Rui de Matos de Noronha,[1] Conde de Armamar 1617 - 29 de Agosto de 1641).[2][3]
Biografia
Filho de António de Matos de Noronha, o Sancho Pança, e de sua mulher Dona Catarina da Silva, era sobrinho paterno do 5.º Bispo de Elvas, 122.º Arcebispo de Braga, Primaz das Espanhas e Inquisidor-Mor da Península D.Sebastião de Matos de Noronha.[2]
Casou com Dona Joana de Vasconcelos, filha de D. João Luís de Vasconcelos e Meneses, Senhor de Mafra, etc, e de sua mulher Dona Maria Cabral de Noronha, sem geração.
O título nobiliárquico de Conde de Armamar foi-lhe concedido pelo Rei D. Filipe IV de Espanha e III de Portugal, em Madrid, a 9 de Maio de 1639.[2][4]
Membro da primeira nobreza dos reinos de Portugal e Espanha, consentiu em entrar na Conspiração de 1641, que o seu tio D. Sebastião de Matos e Noronha, Arcebispo de Braga, organizou contra D. João IV de Portugal, a favor do Rei de Espanha. Morreu decapitado em Lisboa, na Praça do Rossio, a 29 de Agosto de 1641.[2]
Notas
- ↑ Pela grafia arcaica Ruy de Mattos de Noronha
- ↑ 2,0 2,1 2,2 2,3 Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete (1989). Nobreza de Portugal e do Brasil 2.ª Edição ed. Lisboa: Editorial Enciclopédia, L.da. p. 317
- ↑ Titulo concedido pelo ReiD.Filipe IV de Espanha e III de Portugal, em Madrid a 9 de Maio de 1639
- ↑ Nemésio, Maria Inês (2014). «Casamento, amizades e lógicas clientelares no contexto da Guerra da Restauração: as cartas de D. Joana de Vasconcellos e Menezes a D. Diogo de Lima» (PDF). VS (21). pp. 76 y n. 4.
Filipe III (IV) quando ainda era Rei de Portugal, em Julho de 1640, concedeu-lhe o título de conde de Armamar. O título foi extingo após a execuçao.
Fontes
- Redacção Quidnovi, com coordenação de José Hermano Saraiva, História de Portugal, Dicionário de Personalidades, Volume XI, Ed. QN-Edição e Conteúdos,S.A., 2004