Reduto do rio Vermelho | |
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Construção | D. João V (1711) |
Aberto ao público | Predefinição:Ord |
O Reduto do rio Vermelho localizava-se na foz do rio Vermelho, a cerca de seis quilômetros ao Norte do centro histórico de Salvador, no litoral do estado da Bahia, no Brasil.
História
Constituía-se em um fortim (SOUZA, 1885:95) de faxina e terra ("boa e forte alvenaria"[1]), com planta no formato de um polígono irregular, mandado erguer em 1711, no Governo Geral de D. Lourenço de Almada (1710-1711), sobre os vestígios de um antigo entrincheiramento, para proteção daquele ancoradouro (Arraial do rio Vermelho).[2] Trabalharam nestas obras do Forte do Rio Vermelho, a partir de 1712, tropas das Companhias do Regimento de Auxiliares da Casa da Torre de Garcia d'Avila.[3]
D. João V (1705-1750), pela Carta-Régia de 14 de setembro de 1722 (1712?) mandou levantar o reduto e trincheira do rio Vermelho, para defender aquela parte da costa do mar.[4] Uma Portaria da época refere-se a "Redutos": "Porquanto convém conservar os redutos, e trincheiras do rio Vermelho na forma em que estão (...)".[5]
Abandonado e em ruínas (1759), foi reconstruído em alvenaria de pedra e cal sob a invocação de São Gonçalo,[2] a partir de 1798.
Ver também
Referências
- ↑ Predefinição:Harvnb
- ↑ 2,0 2,1 Predefinição:Harvnb
- ↑ Documentos Históricos (Vol. XLII), p. 19. apud Predefinição:Harvnb
- ↑ RIHGB, 1896, p. 55.
- ↑ Documentos Históricos: Portarias (1715-1718). Vol LIV. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Saúde/Biblioteca Nacional, 1941. p. 231
Bibliografia
- BARRETO, Aníbal (Cel.) (1958). Fortificações no Brasil (Resumo Histórico). Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora. 368 páginas
- CALMON, Pedro (1958). História da Casa da Torre: uma dinastia de pioneiros. [S.l.]: Livraria José Olympio Editora
- GARRIDO, Carlos Miguez (1940). Fortificações do Brasil. Separata do Vol. III dos Subsídios para a História Marítima do Brasil.. Rio de Janeiro: Imprensa Naval
- SOUZA, Augusto Fausto de (1885). Fortificações no Brazil. Tomo XLVIII, Parte II. Rio de Janeiro: RIHGB. pp. 5–140