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Rio da Vila

Rio da Vila
Praça da Ribeira, rio da Vila e rua dos Mercadores na maqueta do Porto medieval, na Casa do Infante.
Comprimento Predefinição:Formatnumif
Altitude da nascente Predefinição:Formatnumif
Altitude da foz Predefinição:Formatnumif
Área da bacia Predefinição:Formatnumif
País(es) Portugal Portugal
Predefinição:Info/AuxMapa

O rio da Vila é um ribeiro na cidade do Porto que desagua no rio Douro, em Portugal. Com o desenvolvimento urbano, o rio da Vila acabou por ser totalmente encanado.

Geografia

O rio da Vila formava-se com as águas de dois mananciais:

Os dois ribeiros juntavam-se no local onde hoje está a Praça de Almeida Garrett, em frente à Estação de São Bento, formando o rio da Vila, onde a cidade foi depositando todas as imundices, ao longo dos séculos, transformando-o progressivamente num verdadeiro esgoto a céu aberto e um foco infeccioso. O rio da Vila corria onde hoje se encontram as ruas de Mouzinho da Silveira e de São João, desaguando no Douro junto da Praça da Ribeira.

História

O rio da Vila aparece indicado no documento de doação de D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, do burgo portucalense ao Bispo D. Hugo. É designado como Canallem maiorum, por contraponto ao "canal menor" que seria o Rio Frio, mais para poente. Foi também conhecido por rio da Cividade, por passar perto do Morro da Cividade.

Em 1336, D. Afonso IV deu início à construção das novas muralhas da cidade que, ao se arrastar por um longo período de trinta e oito anos, terminou já durante o reinado de D. Fernando. Daí o facto de a cerca ser popularmente conhecida como Muralhas Fernandinas. Terá sido nessa altura que se terão encanado os ribeiros que se juntavam no largo fronteiro ao antigo Convento de São Bento da Avé-Maria. Num documento de 1409 o ribeiro aparece descrito como rio de Carros, por correr no subsolo desta porta aberta na muralha e que ficava em frente à Igreja dos Congregados.

Em 1763 a parte deste rio próxima da Ribeira foi coberta com a construção da Rua de São João. E em 1875 com a abertura da Rua de Mouzinho da Silveira foi encanado na parte que ainda estava a descoberto. Obras posteriores, como a construção da Avenida dos Aliados, na segunda década do século XX, foram condenando ao subsolo também os mananciais do rio da Vila.

Referências

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