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Ricardo Mansur

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Ricardo Mansur

Ricardo Mansur OMM (1948) é um empresário brasileiro, ex-dono das falidas redes varejistas Mappin e Mesbla e gestor do banco Crefisul.[1] Mansur foi preso em janeiro de 2020, aos 71 anos de idade, devido a acusação de gestão fraudulenta.[1]

História

De raízes libanesas,[2] Mansur tornou-se conhecido do grande público em fins da década de 1990, quando assumiu o controle de redes de lojas deficitárias, como a Mesbla e o Mappin. Para isto, levantou uma vultosa linha de crédito bancária. Em 1998, Mansur foi admitido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso à Ordem do Mérito Militar no grau de Oficial especial.[3] Todavia, no ano seguinte, Mansur não conseguiu saldar parcelas do empréstimo que havia obtido junto o banco Bradesco e a falência das lojas foi decretada.

Ainda em 1999, Mansur foi acusado de ter divulgado boatos pela internet, através de e-mails falsos onde alertava para uma possível quebra do banco Bradesco.[4] O empresário chegou a ser preso pelo crime, mas obteve um habeas-corpus.[5]

Em agosto de 2009, os donos da Usina Galo Bravo concederam uma procuração pública para o empresário Ricardo Mansur assumir a direção da empresa, que tinha uma dívida estimada em R$ 450 milhões pelos credores. A família Balbo afirma que a intenção era resolver os problemas financeiros e que Mansur conseguiria recursos para a empresa. Com os novos problemas, a procuração foi revogada.

O acordo com a usina foi o primeiro grande negócio de Ricardo Mansur, após as falências das lojas de departamentos Mesbla e Mappin e do banco Crefisul, e 10 anos depois de ser preso, acusado de crime contra o sistema financeiro. Na ocasião, o empresário ficou 51 dias preso, acusado de ter divulgado boatos pela internet sobre uma possível quebra do banco Bradesco.

Em junho de 2010, Mansur devolveu a destilaria Pignata, em Sertãozinho (SP), adquirida no início deste ano. No início de abril de 2010, Mansur também desfez a aquisição da Faculdade Batista de Vitória (Fabavi), na capital do Espírito Santo, negociada em outubro de 2009, e reassumida pelo Instituto Batista de Educação de Vitória (IBEV), após o empresário deixar de pagar parcelas da aquisição.

Em julho de 2010, Ricardo Mansur teve a procuração revogada e os donos da companhia, que reassumiram a direção da empresa, calculam uma dívida de R$ 2,5 milhões com funcionários da indústria e cortadores de cana.

Ricardo Mansur então desapareceu e deixou uma ameaça aos donos da Galo Bravo: se eles divulgassem a revogação da procuração à imprensa ele entraria com ação judicial por dano moral. É pai do empresario Ricardo Mansur Filho.

Referências

  1. 1,0 1,1 «Ex-dono do Mappin, Ricardo Mansur é preso em SP». Folha de S.Paulo (em português). 31 de janeiro de 2020. Consultado em 1 de fevereiro de 2020 
  2. «Empresário ganhou fama de ousado». Folha de São Paulo. 24 de março de 1999. Consultado em 6 de julho de 2022 
  3. Predefinição:Citar lei
  4. Veneno por e-mail Arquivado em 12 de junho de 2008, no Wayback Machine. em revista Época. Visitado em 6 de fevereiro de 2008.
  5. Defesa do empresário Ricardo Mansur apresenta habeas-corpus ao STJ Arquivado em 12 de junho de 2008, no Wayback Machine. em Direito 2. Visitado em 6 de fevereiro de 2008.

Ligações externas

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