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Teatro Variedades

Predefinição:Info/Teatro/Wikidata O Teatro Variedades, criado segundo um projeto de Urbano de Castro, está situado no Parque Mayer, em Lisboa, Portugal, nos terrenos onde antes existira o lago dos jardins do Palácio Mayer (Prémio Valmor 1902). Apresentou espetáculos de revista e de teatro declamado, tendo sofrido também um incêndio, em 1966, à semelhança de outros edifícios do Parque. Foi o segundo edifício teatral criado neste recinto lisboeta, depois do Teatro Maria Vitória.

A sua inauguração ocorreu no dia 8 de julho de 1926, com a revista Pó de Arroz, com encenação de Rosa Mateus sendo autores Ernesto Rodrigues, Luís Galhardo e outros, com um elenco composto por Vasco Santana, como primeira atração e Augusto Costa (Costinha) como compère, entre outros.

Nos anos sessenta, os empresários Giuseppe Bastos e Vasco Morgado asseguraram em conjunto, a sua exploração, tendo então promovido uma série de renovações no seu interior. Foi alvo de incêndio em 1966. Já na década de noventa, os empresários Hélder Freire Costa e Vasco Morgado Júnior, investiram na renovação do exterior e interior deste teatro.[1]

Em 1992, o encenador Filipe La Féria gravou para a RTP1 o programa “Grande Noite”, uma série com 26 episódios que reunia artistas que se distinguiram no Parque Mayer.

A sua desativação no final da década 90 tem-lhe criado enorme degradação pelo que a sua recuperação, várias vezes prometida, carece de alguma urgência, para bem de todo o edifício teatral.

Reabilitação

Em 2 de julho de 2020 foi anunciado que a construtora Gabriel Couto, de Famalicão, vai reabilitar o Teatro Variedades numa empreitada com o valor de cerca de cinco milhões de euros. A requalificação do espaço será assente num conceito de intervenção global de forma a reabilitar os espaços principais e completá-los com uma nova envolvente funcional, compreendendo o exterior, acessos e áreas técnicas de apoio.[2]

Referências

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