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Thales Guaracy

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Thales Guaracy
Nascimento 15 de março de 1964 (60 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
São Paulo
Residência São Paulo
Nacionalidade Brasil Brasileiro
Ocupação Romancista, jornalista e editor
Principais trabalhos Anita

Thales Guaracy (São Paulo, 15 de março de 1964) é um romancista, jornalista e editor brasileiro.

Nasceu no bairro da Liberdade, filho do jornalista Alípio do Amaral Ferreira e da pedagoga Marlene Fiorini Ferreira. Passou sua primeira infância naquela região da cidade, povoada pelos inferninhos, os imigrantes japoneses e os intelectuais que se opunham ao regime militar, após o golpe de 1964.

Formado em Ciências Sociais e Jornalismo pela Universidade de São Paulo, trabalhou como repórter em jornais como Gazeta Mercantil e O Estado de S. Paulo, além da revista Exame e, sobretudo, Veja, onde foi repórter especial e editor de assuntos nacionais. Em Veja, participou ativamente do período de transição da ditadura militar para o regime democrático, ganhando um prêmio Esso de jornalismo político em 1989, pelo trabalho de sua equipe na cobertura da primeira eleição direta para a presidência do Brasil em 30 anos.

Sem deixar o jornalismo, lançou-se como romancista em 1998, com Filhos da Terra, saga da imigração italiana no final do Século XIX no interior de São Paulo e, mais tarde, O Homem Que Falava com Deus (2003), reconstituição contemporânea da história bíblica de Moisés. Em 2005, lançou A Quinta Estação, reflexão sobre o amadurecimento emocional masculino em cinco contos de amor.

Como repórter, escreveu ainda O Sonho Brasileiro, biografia do comandante Rolim Adolfo Amaro, polêmico empresário que transformou a TAM na maior companhia aérea do Brasil, entre os anos 1970 e 2001.

Em 2007, lançou o romance Campo de Estrelas, sobre uma viagem de pai e filho a Machu Picchu, ao encontro dos mistérios da vida e da coragem contra o medo nos momentos mais extremos.

Em poesia, publicou Inventário da Emoção e Caixa de Amor e de Matar Saudade, ambos em 2013.

Como editor de livros, Thales foi o criador do selo Benvirá, da Editora Saraiva, dedicado à publicação de obras de ficção e não-ficção. Na Saraiva, onde trabalhou de novembro de 2009 a março de 2013, lançou o Prêmio Benvirá de Literatura, recordista em número de inscrições em concursos de originais de não-ficção, que resultou na publicação de Nihonjin, de Oscar Nakasato, também ganhador do prêmio Jabuti de melhor romance em 2012, e Deserto, de Luis Sergio Krausz, em 2013. Deixou a Saraiva para criar uma editora voltada para a publicação de livros digitais, com os selos Copacabana (ficção) e País do Futuro (não-ficção), além de dirigir a revista Playboy no Brasil.

Em 2015, publicou a Conquista do Brasil, reportagem histórica sobre o primeiro século de colonização brasileira e uma análise do DNA nacional. Em 2017, voltou ao romance com Anita, visão contemporânea da heroína Anita Garibaldi.

Thales devolveu a literatura brasileira aos grandes épicos, com engenhosa narrativa e um espírito investigador sobre temas universais como a família, o amor e outras questões essenciais da vida humana.

Obra

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