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Targum (do Hebraico תרגום , no plural targumim) são as traduções, comentários em aramaico da Bíblia hebraica (Tanakh) escritas e compiladas em Israel e Babilônia, da época do Segundo Templo até o início da Idade Média, utilizadas para facilitar o entendimento aos judeus que não falavam o hebraico como língua mãe, e sim o aramaico. Os dois targumim mais conhecidos são o Targum Onkelos sobre a Torá e o Targum Jonatã ben Uziel sobre os Nevi'im (profetas).[1]
A palavra aramaica para “interpretação” ou “paráfrase” é targum. A partir do tempo de Neemias, o aramaico veio a ser o idioma comum de muitos judeus que viviam no território da Pérsia, e, portanto, era necessário acompanhar as leituras das Escrituras Hebraicas com traduções para este idioma. Parece que assumiram sua presente forma final não antes do que por volta do quinto século d.C. Embora sejam apenas paráfrases do texto hebraico, e não uma tradução literal, fornecem rico fundo histórico do texto e ajudam a determinar algumas passagens difíceis e fazem referência ao real entendimento da cultura da época sobre os textos . Fazem-se freqüentes referências aos Targuns nas notas da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.