𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Rancho carnavalesco

Rancho carnavalesco era um tipo de agremiação carnavalesca típica da cidade do Rio de Janeiro, entre o fim do século XIX e a primeira metade do século XX em sua fase áurea, existindo até a década de 1990.[1] O cortejo tinha a presença de rei e rainha, ao som de uma marcha-rancho com ritmo mais pausado que o samba, acompanhado por instrumentos de sopro e corda.[1]

O primeiro Rancho carnavalesco foi o "Reis de Ouro", criado pelo pernambucano Hilário Jovino Ferreira, que introduziu no carnaval carioca novidades como o enredo, personagens como o casal de mestre-sala e porta-bandeira e o uso de instrumentos de cordas e de sopro. Quase 10 anos após sua extinção total, um novo rancho foi criado em Copacabana, o "Flor do Sereno".[2][3][4][5][6]

Os ranchos tinham grande influência dos folguedos negros, como os Cucumbis e as Congadas, possivelmente trazidos pelos africanos de origem Banto e sudanesa e das tradições musicais populares portuguesas, muito difundidas nas camadas mais desassistidas da população carioca. Os ranchos eram identificados com a classe média, enquanto as escolas de samba, em sua origem, eram identificadas com classes sociais mais baixas. Apesar de originários do Rio de Janeiro, os ranchos chegaram a ser exportados para outros estados. Em Belém do Pará, ficou famoso o Rancho Não Posso Me Amofiná, que venceu diversas vezes o concurso de rancho local, e posteriormente transformou-se em escola de samba.[7]

Caracterização

O desfile de um rancho carnavalesco pode ser descrito como um cortejo, com a presença de um rei e uma rainha, ao som de uma marcha-rancho, acompanhado por instrumentos de sopro e corda, ritmo mais pausado que o samba. De acordo com Câmara Cascudo, eram características típicas dos ranchos as vestimentas vistosas, sendo utilizados em seus desfiles instrumentos como o violão, a viola, o cavaquinho, o ganzá, o prato, e às vezes, a flauta.[1] Não eram usados instrumentos de percussão. Havia os mestres, um de Harmonia, um de Canto e um de Sala, responsável pela coreografia.

Os ranchos desfilavam com porta-estandarte e mestre-sala — adaptados, posteriormente, pelas escolas de samba — que tinham que dançar e ficar atentos a qualquer movimento. Nos primórdios, a enorme rivalidade entre os ranchos podia causar numa situação humilhante, que era a de ter seu estandarte roubado por um componente de um rancho rival. Naquele tempo o mestre-sala desfilava armado de navalha para proteger o pavilhão de sua agremiação. Em desfiles extras, não competitivos, não era incomum que houvesse provocações que terminavam em brigas entre diferentes agremiações.

História

A historiografia tradicional aponta que o criador do formato de rancho carnavalesco tipicamente carioca foi o pernambucano Hilário Jovino Ferreira, ao fundar, em 1893, o Reis de Ouro, após participar do rancho Dois de Ouro, situado no Beco João Inácio, na Pedra do Sal.[2][3][4][5][8] De acordo com o depoimento do próprio Hilário ao cronista Vagalume, o Dois de Ouro não seria "propriamente um rancho", mas "um arremedo".[9]

A presença de ranchos nas festas populares da cidade data de décadas antes da fundação do Reis de Ouro, que, contudo, só saíam no Dia de Reis.[2][3][4][5] Referindo-se aos chamados "ranchos de cucumbys", Mello Moraes Filho afirma que os ranchos existiram no Rio em 1830. Martha Abreu, por sua vez, afirma que os ranchos já existiam no Rio de Janeiro no início do século XIX. Escrevendo em meados do século XIX, Manuel Antônio de Almeida descreve um "um grande rancho chamado das baianas, que caminhava adiante" de uma procissão no centro da cidade. O pesquisador Brasil Gerson, por sua vez, considera que o primeiro rancho carnavalesco teria sido o Rancho das Sereias, surgido no começo da República, na Pedra do Sal, na Prainha. A variedade de informações aponta para uma origem incerta para os ranchos.

O que se pode afirmar é que nos primeiros anos do século XX, os ranchos se tornaram a grande atração do carnaval carioca, principalmente após o primeiro desfile do Ameno Resedá que estabeleceria o formato da brincadeira carnavalesca, apresentando desfiles descritos como verdadeira óperas populares.

