Pusiamitra SungaPredefinição:Harvref, Puxiamitra Sunga ou Pusyamitra Shunga (? — 151 a.C.[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]) foi o fundador do Império Sunga (185 a.C.-78 a.C.). Originalmente um general e comandante-em-chefe (Senapati) dos exércitos do Império Máuria, ele assassinou o último imperador máuria Briadrata Máuria em 185 a.C., e subsequentemente fundou o Império Sunga. Ele então realizou o Ashvameda, ou sacrifício de cavalo, e pôs o norte da Índia sob o seu jugo. Inscrições dos sungas foram encontradas até Jalandar e no Panjabe. O Predefinição:Ilc menciona que o seu império se estendia até Sagala.
Relatos de perseguição
Relatos lendários
Acredita-se tradicionalmente que Pusiamitra Sunga tenha sido hostil para com os budistas e que tenha perseguido o Budismo.
De acordo com o Asokavadana do século II:
- "Então, o rei Pusiamitra equipou um exército, e, com a intenção de destruir o Budismo, foi para Kukkutarama. (...) Ali, Pusiamitra destruiu o sangharama, matou os monges e partiu.
- "Após algum tempo, ele voltou a Sakala e proclamou que daria uma recompensa de cem dinaras para quem quer que lhe trouxesse a cabeça de um monge budista.". Asokavadana, 133, trad. para o inglês John Strong.
Debate acadêmico
Alguns historiadores rejeitaram a perseguição dos budistas por Pusiamitra. As narrativas tradicionais datam de dois séculos após a morte de Pusiamitra em Asokavadana e Predefinição:Ilc, livros budistas de narrativas. Os relatos tradicionais são geralmente descritos como exagerados. A narrativa do Asokavadana é provavelmente uma versão budista do ataque de Pusiamitra aos máurias, refletindo o declínio da influência do budismo na côrte imperial sunga.
Entre os infamadores está Romila Thapar, que escreveu que a evidência arqueológica cria dúvidas nas alegações de perseguições budistas por Pusiamitra. Apoio da fé budista pelos sungas é sugerido por um epígrafe no caminho de entrada de Barhut, que menciona a sua edificação "durante a supremacia dos sungas"[1].
Por outro lado, Sir John Marshall notou que a estupa de Sanchi foi vandalizada durante o século II antes de ter sido reconstruída em uma escala maior, sugerindo a possibilidade de que a estupa de tijolos original construída por Asoca tenha sido destruída por Pusiamitra e reconstruída pelo seu sucessor, Agnimitra. Similarmente, as estupas de Deokothar (geograficamente localizadas entre Sanchi e Barhut) foram destruídas durante o mesmo período, também sugerindo algum tipo de envolvimento do governo sunga.
Além de tudo, a evidência arqueológica é escassa e incerta, e ainda falta uma resposta definitiva.
Histórico de guerra
O governo de Pusiamitra foi marcado pela guerra, que caracterizou essa época na Índia. Ele e os seus descendentes guerrearam com os andhras, com os kalingas, com os indo-gregos e possivelmente com os reinos de Panchala e de Matura (que podem não ter estado sob o seu jugo).
Logo após ter assassinado Briadrata Máuria, o primeiro governante sunga respondeu ao avanço dos greco-bactrianos.
O nordeste da Índia foi atacado por volta de 180 a.C. pelos governantes gregos do reino Greco-Bactriano, que eventualmente conquistaram grande parte do Punjabe, provavelmente governaram em Matura por um tempo, e podem ter feito campanhas tão longe quanto Pataliputra.
Se foi tomada pelos indo-gregos, Matura foi ganha de novo ou pelos sungas ou por outros reis indianos no fim no século II a.C.
O próprio rei Pusiamitra pode ser sido atacado pelo rei Predefinição:Ilc de Kalinga, hoje conhecida como Orissa. Karavela diz ter feito um rei de Mágada, "Bahasatimita" (dito de ter sido um rei sunga, Predefinição:Ilc, ou o próprio Pusiamitra), curvar-se a ele. Contudo, isso não foi confirmado, havendo várias datas para Karavela em vários séculos.
Sucessão
Pusiamitra Sunga foi sucedido em 151 a.C. pelo seu filho Agnimitra.
Referências
- ↑ John Marshall, "A guide to Sanchi", p. 11.
Bibliografia
- Jaguaribe, Hélio (2001). Um estudo crítico da história. 2. Rio de Janeiro: Paz e Terra
- RedirecionamentoPredefinição:fim
Precedido por Império Máuria |
Rei sunga 185 a.C. — 151 a.C. |
Sucedido por Agnimitra |