زيريون Reino Zirida | ||||
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Extensão máxima do território zirida, Predefinição:Ca. [1] | ||||
Continente | África | |||
Capital | Cairuão | |||
Religião | Islão sunita | |||
Governo | Monarquia | |||
Período histórico | Idade Média | |||
• 972 | Fundação | |||
• 1148 | Dissolução | |||
Moeda | Dinar |
Os Ziridas (em árabe: الزيريون; romaniz.: al-Zīrīyūn, ou بنو زيري, banū Zīrī) foram uma dinastia berbere, originária na Cabília (uma região montanhosa a norte da Argélia) do ramo talcata dos sanhajas, que governou Ifríquia (aproximadamente a moderna Tunísia) durante cerca de dois séculos a partir do século X, inicialmente como vassalos dos Fatímidas, e a partir de 1048, e até 1163, como emires independentes, até que enfraqueceram com Banu Hilal e finalmente foram destruídos pelos Almóadas. A sua capital era Cairuão.
Um ramo da família, encabeçado por Zaui ibne Ziri, mudou-se para o Alandalus para servirem como mercenários sob as ordens de Almançor e, em 1013, fundaria a Taifa de Granada, um reino independente muçulmano que surgiu no Alandalus na sequência da desintegração do Califado de Córdova.
Reis ziridas no Alandalus
Em 1057 anexaram-se a Taifa de Málaga ao conquistá-la aos reis da dinastia hamúdida que a governavam de 1026. Contudo, em 1073, a taifa de Málaga voltaria a independentizar-se da mão do também zirida Tamim, irmão do rei granadinho Abdalá ibne Bologuine pelo qual até a queda destes reinos às mãos dos Almorávidas em 1090, no Alandalus coexistiram dois reinos taifas governados por membros da dinastia zirida.
Por extensão, o termo zirida é aplicado também à arte e às construções civis realizadas na época desta dinastia nas zonas do Alandalus que dominaram (Granada e Málaga). Entre elas destacam-se a Alcáçova Cadima no Albaicín, parte da antiga muralha de Granada e a Alcáçova de Málaga.
Seu fundador foi Ziri ibne Manade e o seu principal descendente, Zaui ibne Ziri, general mercenário do califa de Córdova, Predefinição:Lknb, às ordens do seu hájibe Almançor. À morte deste, em Medinaceli, 12 agosto de 1002 (25 de Ramadão de 392), desencadeou-se uma guerra civil no Alandalus, na qual Zaui participou como cabeça militar de um dos bandos. Em 1011 arrasou Medina Azahara e em março de 1013 tomou Córdova e fundou a Taifa de Granada, da qual seria o seu primeiro emir (rei). Trasladou a sua capital de Medina Elvira para a atual cidade de Granada. Morreu envenenado em Argel em 1019 por ordem do seu rei, o também Zirida, Mádia.
Reis no Alandalus
Taifa de Granada
Nome | Reinado | |
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1 | Zaui ibne Ziri | 1013-1019 |
2 | Bologuine ibne Zaui | 1019 |
3 | Habus ibne Macsene ibne Ziri Sanhaji Almuzafar | 1019-1038 |
4 | Badis ben Habus Nácer | 1038-1073 |
5 | Bologuine ibne Badis | 1073 |
6 | Abdalá ibne Bologuine ibne Badis, Ceife Adaulá | 1073-1090 |
Taifa de Málaga
- Tamim ibne Bologuine ibne Badis Predefinição:Nwrap
Emires da Ifríquia
- Abul Futu Ceife Adaulá Bologuine ibne Ziri Predefinição:Nwrap
- Abul Fate Almançor ibne Bologuine Predefinição:Nwrap
- Abu Catada Nácer Adaulá Badis ibne Almançor Predefinição:Nwrap
- Xarife Adaulá Almuiz ibne Badis Predefinição:Nwrap
- Abu Tair Predefinição:Ilc Predefinição:Nwrap
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Notas e referências
- ↑ «Ifriqiya in 1000. Zirid Emirate of Ifriqiya (Ifriqiya)». www.euratlas.net (em English). Consultado em 30 de outubro de 2013