Em 1894, o Reis de Ouro foi recebido no Palácio do Itamaraty pelo Marechal Floriano Peixoto. Em 1911, o Marechal Hermes da Fonseca convidou o Ameno Resedá para visita ao Palácio Guanabara. No ano de 1909 ocorreu o primeiro desfile competitivo oficial que se tem notícia, organizado pelo Jornal do Brasil,[8] que foi vencido pelo Mamãe Lá Vou Eu, e tendo o Ameno Resedá como vice-campeão.[8]

Em 21 de fevereiro de 1919 foi criada a Liga Metropolitana Carnavalesca, pelos ranchos, contando como membros fundadores: Ameno Resedá, Flor do Abacate, Miséria e Fome, Unidos da Aliança, Arrepiados, Cangaceiros do Caju, Jasmin de Ouro, Lírio do Amor, Cravina, Estopa e Deusa da Folia.

Com o crescimento das escolas de samba, os ranchos foram desaparecendo. A extinção do Ameno Resedá em 1941 foi considerada o início do fim dos ranchos[10], que entraram em declínio no final dos anos 50. Em 1968, a Revista Quatro Rodas já os descrevia como "uma tradição que por falta de apoio oficial, já estava morrendo".[11]

Em 1972 o Parasita de Ramos voltou a desfilar após 30 anos de inatividade, quando desfilou junto com Decididos, Aliados, Índios do Leme, Azulões da Torre, Recreio da Saúde e União dos Caçadores.[12]

O último desfile oficial de ranchos que se tem registrado ocorreu no ano de 1993, com a participação de seis agremiações.[13]

Em 8 de outubro de 2000, foi criado em Copacabana o rancho Flor do Sereno[6], com as cores azul, verde e prata, a partir de uma tentativa de estudiosos de reviverem esta tradição aparentemente perdida. Ainda há dúvidas entre especialistas se o Flor do Sereno poderia se configurar como um rancho legítimo, uma vez que não apresenta todos os elementos dos ranchos antigos, e já que foi criado de forma artificial, a partir de uma manifestação popular já extinta há vinte anos .

Concursos

Rio de Janeiro

Ano Campeão Enredo Total de participantes Ref.
1909 Mamãe Lá Vou Eu ? [8]
1911 Flor do Abacate Reinado da Turquia [14]
1912 Ameno Resedá Corte Celestial [15]
1914 Ameno Resedá
1915 Corbeille de Flores Sonho de Dulcinéia
1919 Flor do Abacate Corte dos Doges
1920 Recreio das Flores Aída ? [16][17]
1921 Recreio das Flores Inferno de Dante ? [17]
1922 Recreio das Flores Paraíso de Dante ? [17][18]
1923 Ameno Resedá Lenda encantada [18][19]
1924 Flor do Abacate Salomão e a Rainha de Sabá [20][19]
1925 [19]
1926 União da Alliança [21]
1927 Alliança Club [22]
1928 Caprichosos da Estopa Dionísio
1929 Caprichosos da Estopa Nos Festins e Orgias da Encantadora Salomé
1930 Flor do Abacate A Queda de Palmyra 11 [23][24]
1931 Flor do Abacate Atilla e os Hunos 4 [25][26]
1932 Flor do Abacate A Tomada de Babilônia Pelos Persas [26]
1933 Recreio das Flores
1934 Recreio das Flores Entre Outras Mil... És Tú Brasil! 17 [27][28]
1935 Recreio das Flores Paraíso de Momo 13 [29][30][31][32]
1936 Recreio das Flores A Sereia de Nilo 5 [33][34]
1937 União das Flores Cidade Cristã do Oriente 7 [35][36][37]
1938 União das Flores Osíris 8 [38][39]
1939 União das Flores 8 [40][41]
1940 Turunas de Monte Alegre Grandeza e Virtude de Uma Nação 3 [42]
1941 Turunas de Monte Alegre Moysés 9 [42]
1942 Turunas de Monte Alegre União das Américas [42]
1943-1945 não houve desfile
1946 Turunas de Monte Alegre [42]
1947 Turunas de Monte Alegre [42]
1948 Turunas de Monte Alegre Aquarela do Brasil 6 [42][43]
1949 União dos Caçadores Minas de Prata 4 [43]
1950 Decididos de Quintino Brasil Império 5 [44][45][46][47]
1951 Decididos de Quintino Meu Brasil 9 [48][46][49]
1952 Decididos de Quintino 8 [50][46]
1953 Decididos de Quintino O Carnaval Carioca e Seus Campeões 8 [46][51]
1954 União dos Caçadores [52]
1955 União dos Caçadores 11 [52][53]
1956 União dos Caçadores 8 [54][55]
1957 Unidos do Cunha Exaltação à Arte Teatral Brasileira 10 [56]
1958 Recreio da Saúde A Lenda do Saci 11 [57][58]
1959 Decididos de Quintino Glória dos Campeões do Mundo 11 [59][60]
1960 Decididos de Quintino [61]
1961 Decididos de Quintino Leques Imperiais 8 [62]
1962 Decididos de Quintino Força de Uma Raça 9 [63][64][65]
1963 Decididos de Quintino Reminiscências e Fatos Presidenciais 7 [66][67][68]
1964 Decididos de Quintino Epopéia Patriótica 8 [69][70]
1965 União dos Caçadores Rio de Janeiro, Maravilha do Século 8 [71]
1966 União dos Caçadores Borba Gato 7 [71][72]
1967 Tomara que Chova Homenagem aos Grandes Compositores

