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Richard Williamson

Predefinição:Sem-fontes-bpv Predefinição:Info/Prelado da Igreja Católica Richard Nelson Williamson (Londres, 8 de Março de 1940) é um bispo católico tradicionalista que havia sido excomungado latae sententiae por ter sido sagrado de forma válida, porém ilícita (sem consentimento e mandato pontifício) incorrendo em excomunhão automática, todavia alegando o bispo estado de necessidade,[1] que tornaria suas penas canônicas inválidas. A excomunhão foi revogada a 24 de janeiro de 2009, pelo Papa Bento XVI, que desejava recompor a ruptura ocorrida a 1 de julho de 1988, com a Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSSPX) .[carece de fontes?] Em 2015, R. Williamson foi novamente excomungado.[2]

Diplomado na Universidade de Cambridge. Convertido do anglicanismo, entra no Seminário Internacional da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, em Ecône. Em 1976 é ordenado sacerdote e é sucessivamente professor no seminário, e subdiretor do seminário da FSSPX nos Estados Unidos. Em 30 de junho de 1988 é consagrado bispo por Monsenhor Marcel Lefebvre. É nomeado diretor do seminário da FSSPX nos Estados Unidos. Em 2003 é nomeado diretor do seminário na Argentina (La Reja).[carece de fontes?]

Dom Williamson é conhecido por suas opiniões polêmicas.Nega os números de judeus mortos durante a Segunda Guerra Mundial. Ele exprimiu essas opiniões em várias ocasiões. Defende publicamente a veracidade dos "Protocolos dos Sábios de Sião", que os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos foram perpetrados pelo próprio governo americano, e no mundialismo judaico-maçônico [carece de fontes?] Os seus pontos de vista sobre as mulheres espantam mesmo os sectores mais conservadores da Igreja Católica: ""Uma mulher pode fazer uma boa imitação de manejo de ideias, mas então ela não estará a pensar devidamente como uma mulher".[3]

Ele fala fluentemente inglês, francês, alemão ,latim e castelhano, e conhece o português e o italiano.[carece de fontes?]

Em outubro de 2012 foi expulso da Fraternidade Sacerdotal São Pio X por Dom Bernard Fellay após uma crise interna provocada pela possibilidade de acordo entre os tradicionalistas da FSSPX e as autoridades da Igreja Católica Romana, resultando na criação da União Sacerdotal Marcel Lefebvre.[carece de fontes?]

Possivelmente rompeu com qualquer possibilidade de acordo com a FSSPX quando sagrou Dom. Jean-Michel Faure, em 19 de março de 2015, para ajudá-lo a administrar a União e sofrendo as mesmas punições e usando do mesmo argumento usado nas sagrações por Dom Lefebvre.[carece de fontes?]

Controvérsias

Numa entrevista a uma rede de TV sueca em Novembro de 2008 (exibida em 21 de Janeiro de 2009), R. Williamson expressou livremente o seu ponto de vista, relativamente à veracidade histórica do Holocausto: "Penso que duzentos ou trezentos mil judeus morreram nos campos de concentração nazis, mas nenhum deles em câmaras de gás."[3]

A comunidade judaica inglesa moveu retaliações e foi iniciada a uma série de protestos (como foi o da expulsão da Argentina, movida pelo Estado junto da comunidade judaica) e foi-lhe aberto um processo na Alemanha (onde todo o chamado revisionismo do Holocausto é punível com prisão de até 5 anos). Em 4 de fevereiro de 2009, promotores alemães anunciaram a abertura de uma investigação criminal ao bispo. Durante os anos que seguiram o tribunal alemão apenas o condenou a uma multa simbólica, mas Williamson sempre recorreu dizendo que um inocente não pode ser punido. Na verdade o tribunal, de julgamento em julgamento, tem vindo a baixar a multa até a fazer praticamente inexistente. O caso não está ainda encerrado, e tendo prescrito, Williamson reabriu-o.[carece de fontes?]O bispo Bernard Fellay, antigo superior da FSSPX, inicialmente disse que Williamson era responsável por seus próprios comentários e que o incidente não envolvia a FSSPX. O Distrito Superior da FSSPX na Suécia e na Alemanha se distanciaram por acusações dos grupos judaicos de anti-semitismo contra Williamson. O antigo Superior Geral da FSSPX, o Bispo Fellay proibiu o Bispo Williamson de se pronunciar publicamente sobre assuntos históricos e políticos. R.Williamson enviou um pedido de desculpas ao Papa Bento XVI pela forma como foi inoportuno em responder àquela pergunta lançada na entrevista no canal sueco, admitido a possibilidade de haverem talvez melhores fontes documentais [carece de fontes?] Ainda em 2010, continua a negar o Holocausto: "O fato é que os 6 milhões de pessoas que foram supostamente gaseadas representam uma mentira enorme".[4]

Em 2019, R.Williamson perdeu o recurso em tribunal, e foi condenado por "incitamento ao ódio" pelos seus comentários na entrevista à rede de televisão sueca.[5] Foi multado em mil e oitocentos euros. Richard Williamson argumentou que o seu direito à liberdade de expressão tinha sido violado, mas o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos descreveu a sua sentença como "muito branda".[6]

Referências

  1. «Breve catecismo do estado de necessidade». Fraternidade Sacerdotal São Pio X no Brasil (em português) 
  2. «Bishop Williamson is excommunicated after illicitly ordaining a bishop». Catholic Herald (em English). 19 de março de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2019 
  3. 3,0 3,1 Walker, Peter (25 de fevereiro de 2009). «Richard Williamson profile». The Guardian (em English). ISSN 0261-3077 
  4. News, A. B. C. «Bishop Unrepentant in Holocaust Denial». ABC News (em English). Consultado em 14 de novembro de 2019 
  5. «Twice-Excommunicated Bishop Loses Appeal of Hate-Speech Conviction». National Catholic Register. Consultado em 14 de novembro de 2019 
  6. Welle (www.dw.com), Deutsche. «Holocaust-denying bishop loses case against German conviction | DW | 31.01.2019». DW.COM (em English). Consultado em 14 de novembro de 2019 
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