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Tecnologia da informação

Mapa com os gastos em TI, em 2005, em todo o planeta

Tecnologia da Informação (TI) é um conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação que visam a produção, o armazenamento, a transmissão, o acesso, a segurança e o uso das informações. Na verdade, as aplicações para TI são tantas — e estão ligadas a tantas áreas — que há diversas definições para a expressão e nenhuma delas consegue determiná-la por completo. É a área da informática que trata a informação, a organização e a classificação de forma a permitir a tomada de decisão em prol de algum objetivo. A tecnologia da informação pode contribuir para alargar ou reduzir as liberdades privadas e públicas ou tornar-se um instrumento de dominação[1], ou ainda, libertação[2] a medida que promove o desenvolvimento individual/coletivo, por meio do contato com os registros da experiência social, incorre em acentuar àquilo que aprendido com os acertos, e, evitar os erros.

TI refere-se, de modo geral, à coleção de recursos de informação de uma organização, seus usuários e a gerência que os supervisiona, inclusive a infraestrutura de TI e todos os outros sistemas de informação em uma organização (geralmente empresarial).[3]

No entanto, vale considerar a diferença entre informação versus dados e conhecimento, que, são determinantes para a classificação e uso, a saber que: dados (são fatos brutos); informação (dados contextualizados), e, conhecimentos (informações contextualizadas e relacionadas com outras informações adjacentes). Dessa forma, não há como abordar o tema - TI, sem levar em consideração a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

O termo

A Tecnologia da Informação (TI) é considerada como um conjunto não humano de recursos que são empregados nos processos informacionais, como a coleta, armazenamento, processamento e distribuição (DA SILVA ET AL, 2008). Pode ser entendido como um meio que organizações produtivas utilizam para  potencializar e alavancar processos de  criação e desenvolvimento de capacitação tecnológica. (DE MEDEIROS VALLE, 1996).

O desenvolvimento cada vez mais rápido de novas tecnologias de informação modificou também as bibliotecas e os centros de documentação (principais locais de armazenamento de informação), introduzindo novas formas de organização e acesso aos dados e obras armazenadas; reduziu custos e acelerou a produção dos jornais e possibilitou a formação instantânea de redes televisivas de âmbito mundial.[4]

Além disso, tal desenvolvimento facilitou e intensificou a comunicação pessoal e institucional, através de programas de processamento de texto, de formação de bancos de dados, de editoração eletrônica, bem como de tecnologias que permitem a transmissão de documentos, envio de mensagens e arquivos, assim como consultas a computadores remotos (via rede mundiais de computadores, como a Internet). A difusão das novas tecnologias de informação trouxe também impasse e problemas, relativos principalmente à privacidade dos indivíduos e ao seu direito à informação, pois os cidadãos geralmente não têm acesso a grande quantidade de informação sobre eles, coletadas por instituições particulares ou públicas.[carece de fontes?]

As tecnologias da informação não incluem somente componentes de máquina. Existem tecnologias intelectuais usadas para lidar com o ciclo da informação, como técnicas de classificação, por exemplo, que não requerem uso de máquinas apenas em um esquema. Esse esquema pode, também, ser incluído em software que será usado, mas isso não elimina o fato de que a técnica já existia independentemente do software. As tecnologias de classificação e organização de informações existem desde que as bibliotecas começaram a ser formadas. Qualquer livro sobre organização de bibliotecas traz essas tecnologias.[carece de fontes?]

Os maiores desenvolvedores mundiais desse tipo de tecnologia são Suécia, Finlândia, Suíça, Israel, Singapura, Países Baixos e os Estados Unidos; segundo o Relatório Global de Tecnologia da Informação 2015-2016 do Fórum Econômico Mundial. O Brasil é o 72ª nesse ranking.[5]

Impactos dos Sistemas de Informação (SI) / Tecnologias de Informação (TI) nas organizações

Inicialmente, para que a incorporação da TI nas empresas seja bem sucedida, é importante que haja uma redefinição ou reestruturação dos sistemas produtivos e gerenciais, pois a realidade mercadológica vem sofrendo mudanças e passa a exigir estratégias, qualidade e diferenciação dos serviços e produtos através da sinergia do trabalho corporativo. As networks, por exemplo, são elementos essenciais ao processo de integração das atividades das organizações e como fonte potencial de competitividade, apresentam grande poder de armazenamento de dados. (DE MEDEIROS VALLE, 1996).