da Música Erudita e Popular do Brasil

7 [73][74]
1968 Decididos de Quintino Carlos Gomes e Suas Cinco Óperas Imortais 8 [11][75]
1969 União dos Caçadores Amor de Carnaval 8 [76][77]
1970 Aliados de Quintino O Guarani 6 [78][79]
1971 Decididos de Quintino 6 [80][81]
1972 Aliados de Quintino 7 [82][83]
1973 Parasitas de Ramos Fatos do Carnaval 5 [84][85]
1974 Decididos de Quintino 6 [86][87]
1975 União dos Caçadores Abassá de Oxóssi 8 [88][89]
1976 Recreio da Saúde 10 [90]
1977 Parasitas de Ramos A Festa do Café 10 [91][92][93]
1978 Aliados de Quintino O Mundo Encantado do Faz de Conta 10 [94][95]
1979 Aliados de Quintino 10 [96][97]
1980 Recreio da Saúde A Volta do Éden 11 [98][99]
1981 Decididos de Quintino O Mar 11 [100][101][102]
1982 Decididos de Quintino (Grupo 1-A) O Folclore 6 [101][103][104]
Aliados de Quintino (Grupo 1-B) 6 [105]
1983 Decididos de Quintino (Grupo 1-A) O Quê Que a Bahia Tem? 7 [106][101][107]
Império de São Cristóvão (Grupo 1-B) 7 [108]
1984 Decididos de Quintino (Grupo 1-A) 7 [101][109]
Foliões de Jacarepaguá (Grupo 1-B) 7 [110]
1985 Decididos de Quintino (Grupo 1-A) 7 [101][111]
Paz e Amor de Camboatá (Grupo 1-B) 7 [111]
1986 Aliados de Quintino (Grupo 1-A) Pintando o Sete 7 [101][112]
Azulões da Torre (Grupo 1-B) 7 [113][112]
1987 Azulões da Torre 6 [114]
1988 Azulões da Torre 7 [115]
1989 Decididos de Quintino [116]
1990 Decididos de Quintino 7 [117]
1991 Decididos de Quintino 4 [118][119]
1992 Alegria da Saúde 6 [120][121]
1993 6 [122]

Bibliografia

  • GONÇALVES, Renata de Sá. Os Ranchos pedem passagem. Rio de Janeiro, PPGSA/IFCS/UFRJ, 2003.[123]
  • FERNANDES, Nélson da Nóbrega. Escolas de Samba: Sujeitos Celebrantes e Objetos Celebrados. Rio de Janeiro, Coleção Memória Carioca, vol. 3, 2001.
  • EFEGÊ, Jota. Ameno Resedá: o rancho que foi escola. Rio de Janeiro, Letras e Artes, 1965.
  • EFEGÊ, Jota. Figuras e coisas do Carnaval Carioca. Rio de Janeiro, Funarte, 1985.
  • ABREU, Martha. O império do divino: festas religiosas e cultura popular no Rio de Janeiro, 1830-1900. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999.
  • ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um sargento de milícias. Rio de Janeiro, Expressão e Cultura, 2001.
  • GERSON, Brasil. História das ruas do Rio: e de sua lembrança na história política do Brasil. Rio de Janeiro: Lacerda Editores, 2000.
  • MORAES FILHO, Mello. Festas e tradições populares do Brazil. Rio de Janeiro: Fauchon e Cia., 1895.
  • Riotur (1991). Memória do Carnaval 1.ª ed. Rio de Janeiro: Oficina do Livro. 407 páginas. ISBN 85-85386-01-0 

