Matrizes Progressivas de Raven são testes de múltipla escolha utilizados para aferição do Q.I. (Quociente de Inteligência). Foi desenvolvido por John Carlyle Raven na Universidade de Dumfries, Escócia, sendo padronizado e publicado em 1938. Existem várias formas modernas de se apresentar o teste, incluído cores. Na forma original, denominada Matrizes Progressivas Standard (Standard Progressive Matrices — SPM), é conhecida no Brasil como Escala Geral. A escala foi "planejada para abranger todas as faixas de desenvolvimento intelectual, desde o momento em que a criança é capaz de compreender a ideia de encontrar o pedaço que falta para completar um desenho" [1].
Introdução aos testes de Q.I.
Os testes de Raven constituem um dos métodos utilizados para se estimar a inteligência de uma pessoa. Outros testes de Q.I. são os testes de Stanford-Binet, WISC-R e Cattell Culture Fair III. Através da aplicação dos testes de Q.I. considera-se ser possível obter uma "medida" de inteligência da pessoa que o respondeu.
O Teste de Raven
O teste de matrizes progressivas de Raven consiste em se apresentar uma matriz de figuras onde há um padrão lógico entre as figuras. Uma das caselas da matriz é deixada em branco e o examinando é incentivado a preencher a casela com a figura correta segundo o seu raciocínio. Por ser um teste fundamentado no estímulo visual, os resultados da Escala Geral, aplicados em deficientes visuais e em cegos não são perfeitamente conhecidos.
Ver também
- Neuropsicologia
- Inteligências múltiplas
- Deficiência intelectual
- Escala de Inteligência Wechsler para Adultos
- Escala de maturidade mental Colúmbia
Referências
- ↑ BANDEIRA, Denise Ruschel et al . Matrizes progressivas coloridas de Raven - escala especial: normas para Porto Alegre, RS. Psicol. estud., Maringá , v. 9, n. 3, p. 479-486, Dec. 2004 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722004000300016&lng=en&nrm=iso>. access on 02 Nov. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-73722004000300016.