727 a.C.. Este rei foi o penúltimo rei pré-sargônida e o 126º rei da Babilônia. É considerado o fundador do Império Neoassírio e sucessor de Predefinição:Lknb. Foi sucedido por Salmanaser V.

Lista de reis assírios

Segundo a lista de reis assírios, Tiglate-Pileser reinou por dezoito anos, era filho do rei Predefinição:Lknb (ou Predefinição:Lknb), seu antecessor, e pai de Salmanaser V.[1]

Reinado

Leão alado com cabeça humana e touro de Ninrude no Palácio Central de Tiglate-Pileser III no Museu Metropolitano de Arte, Nova Iorque.

Algumas campanhas de Tiglate-Pileser III contra a Síria e Israel são bem notáveis. Segundo os anais de Menaém Predefinição:-nwrap de Israel em [[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/II Reis/

  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#15:19|II Reis 15:19]], houve um rei que invadiu o reino, cujo nome era Pul, um outro rei da Assíria, a quem o rei israelita deu por tributo 10 000 talentos de prata. No Cilindro de Taylor, os vassalos de Tiglate-Pileser era: Rezim Predefinição:-nwrap de Arã-Damasco, Menaém de Samaria e Hirão II Predefinição:-nwrap de Tiro.[2]

Campanhas militares

Relevo assírio mostrando um ataque à cidade inimiga em Calú (Ninrude) no Museu Britânico.
Mapa mostrando todas as deportações de Tiglate-Pileser III, Salmanaser V e Sargão II.

Tiglate-Pileser começou subjugando as tribos aramaicas na Babilônia, onde obteve apoio numa grande viagem aos principais santuários. Depois que Nabonassar Predefinição:-nwrap pediu a paz, o rei assírio deixou a cidade em paz e prestou homenagem aos deuses da terra nos templos. Ele então marchou para o norte para derrotar o reino de Urartu, que havia sido um poderoso rival dos assírios, em 743 a.C.. Com Urartu sob controle assírio, ele marchou para o oeste para a Síria e puniu o reino de Arpade, que era aliado de Urartu, em 741 a.C.. Tiglate-Pileser sitiou a cidade por três anos e, quando ela caiu, ele a destruiu e os habitantes foram massacrados. Ele então dividiu o reino de Arpade em províncias sob o governo de governadores assírios (que eram eunucos, de acordo com sua política) e deportou grandes segmentos da população para outras regiões.[3]

Tiglate-Pileser III em um baixo-relevo de alabastro do Palácio Central do rei em Ninrude, Mesopotâmia.

Quatro anos após o conflito entre a Síria e Palestina, em 734 a.C. Tiglate-Pileser decidiu fazer outra campanha. A lista de reis epônimos assíria registra a seguinte campanha: a-na KURPi-lis-ta (ou seja, para Filisteia). O rei se dirigiu principalmente na cidade de Gaza naquela época, e então, Hanunu, rei da cidade filisteia, que não havia esperado que chegasse a um embate armado, fugiu diretamente pro Egito. Porém, como houve um procedimento na zona periférica no sul, Tiglate-Pileser III, depois do regresso bastante rápido em Gaza, pela qual fugiu, tratou-o com clemência, retomando seus antigos direitos, ou seja, desistiu de enquadrar Gaza no 2° estágio da vassalagem.[4]

Enfim, nesse ano, Peca Predefinição:-nwrap se aliou a Rezim de Arã-Damasco para criar uma nova coalizão antiassíria. Eles tentaram convencer Acaz Predefinição:-nwrap de Judá a participar do grupo, mas ele recusou, gerando a ira dos reis de Israel e Síria.[5] Então, eles marcharam com suas tropas para Jerusalém, e Acaz teve que pedir auxílio a Tiglate-Pileser para impedir a invasão, e ele o atendeu, invadiu a cidade de Damasco e reduziu a pó, matando o rei Rezim.[6] O rei assírio terminou a guerra siro-efraimita, mas obrigou a Acaz prestar homenagem a ele, dando os utensílios e tesouros guardados no templo de Salomão, criando altares para sacrifícios e o holocausto e a adorar os deuses assírios.[7]

Tiglate-Pileser invadiu a maioria das cidades do Reino do Norte (Ijom, Abel-Bete-Maacá, Janoa, Quedes, Hazor, Gileade e inclusive a Galiléia), e as tomou para si, deportando os habitantes para a Assíria durante o reinado de Peca.[8] Então, Tiglate-Pileser colocou Oséias Predefinição:-nwrap, que assassinou Peca, no trono de Israel.[2]

Babilônia

O rei assírio percebeu que a rebelião foi encorajada por Uquinzer, chefe caldeu que, em 734 a.C., havia usurpado o trono da Babilônia. Usando diplomacia consumada, Tiglate-Pileser III semeou a discórdia entre outras tribos aramaicas, um de cujos chefes ele conquistou. Ele poderia mover o exército assírio por áreas mantidas por governadores ou vassalos leais a leste do rio Tigre. Uma força tomou a Babilônia e outra a fortaleza rebelde de Sapia. Foi um ponto culminante adequado que em 729-728 a.C., o próprio Tiglate-Pileser assumiu o trono da Babilônia usando o nome Pul. Ele morreu logo depois em 727 a.C..[9]

Ver também

Referências

  1. Assyrian King List, site www.livius.org
  2. 2,0 2,1 Angus 2004.
  3. «Tiglath Pileser III». Ancient History Encyclopedia. Consultado em 17 de janeiro de 2021 
  4. Donner 1997, pp. 351-352.
  5. Donner 1997, p. 353.
  6. [[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/II Reis/
    1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#16:5|II Reis 16:5-9]]
  7. [[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/II Reis/
    1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#16:8,10|II Reis 16:8,10-20]]
  8. [[:s:Tradução Brasileira da Bíblia/II Reis/
    1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:Números romanos#15:29|II Reis 15:29]]
  9. «Tiglath-pileser III». Encyclopedia Britannica (em English). Consultado em 19 de janeiro de 2021 

Bibliografia

Predefinição:InícioRef

  • Angus, Joseph (2004). História e doutrina e interpretação da bíblia. São Paulo: Hagnos. ISBN 978-85-7742-147-3 
  • Donner, Herbert (1997). História de Israel e dos povos vizinhos. 2. São Leopoldo: Sinodal. ISBN 978-8562865244 
Antecessor:
Assurnirari V
Rei da Assíria
17 anos
Sucessor:
Salmanaser V
Antecessor:
Nabumuquinzeri
Rei da Babilônia
3 anos
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