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. «Rancho carnavalesco». Consultado em 22 de março de 2014 
  2. 2,0 2,1 2,2 «Hilário Jovino Ferreira». Dicionário Cravo Albin. Consultado em 23 de novembro de 2017 
  3. 3,0 3,1 3,2 «Dossiê das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro» (PDF). IPHAN. Consultado em 23 de novembro de 2017 
  4. 4,0 4,1 4,2 «Como um valentão criou uma nova forma de pular o Carnaval». Folha de S.Paulo. Consultado em 23 de novembro de 2017 
  5. 5,0 5,1 5,2 «Pesquisa e texto legitimam história do samba contada em livro essencial». G1. Consultado em 23 de novembro de 2017 
  6. 6,0 6,1 Cravo Albin. «Bloco Carnavalesco Flor do Sereno». Consultado em 22 de março de 2014 
  7. Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. «Carnaval». Consultado em 22 de março de 2014 
  8. 8,0 8,1 8,2 8,3 Renata de Sá Gonçalves (2003). «Cronistas, folcloristas e os ranchos carnavalescos: perspectivas sobre a cultura popular». p. 93. Consultado em 22 de março de 2014 
  9. Renata de Sá Gonçalves (2003). «Cronistas, folcloristas e os ranchos carnavalescos: perspectivas sobre a cultura popular». p. 94. Consultado em 22 de março de 2014 
  10. Renata de Sá Gonçalves (2003). «Cronistas, folcloristas e os ranchos carnavalescos: perspectivas sobre a cultura popular». p. 99. Consultado em 22 de março de 2014 
  11. 11,0 11,1 Revista Quatro Rodas, ano VIII, nº91, março de 1961, página 61
  12. José de la Peña Neto / Orivaldo Perin, para o Jornal do Brasil (10 de fevereiro de 1972). «A saudade sai segunda-feira». p. 8 
  13. O Globo, 15 de fevereiro de 1993, Matutina, Jornais de Bairro, página 9
  14. Correio do Amanhã, quarta, 25 de fevereiro de 1911, pág 3
  15. https://www.historia.uff.br/cantareira/mat/art1.htm
  16. Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. «Dados artísticos». Consultado em 10 de janeiro de 2021 
  17. 17,0 17,1 17,2 Evaldo Piccino (2017). «Do Pé de Anjo à voz dos violões: disco e teatro de revista na consagração de Francisco Alves (1920 - 1932)» (PDF). p. 111. Consultado em 18 de dezembro de 2020 
  18. 18,0 18,1 A Noite, quinta, 22 de fevereiro de 1923, página 2
  19. 19,0 19,1 19,2 A Noite, quinta, 14 de janeiro de 1926
  20. Nelson da Nóbrega Fernandes (2003). «Escolas de Samba: Sujeitos Celebrantes e Objetos Celebrados». p. 33. Consultado em 22 de março de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 8 de outubro de 2006 
  21. A Manhã, quinta, 18/02/1926, pág. 4
  22. «O "Alliança Club" levantou brilhantemente o título de campeão do "Carnaval dos Ranchos"». O Globo: 2. Arquivado do original em 26 de junho de 2021 
  23. «As Grandes Sociedades e os Ranchos – Os victoriosos no concurso do Jornal do Brasil». O Globo: 7. 6 de março de 1930. Consultado em 26 de junho de 2021. Arquivado do original em 26 de junho de 2021 
  24. «Os Ranchos». O Globo: 7. 5 de março de 1930. Consultado em 26 de junho de 2021. Arquivado do original em 26 de junho de 2021 
  25. O Globo, 18 de Fevereiro de 1931, Matutina, Geral, página 2
  26. 26,0 26,1 Nelson da Nóbrega Fernandes (2003). «Escolas de Samba: Sujeitos Celebrantes e Objetos Celebrados» (PDF). p. 50-53. Consultado em 22 de março de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 8 de outubro de 2006 
  27. «Dia dos Ranchos 1934». Jornal do Brasil: 14. 15 de fevereiro de 1934. Consultado em 11 de março de 2019. Cópia arquivada em 11 de março de 2019 
  28. «Enredos - Ranchos 1934». Jornal do Brasil: 22-25. 11 de fevereiro de 1934. Consultado em 11 de março de 2019. Cópia arquivada em 11 de março de 2019 
  29. «O Dia dos Ranchos 1935». Jornal do Brasil. 13 páginas. 8 de março de 1935. Consultado em 12 de março de 2019. Cópia arquivada em 12 de março de 2019 