A introdução de SI/TI numa organização irá provocar um conjunto de alterações, nomeadamente em nível das relações da organização com o meio envolvente (analisadas em termos de eficácia) e em nível de impactos internos na organização (analisados através da eficiência).

As TI são um recurso valioso e provocam repercussões em todos os níveis da estrutura organizacional:

  1. no nível estratégico, quando uma ação é suscetível de aumentar a coerência entre a organização e o meio envolvente, que por sua vez se traduz num aumento de eficácia em termos de cumprimento da missão organizacional;
  2. nos níveis operacional e administrativo, quando existem efeitos endógenos, traduzidos em aumento da eficiência organizacional em termos de opções estratégicas. No entanto, ao ser feita essa distinção, não significa que ela seja estanque, independente, pois existem impactos simultâneos nos vários níveis: estratégico, operacional e tático.

Assim, temos que os SI que permitem às organizações a oferta de produtos a preços mais baixos, que, aliados a um bom serviço e à boa relação com os clientes, resultam numa vantagem competitiva adicional, através de elementos de valor acrescentado cujo efeito será a fidelidade dos clientes.

A utilização de TI pode provocar, também, alterações nas condições competitivas de determinado mercado, em termos de alteração do equilíbrio dentro do setor de atividade, dissuasão e criação de barreiras à entrada de novos concorrentes. Os SI/TI permitem, ainda, desenvolver novos produtos/serviços aos clientes ou diferenciar os já existentes dos da concorrência e que atraem o cliente de forma preferencial em relação à concorrência.

A utilização de alta tecnologia vai permitir uma relação mais estreita e permanente entre empresa e fornecedores, na medida em que qualquer pedido/sugestão da parte da empresa é passível de ser atendido/testado pelos fornecedores. A tecnologia permitiu uma modificação na maneira de pensar e de agir dos produtores e consumidores.

As Tecnologias de Informação têm reconhecidamente impactos no nível interno das organizações: na estrutura orgânica e no papel de enquadramento/coordenação na organização; em nível psicossociológico e das relações pessoais; no subsistema de objetivos e valores das pessoas que trabalham nas organizações; bem como no subsistema tecnológico.

À medida que  a TI vai sendo incorporada no sistema produtivo a estrutura e os processos organizacionais são alterados. Temos como exemplo a substituição do trabalho físico por máquinas e robôs  e a automação de processos. Quando empenhada de modo holístico na organização, a Tecnologia da Informação pode ser efetiva, em função do aumento da capacidade de processamento de dados e elaboração de informações úteis à gestão estratégica. Outros aspectos podem ser considerados como potenciais resultados que a TI desperte nas organizações, como a grande velocidade nas comunicações internas e externas e feedbacks, aumento de produtividade, mediante eliminação de etapas ociosas, acompanhamento e controle de processos. (DE MEDEIROS VALLE, 1996).

Os maiores benefícios somem quando as estratégias organizacionais, as estruturas e os processos são alterados conjuntamente com os investimentos em TI. As TIs permitem, assim, ultrapassar todo um conjunto de barreiras na medida em que existe uma nova maneira de pensar, pois em tempo real é possível às empresas agirem e reagirem rapidamente aos clientes, mercados e concorrência.

Conforme Da Silva et al (2008), as TICs atualmente viabilizam e permeiam de forma virtual todas as atividades humanas, de modo a não sermos mais capazes de conceber a sociedade sem sua relação com as  TIs e suas implicações sociais e estruturais. Sobretudo, sua evolução resultou principalmente na facilidade em obter, trocar e divulgar informações.

