Predefinição:Distinguir República foi um jornal português fundado por António José de Almeida em 15 de Janeiro de 1911[1]. Destacado protagonista do ideário liberal e laico do 5 de Outubro, evidenciou-se, em parceria com o Diário de Lisboa, na luta contra a ditadura salazarista.
Ligado desde o início a figuras de relevo da maçonaria portuguesa, sobrevive à instauração do Estado Novo.
A transformação de 1972
Em 1972 passa por uma profunda transformação, onde desempenha um papel de destaque o jornalista e maçom Raul Rêgo, que substituiu Carvalhão Duarte na direcção. O jornal passa então a contar com colaborações de personalidades relevantes da oposição, como Mário Soares e Gustavo Soromenho, e com uma nova equipa redactorial em que se destacam Mário Mesquita, Alberto Arons de Carvalho, Jaime Gama, António Reis, José Jorge Letria e Álvaro Guerra.
A suspensão da publicação
Suspendeu a publicação regular em Janeiro de 1976, após uma forte agitação interna na sequência das divisões político-partidárias criadas após a Revolução de 25 de Abril[2][3].
Publicação trimestral
Reapareceu como publicação trimestral em 2001, mas já sem a dimensão nem a importância do passado.
Série iniciada em 2012
Em abril de 2012 foi publicado o número um de uma nova publicação com o mesmo título, com o subtítulo "Série iniciada em 2012", sob a direção de António Brotas[4].
Trata-se de uma publicação de periodicidade semestral, com o formato revista, A4 e cerca de 30 páginas[5].
Os diretores adjuntos são António Lopes Vieira e Viriato Wolfgango de Macedo (que, tal como o diretor, têm mais de 80 anos (2012).
Fontes
- O Caso República
- Cinéma d’Avril 1. Rencontre avec la documentariste Ginette Lavigne auteur de “República, journal du peuple” – o jornal República e a Revolução dos Cravos
Notas
Ligações externas
- Arquivo digital de alguns exemplares do jornal na Hemeroteca Municipal de Lisboa.
Ver também
Lista de publicações disponíveis na Hemeroteca Municipal de Lisboa em formato digital