  30. «Julgamento dos Ranchos 1935». Jornal do Brasil: 14. 7 de março de 1935. Consultado em 12 de março de 2019. Cópia arquivada em 12 de março de 2019 
  31. «Ordem de Desfile - Ranchos 1935». Jornal do Brasil: 10. 5 de março de 1935. Consultado em 12 de março de 2019. Cópia arquivada em 12 de março de 2019 
  32. «O Dia dos Ranchos». O Globo: 3. 6 de março de 1935. Consultado em 25 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 25 de novembro de 2019 
  33. «Classificação - Dia dos Ranchos 1936». Jornal do Brasil: 12. 27 de fevereiro de 1936. Consultado em 13 de março de 2019. Cópia arquivada em 13 de março de 2019 
  34. «O Dia dos Ranchos: Majestoso desfile dos préstitos das pequenas sociedades». O Globo: 2. 26 de fevereiro de 1936. Consultado em 25 de novembro de 2019. Arquivado do original em 25 de novembro de 2019 
  35. «O Dia dos Ranchos 1937». Jornal do Brasil: 13. 12 de fevereiro de 1937. Consultado em 18 de março de 2019. Cópia arquivada em 18 de março de 2019 
  36. «O Dia dos Ranchos: Deslumbrante o desfile dos préstitos das pequenas sociedades». O Globo: 5. 10 de fevereiro de 1937. Consultado em 26 de novembro de 2019. Arquivado do original em 26 de novembro de 2019 
  37. «Resultados - Ranchos 1937». Jornal do Brasil: 13. 11 de fevereiro de 1937. Consultado em 18 de março de 2019. Cópia arquivada em 18 de março de 2019 
  38. «O Dia dos Ranchos 1938». Jornal do Brasil: 10. 13 de março de 1938. Consultado em 19 de março de 2019. Cópia arquivada em 19 de março de 2019 
  39. «O Dia dos Ranchos». O Globo: 2. 2 de março de 1938. Consultado em 17 de abril de 2019. Cópia arquivada em 17 de abril de 2019 
  40. «O Dia dos Ranchos 1939». Jornal do Brasil: 8. 21 de fevereiro de 1939. Consultado em 19 de março de 2019. Cópia arquivada em 19 de março de 2019 
  41. «Proclamados os vencedores do carnaval de 39». O Globo: 6. 23 de fevereiro de 1939. Consultado em 26 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 26 de novembro de 2019 
  42. 42,0 42,1 42,2 42,3 42,4 42,5 Jota Efegê: apresentação de Artur da Távola. —2. ed. — Rio de Janeiro (14 de fevereiro de 1965). Turunas de Monte Alegre. [S.l.]: Funarte. p. 326p. :il. Cópia arquivada em 9 de junho de 2015 , a partir de O Jornal, 14/02/65
  43. 43,0 43,1 Jornal do Brasil, quarta, 18 de janeiro de 1950. Página 12.
  44. ww.pedromigao.com.br (13 de janeiro de 2015). «Sob O Reinado De Momo, Uma Cidade, Muitas Histórias» 
  45. O Globo, 23 de Fevereiro de 1950, Matutina, Geral, página 3
  46. 46,0 46,1 46,2 46,3 O Globo, 18 de Fevereiro de 1953, Matutina, Geral, página 7
  47. Jornal do Brasil, sábado 04/11/1950
  48. O Cruzeiro, 24 de fevereiro de 1951 http://fotolog.terra.com.br/cartepostale:180
  49. Jornal do Brasil, sábado 03/02/1951, pág 10.
  50. O Globo, 28 de Fevereiro de 1952, edição matutina, Geral, página 9
  51. JB quinta, 19 de fevereiro de 2002
  52. 52,0 52,1 O Globo, 23 de fevereiro de 1955, Matutina, Geral, página 4
  53. O Globo, 24 de fevereiro de 1955, Matutina, página 9
  54. «"União dos Caçadores", Provável Tricampeã do Desfile dos Ranchos». O Globo. 15 de fevereiro de 1956. p. 9. Consultado em 8 de maio de 2019. Arquivado do original em 8 de maio de 2019 
  55. «Os campeões dos ranchos e dos frevos». Jornal do Brasil: 10. 16 de fevereiro de 1956. Consultado em 13 de fevereiro de 2019. Cópia arquivada em 13 de fevereiro de 2019 
  56. OS RANCHOS CARNAVALESCOS E O PRESTÍGIO DAS RUAS (PDF). [S.l.: s.n.] p. 75  a partir de (Eneida. História do carnaval carioca. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1958: 143.)
  57. «Desfile dos Ranchos na Segunda-Feira Gorda». Jornal do Brasil: 10. 16 de fevereiro de 1958. Consultado em 8 de fevereiro de 2019. Cópia arquivada em 8 de fevereiro de 2019 
