Ramessés XI | |
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Ramessés XI[1] foi o décimo e último faraó da XX dinastia egípcia do Império Novo. Governou entre cerca de 1099 e 1070 a.C.
No décimo ano do seu reinado teve que combater uma tentativa de golpe de Estado protagonizada pelo sumo sacerdote de Amon, Amen-hotep, que já na época de Ramessés IX surgira representado no templo de Carnaque com o mesmo tamanho que o faraó (algo que ia contra os padrões da arte egípcia e que aponta para o crescente poder dos sacerdotes de Amon). Ramessés XI garantiu a derrota do sacerdote com o recurso a mercenários líbios e a tropas vindas do sul, lideradas por Panehsi, vice-rei da Núbia. Alguns dos homens que combateram Amen-hotep, como Herihor, adquiram grande importância no Egito. Este último tornou-se o novo sumo-sacerdote de Amon e no décimo nono ano do reinado de Ramessés XI cria uma nova datação, Uhem-mesut ("Repetição do nascimento"), desta forma inserindo uma nova era na idade faraónica.
Após a morte de Ramessés XI, o seu vizir, Smendes, residente em Pi-Ramessés (Baixo Egito), viria a fundar a XXI dinastia, com capital em Tânis, dando início ao Terceiro Período Intermediário.
O túmulo de Ramessés foi escavado no Vale dos Reis (KV 4), mas não chegou a ser concluído e pensa-se que nem sequer foi utilizado para sepultar o faraó. Encontrava-se aberto na Antiguidade, possuindo inscrições gregas, romanas e coptas. A múmia deste soberano não foi ainda encontrada.
Titulatura
Predefinição:Info/Titulatura real egípcia Predefinição:Info/Titulatura real egípcia Predefinição:Info/Titulatura real egípcia/Serekh
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Precedido por Ramessés X |
Faraó XX dinastia |
Sucedido por Smendes |
- ↑ Brancaglion, Antônio. Tempo, matéria e permanência: o Egito na Coleção Eva Klabin Rapaport. Rio de Janeiro: Casa da Palavra. p. 63-64