Tecnologia de Informação e seu impacto na segurança empresarial

A Tecnologia da Informação segue em avanço constante, mas ao mesmo tempo sua gestão no quesito segurança,[6] não acompanha o mesmo ritmo das políticas de segurança e não está ainda em um patamar que pode ser considerado eficiente. Com tantos recursos disponíveis e possibilidades quase ilimitadas, os gestores esquecem que agora sua empresa possui mais uma porta para o mundo, porta esta que, se aberta, pode dar a um indivíduo valiosas informações sobre sua organização.

Temos então um caso em que a tecnologia da informação se torna um risco devido a problemas de gerenciamento, é importante ressaltar os problemas que a tecnologia traz para as empresas além de seus benefícios, pois segurança também gera custos e, quando lidamos com alta tecnologia, os investimentos nem sempre são pequenos nessa área.

A era tecnológica implica a gestão do conhecimento que é uma prática cíclica, onde sua aplicação consiste na criação, inovação e na funcionalidade de produtos e serviços.[7]

Algumas atitudes são primordiais para o sucesso empresarial na era globalizada de informação e conhecimento. Os gestores devem se atentar para as empresas que fornecem os recursos tecnológicos, se as mesmas são idôneas e se sustentam a capacidade de provisão para a tomada de decisão no mercado.[8]

Dispositivos móveis em ambientes corporativos

Conforme abordado por De Carvalho Neto (2017), a necessidade de conectividade e mobilidade advindas das transformações da Era da Informação vão sendo sanadas por certos tipos de equipamentos, como os dispositivos móveis, smartphones, notebooks e tablets por exemplo. Tais dispositivos estão sendo usados cada vez mais, principalmente pela acessibilidade e popularidade dessas novas tecnologias. Organizações atualmente fazem negócios de forma virtual, processam dados e produzem informações através de dispositivos móveis.

São inúmeras as vantagens advindas do uso de dispositivos móveis no ambiente empresarial, como a facilidade de acesso e divulgação de informações, redução de custos operacionais e aumento de produtividade. Além disso, tem-se uma grande capacidade de armazenamento e transporte de dados.

Praticamente todas as pessoas tem um dispositivo móvel como um smartphone, por exemplo. Utilizá-lo no ambiente organizacional pode ser para a empresa uma fonte de redução de custos, tendo em vista que gastos relativos à aquisição e manutenção dos aparelhos ficam por conta do colaborador. (LAUDON; LAUDON, 2014).

Conforme De Carvalho Neto (2017), existem abordagens corporativas com objetivo de melhorar a segurança das informações relacionadas a utilização de dispositivos móveis. Dentre elas está a BYOD (Bring Your Own Device), que em sua tradução literal significa “Traga Seu Próprio Dispositivo”. Tal abordagem basicamente consiste em incentivar que colaboradores de uma corporação tragam seus dispositivos pessoais para o ambiente organizacional, utilizando-os em seus afazeres.

No entanto, é importante ressaltar que dispositivos móveis no ambiente corporativo são capazes de desenvolver vulnerabilidades nos sistemas que lidam com informações. Dados internos das organizações são sensíveis e seu indevido acesso, além de problemas financeiros, pode provocar problemas legais (como violação de confidencialidades dos stakeholders). (DE CARVALHO NETO, 2017).

Tecnologia da informação na saúde

A tomada de decisões no sector público de saúde é extremamente dependente de uma informação eficaz e atempada. Todavia, segundo a OMS, na prática raramente os sistemas de informação de saúde funcionam sistematicamente pois são complexos, fragmentados e não respondem às necessidades. Todavia, estes são de extrema importância na manutenção dos direitos humanos, podendo documentar desigualdades de acesso aos cuidados. Da mesma forma, podem auxiliar a criação de uma plataforma de ação, fomentando o desenvolvimento sanitário de um tipo de população, social e economicamente desagregada, permitindo o seu acesso à informação.[9]

Evolução da Tecnologia de Informação e Comunicação

Com os avanços da TI e sua difusão global, a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) surgiu a partir de uma convergência entre o setor de telecomunicações e recursos de informática, integrando hardwares, softwares e tecnologias de comunicação, que ao englobar um conjunto de métodos, possibilitam a criação dos sistemas de comunicação. Tais sistemas evoluíram ao longo dos anos e possibilitaram a interação e comunicação entre computadores, que passaram a lidar com uma imensurável escala de dados e informações. (DA SILVA ET. AL, 2008).