  58. «Ranchos e Frevos em 1958». O Globo. 19 de fevereiro de 1958. p. 3. Consultado em 9 de maio de 2019. Arquivado do original em 9 de maio de 2019 
  59. «Ranchos e Grandes Sociedades no carnaval de 1959». O Globo. 11 de fevereiro de 1959. p. 6. Consultado em 12 de maio de 2019. Arquivado do original em 12 de maio de 2019 
  60. «Vencedores dos desfiles de Ranchos, Frevos, Escolas de Samba e das Sociedades». Jornal do Brasil: 11. 13 de fevereiro de 1959. Consultado em 7 de dezembro de 2018. Cópia arquivada em 7 de dezembro de 2018 
  61. «Portela vencedora (provisória) do carnaval». Jornal do Brasil: 7. 4 de março de 1960. Consultado em 3 de dezembro de 2018. Cópia arquivada em 3 de dezembro de 2018 
  62. O Globo, 17 de fevereiro de 1961. http://br.vlex.com/vid/globo-noticiava-17-fevereiro-250790866
  63. «Ranchos desfilarão amanhã». Jornal do Brasil: 5. 4 de março de 1962. Consultado em 13 de fevereiro de 2019. Cópia arquivada em 13 de fevereiro de 2019 
  64. «Portela é a campeã de 1962 das grandes escolas de samba». Jornal do Brasil: 5. 9 de março de 1962. Consultado em 13 de novembro de 2018. Cópia arquivada em 13 de novembro de 2018 
  65. «Portela Reconquista de Forma Brilhante o Cetro das Escolas de Samba». O Globo. 9 de março de 1962. p. 4. Consultado em 13 de maio de 2019. Arquivado do original em 13 de maio de 2019 
  66. Jornal Última Hora, 27 de fevereiro de 1963, caderno 2, página 6 e 1 de março de 1963, caderno 1, página 12.
  67. «Blocos e Ranchos – Carnaval de 1963». O Globo. 27 de fevereiro de 1963. p. 4. Consultado em 14 de maio de 2019. Arquivado do original em 14 de maio de 2019 
  68. «Acadêmicos do Salgueiro, Campeã do Desfile das Escolas de Samba». O Globo. 1 de março de 1963. p. 11. Consultado em 14 de maio de 2019. Arquivado do original em 14 de maio de 2019 
  69. «Ranchos e Blocos – Carnaval de 1964». O Globo. 12 de fevereiro de 1964. p. 4. Consultado em 16 de maio de 2019. Arquivado do original em 16 de maio de 2019 
  70. «Vitória da Portela recebida com vaias, gritos e lágrimas». Jornal do Brasil: 9. 14 de fevereiro de 1964. Consultado em 9 de novembro de 2018. Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2018 
  71. 71,0 71,1 Correio da Manhã (9 de fevereiro de 1967). «Federação anuncia que ranchos vão deixar o Carnaval». p. 1.cad:7 
  72. Jornal do Brasil, 26 de Fevereiro de 1966, 1º Caderno, página 5.[1]
  73. «Melancolia e Pobreza no Adeus dos Ranchos». O Globo. 8 de fevereiro de 1967. p. 10. Consultado em 10 de junho de 2019. Arquivado do original em 10 de junho de 2019 
  74. «Mangueira volta a ser campeã do samba depois de 6 anos». Jornal do Brasil: 5. 10 de fevereiro de 1967. Consultado em 31 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2018 
  75. «Ranchos, Blocos, Sociedades e Escolas do Grupo 2 e 3». O Globo. 28 de fevereiro de 1968. p. 11. Consultado em 10 de junho de 2019. Arquivado do original em 10 de junho de 2019 
  76. Ana Luisa Soares da Silva (Ana Luisa Lima). A Produção Teatral Carioca História, exemplos e experiências (PDF). [S.l.: s.n.] p. 97. Consultado em 18 de dezembro de 2020 
  77. Jornal Última Hora, 15 de fevereiro de 1969, caderno 2, página 6.
  78. «Desfilam Frevos e Ranchos Ante Público Indiferente». O Globo. 11 de fevereiro de 1970. p. 8. Consultado em 20 de junho de 2019. Arquivado do original em 20 de junho de 2019 
  79. «Portela é Campeã da Avenida e Salgueiro Fica em Segundo». O Globo. 14 de fevereiro de 1970. p. 5. Consultado em 20 de junho de 2019. Arquivado do original em 20 de junho de 2019 
  80. «Ranchos, Blocos e Frevos em 1971». O Globo. 24 de fevereiro de 1971. p. 11. Consultado em 21 de junho de 2019. Arquivado do original em 21 de junho de 2019 
