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Tarimbeiro

No Brasil, tarimbeiro, até algum tempo, era um termo pejorativo utilizado pelos oficiais formados por academias militares, hoje Academia Militar das Agulhas Negras - AMAN) em Resende — RJ, portanto, de formação superior, para designar Oficiais do Exército que não frequentaram aquele gênero de escola, os oficiais de carreira eram considerados inferiores e de menos inteligência.[1][2][3][4]

Na época do Segundo Império tarimbeiros eram oficiais que chegavam até altos cargos da hierarquia por bravura, e heroísmo em combate, não tinham o “refinamento intelectual” dos oficiais formados nas escolas, daí o preconceito com o “soldado velho”, termo que substituiu o outro até hoje.[1][2][3][4]

Termo que utilizavam “Os Cientistas”, oficiais da Escola Militar da Praia Vermelha, instalações atualmente ocupadas pelo Instituto Militar de Engenharia — IME) no Rio de Janeiro, para se referir pejorativamente ao Marechal Deodoro da Fonseca e outros Oficiais de carreira, por não terem estudado a arte militar em Escolas Militares.[1][2][3][4]

Aquele que dorme em tarimba, se diz do oficial que passou pelos postos de soldado, cabo e sargento, sem haver cursado estudos superiores, considerado pelos oficiais de academia como grosseiro, incivil.[1][2][3][4]

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 Castro, Celso (1997). «IN CORPORE SANO: Os militares e a introdução da educação física no Brasil» (PDF). bibliotecadigital.fgv.br. Consultado em 11 de março de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 12 de março de 2022 
  2. 2,0 2,1 2,2 2,3 Castro, Celso (1995). «Os militares e o golpe de 1889». www.anpocs.com. Consultado em 11 de março de 2022. Cópia arquivada em 12 de março de 2022 
  3. 3,0 3,1 3,2 3,3 Rodrigues, Rogério Rosa (2008). «Veredas de um grande sertão: a Guerra do Contestado e a modernização do Exército Brasileiro» (PDF). cpdoc.fgv.br. Consultado em 11 de março de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 6 de novembro de 2022 
  4. 4,0 4,1 4,2 4,3 Predefinição:Harvnb.

Bibliografia

  • Albuquerque, Caetano (1911). Dicionário Técnico Militar de Terra. Lisboa: Tipografia do Anuário Comercial 

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