Tela Quente | |
---|---|
Tela Quente.png | |
Informação geral | |
Formato | programa de variedades |
Gênero | sessão de filmes |
Duração | Variável (dependendo do filme) |
Estado | em exibição |
País de origem | Brasil |
Idioma original | (português) |
Produção | |
Narrador(es) | Dirceu Rabelo (chamadas) |
Tema de abertura | Instrumental |
Tema de encerramento | Créditos do Filme |
Exibição | |
Emissora original | TV Globo |
Formato de exibição | 480i (SDTV) 1080i (HDTV) (desde 2007) |
Formato de áudio | Estéreo Mono |
Transmissão original | 7 de março de 1988-presente |
Tela Quente é um programa de televisão brasileiro, sendo uma das sessões de filmes da TV Globo. É exibido desde 7 de março de 1988, tradicionalmente nas noites de segunda-feira e destina-se a um público variado.
É a principal porta de entrada de filmes inéditos da TV Globo. Entre os meses de janeiro a março, a sessão costuma reprisar seus filmes exibidos no ano anterior, para, em abril, iniciar sua nova temporada de produções inéditas.
História
Em março de 1988, a iminente estreia de Jô Soares no SBT, com o programa Veja o Gordo (o talk show Jô Soares Onze e Meia só viria a estrear meses mais tarde, em agosto[1]) motivou a TV Globo a programar uma sessão de filmes arrasa-quarteirão (chamados de blockbusters em inglês), com grandes bilheterias no cinema e inéditos na televisão para combater o humorístico.
A Tela Quente estreou em 7 de março de 1988 exibindo o inédito filme Star Wars: Episode VI – Return of the Jedi.[2] Naquele mês, também foram exibidos os filmes Os Caçadores da Arca Perdida, Rocky III e Alien, o Oitavo Passageiro, nos dias 14, 21 e 28, respectivamente.[3]
Entre 2014 e 2015, a sessão enfrentou um período difícil de audiência, uma vez que a Globo não havia firmado grandes contratos com os maiores estúdios de cinema ao contrário das concorrentes RecordTV e SBT; nesse período, a Tela Quente chegou a ser "empurrada" para um horário mais tarde, geralmente as 23h ou 23h30m, terminando por volta das 1h30m da terça-feira.[4]
Muito embora atualmente não conte mais com o prestígio e a audiência de seus primeiros anos, em 2018 o programa ainda liderava o horário sem maiores ameaças, apesar de ser sazonalmente deslocada para mais tarde por programas como as temporadas anuais do Big Brother Brasil ou, quando exibidas, as minisséries da emissora. Por ser exibida em uma segunda-feira, anualmente, a sessão deixa de ser exibida na segunda-feira de Carnaval, data em que a Globo exibe o segundo dia do desfile das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro, e, quando o dia 31 de dezembro cai em uma segunda-feira, data em que a Globo exibe o Show da Virada. O horário de exibição dos desfiles e do show coincide com o da Tela. Desde 2019, o tradicional show do Criança Esperança trocou as noites de sábado pela segunda-feira, cancelando a exibição da Tela Quente.[5]
Público
Em 2018, 30 anos após o início da faixa de filmes, sua audiência atingia cerca de 20 milhões de espectadores em todo o Brasil, sendo 53% deles da classe C e 26% das classes A e B. A faixa etária de 25 a 49 anos representava 44% desse total. A título comparativo, a Sessão da Tarde atinge perto de 12 milhões de espectadores.[3]
Referências
- ↑ CASTRO, Thell de (8 de agosto de 2014). «Em 1987, Silvio Santos interrompeu telejornal para anunciar Jô Soares». Notícias da TV. Consultado em 1 de julho de 2020
- ↑ «A tela quente contra o gordo». Jornal do Brasil. 1 de março de 1988. p. B4. Consultado em 27 de maio de 2020
- ↑ 3,0 3,1 COSTA, Fábio (2018). «Nos 30 anos da Tela Quente, uma reflexão sobre o cinema na TV». Observatório da TV. Consultado em 27 de maio de 2020
- ↑ «Na madrugada, Tela Quente tem pior audiência da história». Portal O Planeta TV. 27 de janeiro de 2015. Consultado em 27 de maio de 2020
- ↑ FORATO, Thiago (31 de março de 2018). «"Tela Quente" completa 30 anos na Globo cada vez mais escanteada». Na Telinha. Consultado em 27 de maio de 2020