  81. «Salgueiro É Campeã; Mangueira e Império Protestam». O Globo. 27 de fevereiro de 1971. p. 5. Consultado em 21 de junho de 2019. Arquivado do original em 21 de junho de 2019 
  82. «Ordem dos Desfiles – Carnaval 1972». O Globo. 12 de fevereiro de 1972. p. 5. Consultado em 21 de junho de 2019. Arquivado do original em 21 de junho de 2019 
  83. «Império Campeã». O Globo. 19 de fevereiro de 1972. p. 10. Consultado em 21 de junho de 2019. Arquivado do original em 21 de junho de 2019 
  84. «Blocos atrasam ranchos». O Globo. 7 de março de 1973. p. 3. Consultado em 22 de junho de 2019. Arquivado do original em 22 de junho de 2019 
  85. «Mangueira vence por um ponto o Império Serrano». O Globo. 10 de março de 1973. p. 8. Consultado em 22 de junho de 2019. Arquivado do original em 22 de junho de 2019 
  86. «Blocos, Ranchos, Frevos e Sociedades – Carnaval 1974». O Globo. 27 de fevereiro de 1974. p. 6. Consultado em 23 de junho de 2019. Arquivado do original em 23 de junho de 2019 
  87. «Um ponto a mais, no último quesito: Salgueiro campeão». O Globo. 2 de março de 1974. p. 8. Consultado em 23 de junho de 2019. Arquivado do original em 23 de junho de 2019 
  88. «Império da Tijuca é a favorita no Grupo 2». O Globo. 12 de fevereiro de 1975. p. 8. Consultado em 22 de julho de 2019. Arquivado do original em 22 de julho de 2019 
  89. «Nota dez para as minas de Salomão: Salgueiro ganha». O Globo. 15 de fevereiro de 1975. p. 7. Consultado em 22 de julho de 2019. Arquivado do original em 22 de julho de 2019 
  90. «Grupos de Acesso, Blocos, Ranchos e Frevos em 1976». O Globo. 3 de março de 1976. p. 11. Consultado em 22 de julho de 2019. Arquivado do original em 22 de julho de 2019 
  91. Jornal do Brasil (19 de fevereiro de 1977). «Sociedades / Ranchos». Consultado em 23 de abril de 2015 
  92. «O Carnaval nos Quatro Cantos da Cidade». Consultado em 10 de janeiro de 2021 
  93. «Desfiles: Frevos; Sociedades; Ranchos». Jornal do Brasil: 5. 19 de fevereiro de 1977. Consultado em 15 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 15 de janeiro de 2020 
  94. «Enredos: Sociedades, Frevos e Ranchos». Jornal do Brasil: 6. 3 de fevereiro de 1978. Consultado em 27 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 27 de janeiro de 2020 
  95. «Resultados de Frevos, Ranchos e Grande Sociedades em 1978». O Globo. 10 de fevereiro de 1978. p. 10. Consultado em 25 de julho de 2019. Arquivado do original em 25 de julho de 2019 
  96. «Ranchos: Um vez por ano, a ilusão de mostrar que o tempo não passou; Grandes Sociedade: O cortejo da decadência». Jornal do Brasil: 1. 1 de março de 1979. Consultado em 5 de julho de 2020. Cópia arquivada em 5 de julho de 2020 
  97. «Vila atribui sua vitória ao expurgo e à adesão do Morro dos Macacos». Jornal do Brasil: 25. 2 de março de 1979. Consultado em 5 de julho de 2020. Cópia arquivada em 5 de julho de 2020 
  98. «Interesse do público leva ranchos à certeza de recuperar o prestígio». O Globo. 21 de fevereiro de 1980. p. 7. Consultado em 26 de julho de 2019. Arquivado do original em 26 de julho de 2019 
  99. «Lenhadores campeão de frevos pela 23.ª vez; Recreio da Saúde, campeão dos Ranchos tem 80 anos; Diplomatas da Tiradentes, o melhor das sociedades». O Globo. 22 de fevereiro de 1980. p. 11. Consultado em 26 de julho de 2019. Arquivado do original em 26 de julho de 2019 
  100. «Quilombo arrasta multidão após desfile de ranchos na Rio Branco». O Globo. 5 de março de 1981. p. 11. Consultado em 26 de julho de 2019. Arquivado do original em 26 de julho de 2019 
  101. 101,0 101,1 101,2 101,3 101,4 101,5 O Globo, 17 de Fevereiro de 1986, Matutina, Jornais de Bairro - Madureira, página 8
