Milton Brandão | |
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Milton Brandão | |
Vice-governador do Piauí | |
Período | 1951-1955 |
Antecessor(a) | Osvaldo da Costa e Silva |
Sucessor(a) | Ferreira de Castro |
Presidente da Assembleia Legislativa do Piauí | |
Período | 1951-1955[nota 1] |
Antecessor(a) | Osvaldo da Costa e Silva |
Sucessor(a) | Ferreira de Castro |
Deputado federal pelo Piauí | |
Período | 1955-1963 1967-1975 1979-1985 |
Deputado estadual pelo Piauí | |
Período | 1947-1951 |
Prefeito de Pedro II | |
Período | 1938-1945 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 29 de julho de 1916[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Pedro II, PI |
Morte | 1 de junho de 1985 (68 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Brasília, DF |
Partido | PP, PSD, PSP, ARENA, PDS, PFL |
Profissão | Agropecuarista |
Assinatura |
Tertuliano Milton Brandão (Pedro II, 29 de julho de 1916 — Brasília, 1º de junho de 1985)[1] foi um agropecuarista e político brasileiro com atuação no Piauí, estado onde foi vice-governador e depois deputado federal por seis vezes.[2]
Dados biográficos
Filho de Tertuliano Brandão Filho e Joana Cardoso Brandão. Agropecuarista filiou-se ao Partido Progressista em 1935[3] tendo como correligionário o político mineiro Tancredo Neves.[4] Por vontade do interventor Leônidas Melo foi nomeado prefeito de Pedro II, cargo que exerceu entre maio de 1938 e dezembro de 1945. Com a deposição de Getúlio Vargas e o fim do Estado Novo ingressou no PSD e foi eleito deputado estadual em 19 de janeiro de 1947[5] e foi um dos signatários da Constituição Estadual promulgada em 22 de agosto daquele ano, além de primeiro vice-presidente da Assembleia Estadual Constituinte e depois da Assembleia Legislativa durante a gestão do vice-governador Osvaldo da Costa e Silva, eleito para o cargo por via indireta nos termos da Constituição Estadual sendo empossado no dia da promulgação desta.
Por ocasião das eleições de 1950 a vitória na eleição para governador coube ao candidato Pedro Freitas (PSD) e naquele pleito Milton Brandão foi eleito vice-governador do Piauí, o primeiro a ser eleito pelo voto direto,[6] visto que por força da legislação vigente, as eleições para vice-governador ocorriam pelo voto direto e em uma chapa independente.[6] Eleito, ocupou por determinação constitucional a presidência da Assembleia Legislativa durante os quatro anos de seu mandato, ao longo do qual entrou em desavença com o governador Pedro Freitas e ingressou no PSP, liderado nacionalmente por Ademar de Barros.
Deputado Federal
Membro do Tribunal de Contas do Piauí por breve período, foi eleito deputado federal pelo PSP em 1954 e 1958, figurou como primeiro suplente nas eleições de 1962, o que lhe permitiu exercer o mandato em virtude de convocações frequentes. Instituído o Regime Militar de 1964 ingressou na ARENA e mesmo na condição de suplente foi contemplado com o momento culminante de sua vida ao obter do presidente Humberto de Alencar Castelo Branco o assentimento para a construção da Usina Hidrelétrica de Boa Esperança próxima a Guadalupe, obra inaugurada em 21 de março de 1970.
Reeleito deputado federal em 1966 e 1970 figurou de novo como suplente em 1974 sendo vitorioso em 1978. No início dos anos 1980 ingressou no PDS e foi reeleito deputado federal em 1982 falecendo no curso do mandato quando já havia ingressado no PFL. Com sua morte foi efetivado o advogado Celso Barros. Em 1959 integrou a delegação brasileira presente aos Jogos Pan-americanos de 1959 na cidade de Chicago. Por fim cabe mencionar que uma lei estadual promulgada em 1994 elevou um povoado à categoria de município sendo que o mesmo foi batizado com seu nome.
Referências
- ↑ Homenagem a Brandão (online). O Estado de S. Paulo, 04/06/1985. Página visitada em 24 de maio de 2012.
- ↑ BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Milton Brandão». Consultado em 27 de março de 2022
- ↑ SANTOS, 1983, p. 204.
- ↑ Almanaque Abril 1986, p. 131.
- ↑ Segundo o banco de dados do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí foi o sétimo mais votado com 2.270 votos.
- ↑ 6,0 6,1 «Banco de dados do professor Jairo Nicolau (UERJ):eleições para vice-governador no Brasil em 1950». Consultado em 24 de maio de 2012
Fontes de Pesquisa
- SANTANA, Raimundo Nonato Monteiro de (org.). Piauí: Formação, Desenvolvimento, Perspectivas. Teresina, Halley, 1995.
- SANTOS, José Lopes dos. Novo Tempo Chegou. 1ª Ed. Brasília, Senado Federal, 1983.
- SANTOS, José Lopes dos. Política e Políticos: eleições 86. Vol. I. Teresina, Gráfica Mendes, 1988.
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