Conhecendo a evolução histórica da Tecnologia da Informação (TICs) podemos compreender o quanto essa ferramenta é necessária hoje nas empresas e perceber, por exemplo, como os sistemas atuais são modificados, desenvolvidos e aplicados.

O desenvolvimento da TI, segundo Keen (1996, p. XXV) pode ser dividida em quatro períodos distintos:

De acordo com Foina (2001), foi com o advento dos computadores nas empresas e organizações que as TICs surgiram . Antes, o processo de tratamento das informações eram em formatos de memorandos, planilhas e tabulações, todas datilografadas e distribuídas por meio de malotes aos funcionários.

Analisando os avanços da TI vemos o quanto esse instrumento de tomada de decisão é importante no mundo dos negócios, nas empresas e na própria tecnologia.

A era do processamento de dados

Em 1960 os computadores começaram a se tornar importantes para as grandes e médias empresas, mas eram limitadíssimos quanto a aplicações e incompatíveis entre si.

Os avanços da informática eram puxados pelo hardware como melhorias no custo, velocidade dos equipamentos e as aplicações, onde esse último era construído “do zero”, pois não existiam empresas dedicadas ao desenvolvimento de pacotes.

Na década de 1970, as linhas telefônicas de voz passaram a permitir o acesso a terminais remotos de computadores e as telecomunicações se tornam uma base tecnológica, levando as empresas a automatização das atividades burocráticas.

Toda a ação acontecia na sala de processamento de dados os chamados CPDs (Centro de Processamento de Dados) responsáveis pelo tratamento das informações, onde o acesso a esse volume de dados eram realizados por relatórios gerados pelo sistema ou terminais ligados ao computador central. Porém havia resistência por parte de usuários ao novo sistema e centralização das operações.

A era dos sistemas de informações

Em meados de 1970 as transformações tecnológicas começaram a abrir novas opções para a transformação de dados em informações e ao melhoramento e adequação dos sistemas de acordo com as necessidades da empresa, porém ainda era um período de extrema centralização.

O terminal, pela primeira vez, se torna flexível, permitindo o computador processar diversas tarefas simultaneamente com vários usuários. Surge também os pacotes de software, onde combinado com a flexibilidade dos terminais estimulou uma série de inovações que vieram a ser conhecidas como “sistemas de apoio à decisão”.

Segundo Keen (1996, p. XXXVII), “a maior evolução técnica dessa época foi a passagem do processamento de transações para o gerenciamento de banco de dados." Surge então os sistemas gerenciadores de banco de dados (SGBDs), que organizam as informações de uma maneira eficaz, evitando duplicidade e facilitando sua análise. Assim os velhos CPDs começaram a se transformar em bibliotecas de informações. Os profissionais de informática eram os que mais resistiam às mudanças.

A era da inovação e vantagem competitiva

Em 1980, ocorreram mudanças tecnológicas principalmente em tecnologias de escritório e microcomputadores, e o termo “Tecnologia da Informação” passou a ser mais usado.

Os gerenciadores de banco de dados se tornaram disponíveis nos PCs e softwares de custo baixo dominaram o mercado, assim as atenções se voltavam para o mercado em busca de novas estratégicas com base das tecnologias de TI. As telecomunicações e os microcomputadores liberaram o uso da TI nas empresas do mundo todo.

Criou-se programas de “consciencialização gerencial” para os altos executivos e o Centro de Suporte ao Usuário (CSU) ou o chamado Help Desk, onde os usuários consultavam para esclarecer dúvidas, além de receberem consultoria na área tecnológica, ambos para possibilitar o acesso e conhecimento das ferramentas de TI existentes nas empresas e uma maior aceitação.

Mesmo com todos os avanços da época, e com as redes locais, os computadores ainda eram incompatíveis entre si, dificultando assim a integração dos sistemas e uma maior flexibilidade. A busca pela descentralização se torna mais forte.