  102. «Ranchos: Um desfile e um público como nos melhores anos». Jornal do Brasil: 9. 5 de março de 1981. Consultado em 30 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 30 de agosto de 2020 
  103. «Desfile pobre revela a morte lenta dos ranchos». O Globo. 25 de fevereiro de 1982. p. 6. Consultado em 29 de julho de 2019. Arquivado do original em 29 de julho de 2019 
  104. «Apuração dos ranchos, sociedades e frevos». O Globo. 26 de fevereiro de 1982. p. 12. Consultado em 29 de julho de 2019. Arquivado do original em 29 de julho de 2019 
  105. «Império Serrano é a campeã das escolas de samba». O Globo. 26 de fevereiro de 1982. p. 8. Consultado em 29 de julho de 2019. Arquivado do original em 29 de julho de 2019 
  106. «Tradição dos ranchos cariocas desfila pela avenida lotada». O Globo. 16 de fevereiro de 1983. p. 5. Consultado em 30 de julho de 2019. Arquivado do original em 30 de julho de 2019 
  107. «São Carlos não quer ser mais como ioiô, que sobe e desce». O Globo. 18 de fevereiro de 1983. p. 12. Consultado em 30 de julho de 2019. Arquivado do original em 30 de julho de 2019 
  108. «São Carlos não quer ser mais como ioiô, que sobe e desce». O Globo. 18 de fevereiro de 1983. p. 12. Consultado em 30 de julho de 2019. Arquivado do original em 30 de julho de 2019 
  109. «Diplomatas vencem nas Grandes Sociedades». Jornal do Brasil: 6. 10 de março de 1984. Consultado em 26 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 26 de outubro de 2020 
  110. «Vassourinhas vence frevos após 4 anos». O Globo. 10 de março de 1984. p. 7. Consultado em 7 de agosto de 2019. Arquivado do original em 7 de agosto de 2019 
  111. 111,0 111,1 «Quesito é anulado: Ilha fica no 1-A e Cabuçu desce». O Globo. 23 de fevereiro de 1985. p. 9. Consultado em 8 de agosto de 2019. Arquivado do original em 8 de agosto de 2019 
  112. 112,0 112,1 «Apuração de frevos, clubes e ranchos acaba em briga». O Globo. 15 de fevereiro de 1986. p. 9. Consultado em 8 de janeiro de 2021. Arquivado do original em 8 de janeiro de 2021 
  113. «Rei Momo recebe a chave da cidade. Começa o carnaval». O Globo. 7 de fevereiro de 1986. p. 12. Consultado em 8 de agosto de 2019. Arquivado do original em 8 de agosto de 2019 
  114. «Seis ranchos desfilam e três têm mais chances de vencer». O Globo. 4 de março de 1987. p. 8. Consultado em 9 de janeiro de 2021. Arquivado do original em 9 de janeiro de 2021 
  115. «Azulões da Torre vencem o desfile dos ranchos». O Globo. 17 de fevereiro de 1988. p. 9. Consultado em 13 de agosto de 2019. Arquivado do original em 13 de agosto de 2019 
  116. Riotur 1991, p. 172.
  117. Riotur 1991, pp. 170-172.
  118. «Ranchos e Grandes Sociedades desfilam hoje e amanhã». O Globo. 11 de fevereiro de 1991. p. 28. Consultado em 27 de janeiro de 2021. Arquivado do original em 27 de janeiro de 2021 
  119. «Hoje é a noite da Apoteose do Carnaval». O Globo. 15 de abril de 1991. p. 9. Consultado em 26 de janeiro de 2021. Arquivado do original em 26 de janeiro de 2021 
  120. «Carnaval da Avenida Atlântica começa com os clubes de frevo». O Globo. 24 de fevereiro de 1992. p. 18. Consultado em 30 de janeiro de 2021. Arquivado do original em 30 de janeiro de 2021 
  121. «Hoje é dia da entrega de um troféu que é a própria Apoteose». O Globo. 9 de março de 1992. p. 7. Consultado em 30 de janeiro de 2021. Arquivado do original em 30 de janeiro de 2021 
  122. «Tradição recuperada». O Globo. 15 de fevereiro de 1993. p. 9. Consultado em 3 de fevereiro de 2021. Arquivado do original em 3 de fevereiro de 2021 
  123. Renata de Sá Gonçalves (2003). «Cronistas, folcloristas e os ranchos carnavalescos: perspectivas sobre a cultura popular». Consultado em 22 de março de 2014 

Predefinição:Notas

talvez você goste