O termo sistema legado descreve um sistema antigo que permanece em operação em uma organização.[1] Geralmente utilizam bancos de dados obsoletos.
Frequentemente, os sistemas legados são relativamente antigos, baseados em mainframes, otimizados para acomodar a memória, o disco e outras restrições operacionais de plataformas arcaicas de software e hardware. A maioria deles tem mais de 20 anos e são escritos em COBOL, PL / I ou Assembly/370.[2]
Aspectos
Normalmente são aplicações complexas, de difícil manutenção e, pelo grau de criticidade e custo para modernização, continuam ativas. Por falta de documentação e com a saída do pessoal técnico que participou originalmente no seu desenvolvimento, os sistemas legados podem apresentar problemas como:
- dificuldade de compreensão das regras de negócio neles implementadas;
- desconhecimento das razões que levaram a determinadas decisões;
- problemas na estruturação dos módulos de código;
- miscelânea de estilos de programação;
- obsolescência das ferramentas de desenvolvimento;
- impossibilidade de reaproveitamento dos equipamentos nos quais são executados para execução de softwares mais atuais.
Características de sistemas legados
Ian Warren elenca as seguintes características de sistemas legados[1]:
- Altos custos de manutenção
- Software complexo
- Software de suporte obsoleto
- Hardware obsoleto
- Sem conhecimento técnico
- Negócio crítico
- Backlog de solicitações de mudança
- Documentação deficiente
- Conhecimento empresarial incorporado
- Mal compreendido pelos mantenedores
Referências
- ↑ 1,0 1,1 Ian Warren (1999). The Renaissance of Legacy Systems. Method Support for Software System Evolution. London: Springer. ISBN 978-1-85233-060-6
- ↑ Willem-Jan van den Heuvel (2007). «2 - Leveraging Legacy Systems». Aligning Modern Business Processes and Legacy Systems. A Component-Based Perspective. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press. ISBN 978-0-262-22079-8