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Riso

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Uma criança rindo

RisoPredefinição:Ref priberam ou sorrisoPredefinição:Ref priberam é uma expressão facial decorrente da contração dos músculos das extremidades da boca.[1] Nos animais, um sorriso é frequentemente usado como uma ameaça (mostrando dentes) ou como um sinal de submissão.[2] Entre os humanos o sorriso é uma expressão facial que é sempre criada perto dos cantos da boca, Guillaume Duchenne distinguiu dois tipos: o real e o falso, sendo o primeiro caracterizado pelo esticando os músculos faciais e também ao redor dos olhos.[3] Nos humanos, o sorriso é geralmente uma expressão de alegria ou boa vontade, mas também pode ser uma expressão descontrolada de ansiedade (sorriso nervoso).[4]

O estudo do humor, do riso e de seus efeitos psicológicos e fisiológicos no corpo humano é denominado gelotologia. O simples ato de sorrir mobiliza diversos músculos faciais, denominados músculos da mímica facial:

Interpretação filosófico-antropológica

O filósofo Helmuth Plessner deu ao sorriso uma posição especial nas expressões faciais. O sorriso é ambíguo e pode ser atribuído a uma ampla variedade de ocasiões e possui uma ampla “diversidade de tons afetivos”. Ele chamou isso de "expressão facial do espírito", na medida em que um gesto natural "já mantém distância da expressão" e, portanto, verdadeiro - para ele, em contraste com os animais - distância específica do homem para si e para seu ambiente.

Fundamentos genéticos

O riso é uma parte do comportamento humano e é regulado pelo cérebro. Ele ajuda os seres humanos a indicar mais claramente suas intenções, durante interações sociais, e provê um contexto emocional para a comunicação. Pode ser utilizado por um grupo social para sinalizar aceitação e reações positivas com outros indivíduos.

Até o sorriso social é considerado inato, evidência disso pode ser constatada na diferenças no sorriso dos vencedores olímpicos cegos e com visão: Os vencedores do segundo e terceiro lugares cegos mostraram o sorriso social.[5] Mesmo antes do sorriso social, você pode ver o sorriso nos bebês. Esse chamado sorriso de anjo geralmente acontece nas primeiras semanas de vida. Por trás, nada mais é do que um reflexo, o que geralmente acontece durante o sono.

Risos contagiosos

O riso é por vezes "contagioso": a risada de uma pessoa pode provocar riso nos demais. Um exemplo extremo disto é o caso de riso epidêmico ocorrido em Tanganica. [carece de fontes?]

Aspectos culturais

Cunho sexual

Embora o riso seja comumente interpretado como uma manifestação universal de alegria entre os seres humanos, numa comunidade nativa das Ilhas Trobriand, é interpretado como um convite de cunho sexual.[6]

Sorriso na prestação de serviços

Os sorrisos também fazem parte da prestação de serviços, quando são vistos como amigáveis. A cidade de Hamburgo, na Alemanha organiza, por exemplo, a campanha "Um sorriso para Hamburgo", com a qual os funcionários devem ser motivados a "sorrir com os quais clientes e convidados devem ser estragados com muito mais frequência".[7]

O professor Dieter Zapf examinou as consequências de sorrisos de longo prazo prescritos profissionalmente em 2006. Ele descobriu que um sorriso forçado, que suprime as emoções reais, leva a mudanças na circulação a curto prazo e, a longo prazo, a estresse e doenças como a depressão.[8]

Referências

  1. Freitas-Magalhães, A., & Castro, E. (2009). The Neuropsychophysiological Construction of the Human Smile. In A. Freitas-Magalhães (Ed.), Emotional Expression: The Brain and The Face (págs. 1-18). Porto: University Fernando Pessoa Press. ISBN 978-989-643-034-4
  2. https://hypescience.com/como-ameacadoramente-exibir-as-presas-se-transformou-em-sorriso/
  3. http://cicem.com.br/sorriso-falso-e-sorriso-verdadeiro-duchenne-smile/
  4. https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/100548-por-que-rimos-quando-estamos-nervosos.htm
  5. David Matsumoto, Bob Willingham, Spontaneous facial expressions of emotion of congenitally and noncongenitally blind individuals. In: Journal of Personality and Social Psychology. Januar 2009
  6. Manuel Ansede (16 de agosto de 2016). «Um povo para o qual sorriso não é igual à alegria». El País. Consultado em 31 de agosto de 2019 
  7. https://www.abendblatt.de/hamburg/article106891865/Sie-laecheln-fuer-Hamburg.html
  8. http://hoaxes.org/weblog/comments/fake_smiles_may_cause_depression Predefinição:Verificar credibilidade


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