Como a tecnologia da informação aprimora os processos de negócios?

Algumas das vantagens de aderir a TI na organização, se dá pelo fato da otimização de vários processos organizacionais que anteriormente eram mecânicos e manuais, e que agora estão automatizados. Com isto, a eficiência, otimização de tempo e de processos organizacionais é incrível, proporcionando a vantagem competitiva perante ao concorrente que ainda tem resistência em aderir-lá.  A TI foi muito além disto, no qual a busca de obter vantagem competitiva, foi se desenvolvendo e se adaptando às necessidades cotidianas, como exemplo, verifica-se a melhoria na disponibilidade de informações que agora se obtém o acesso com maior facilidade, possibilitando que mais colaboradores tenha acesso às informações de qualidade quase que instantaneamente,  aumentando o controle de qualidade de seus processos operacionais, além da eficiência na hora de tomada de  decisão organizacional.[10][11] O uso da TI não vai somente no fato de otimizar um processo ou outro, e sim a organização como um todo, Porter e Millar (1985, p. 152) afirmam que “a TI não somente afeta a maneira como cada atividade individual é realizada, mas, através de novos fluxos de informação, a TI está aumentando a habilidade das empresas para explorar os elos entre as atividades, tanto interna como externamente à empresa. A tecnologia está criando novas ligações entre as atividades e agora as empresas podem coordenar suas atividades em conjunto com as atividades de seus clientes e fornecedores”.[12]

Apesar de um aumento expressivo no número de organizações que optam pela a utilização de TI na administração da empresa, é possível observar que nem todas conseguem explorar os privilégios que a TI acaba disponibilizando a qualquer ramo de negócio que seja, a fim de obter uma vantagem competitiva, de maneira que a mesma é utilizada somente em tarefas rotineiras e operacionais e muitas das vezes não é explorada como parte de um planejamento estratégico.

 Portanto é de suma importância um maior desenvolvimentos de artigos, pesquisas que visem auxiliar as organizações na utilização da Tecnologia da Informação no âmbito estratégico, principalmente no segmento de pequenas empresas, favorecendo e facilitando gestores destes negócios, na elaboração, implementação e é claro no controle e monitoramento de estratégias, processos e no ambiente com a finalidade de ajudar no processo decisório, consequentemente com esta aplicação lhe possibilitando a tão almejada vantagem competitiva.

 De maneira inerente, é fundamental que a Tecnologia da Informação seja maior aproveitada pelas organizações com o propósito de vencer e ultrapassar as barreiras e correntes existentes no ambiente organizacional, pode-se citar como exemplo: a resistências por parte de funcionários mais antigos, que têm dificuldades de adaptação a novas realidades, principalmente envolvendo tecnologia, seja pela própria dificuldade na utilização e aprendizado ou até mesmo ao receio de ser substituído pela a própria, também a limitações financeiras de algumas empresas, em especial nas de pequeno porte ou até mesmo dúvidas em relação aos resultados e benefícios que eventualmente há de ocorrer se a mesma for aplicada corretamente, além de organizações ainda apresentarem resistências na aplicação da TI e de entender como a mesma poderá beneficiar a organização. Na sociedade em que vivemos totalmente globalizada, fica evidente as consequências para empresas que ainda é relutante a inovações de mercados e tecnológicas, acaba ficando para trás no segmento de mercado atuante.[13]

A era da integração e reestruturação do negócio

Na década de 1990, sistemas abertos, integração e modelos se tornam itens essenciais nos departamentos de sistemas acabando com a incompatibilidade. A integração tecnológica flexibilizou e facilitou a troca e o acesso às informações otimizando o funcionamento da empresa. Surge, por exemplo, o sistema EDI (electronic data interchange ou troca eletrônica de dados).

“A TI é reconhecida como fator crítico de capacitação, principalmente através das telecomunicações, que permite eliminar barreiras impostas por local e tempo às atividades de coordenação, serviço e colaboração”.(KEEN, 1996, p. XLIX). De modo súbito, a mudança se acelerou em quase todas as áreas do negócio e da tecnologia. A transformação e utilização das ferramentas da TI se tornam globais e as distinções entre computador e comunicação desaparecem mudando radicalmente o mundo dos negócios. O computador se torna elemento de TI indispensável em uma organização.

O profissional

O profissional de TI é aquele que atua em um dos segmentos relacionados a Tecnologia da Informação, como: Programação, Segurança da informação, Redes, Banco de Dados, Análise de Sistemas, Engenharia de Software, infraestrutura e hardware, entre outros.

Cada profissional tem um papel fundamental nas organizações para que sistemas, ou a infraestrutura que existe continue operando corretamente. Além disso, o profissional de TI pode ser responsável por criar e desenvolver novas tecnologias.

Ver também

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Referências

  1. Stallman, Richard Matthew; Mance, Euclides (15 de dezembro de 2012). «Declaração pessoal». Consultado em 12 de julho de 2013 
  2. Cruz, Marlon Messias Satana (5 de fevereiro de 2009). «FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa. 25 ed. São Paulo. Paz e Terra, 1996 (Coleção leitura), 166p.». Revista entreideias: educação, cultura e sociedade. 13 (13). ISSN 2317-1219. doi:10.9771/2317-1219rf.v13i13.3221 
  3. Turban, Efraim (2013). Tecnologia da informação Para Gestão. [S.l.: s.n.] ISBN 9788582600146 
  4. locação de computadores Revisado.
  5. «Brasil melhora posição em número de TI», Cio, 7 de Outubro de 2016, consultado em 26 de março de 2010 
  6. GeekZilla(Antigo RdcTech, O que é que Segurança da Informação), Segurança nas Tecnologias de TI
  7. DOS SANTOS, André Eduardo Miranda; POPADIUK, Silvio. A gestão do conhecimento e a capacidade de competição. Contextus, v. 8, n. 1, 2010.
  8. RIBEIRO, Adriane Silva; CRUZ, Annyele Torquato; DA CRUZ URIAS, Vanessa. Processos de seleção que podem ser utilizados para a escolha de serviços em Tecnologia da Informação. In: International Conference on Information Systems and Technology Management. 2005.
  9. [1]
  10. Souza e Goldstein, Cesar e Cláudia (Maio de 2005). «Tecnologia da Informação aplicada à Gestão Empresarial: Um Modelo para a Empresa Digital» 
  11. Luadon e Laudon, Kenneth e Jane. Sistema de Informações Gerencias. [S.l.]: Always Learning. p. 39 
  12. How information gives you competitive advantage (1985). PORTER, Michael E.e Millar, Victor E. [S.l.]: Harvard Business Review. p. 152. 149-160. páginas 
  13. Terence, Ana Cláudia (2004). «A tecnologia da informação como suporte à gestão estratégica da informação na pequena empresa» 

Bibliografia

  • ALMEIDA, Andreia As TIC e a Gestão da Informação nos Hospitais Públicos Portugueses SEMIME 2013 - Livro de Resumos. Lisboa: Faculdade de Motricidade Humana, 2013.
  • KENN, Peter G. W. Guia Gerencial para a tecnologia da informação: Conceitos essenciais e terminologia para empresas e gerentes. Rio de Janeiro: Campus, 1996.
  • FOINA, Paulo Rogério. Tecnologia de informação: planejamento e gestão / Paulo Rogério Foina. - São Paulo: Atlas, 2001.
  • DA SILVA, Taiana Melo et al. O novo ambiente de negócios em um “mundo plano”: A influência estratégica das Tecnologias da Informação e Comunicação. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, v. 2, n. 1, p. 1-14, 2008.
  • DE MEDEIROS VALLE, Benjamim. Tecnologia da informação no contexto organizacional. Ciência da informação, v. 25, n. 1, 1996.4
  • LAUDON, Kenneth C. LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerenciais. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.
  • DE CARVALHO NETO, Pedro Moritz. Estudo do uso de dispositivos móveis pessoais em ambiente corporativo no âmbito da segurança da informação. Gerência de Projetos de Tecnologia da Informação-Unisul Virtual, 2017.

Ligações externas

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