No sistema push, sistema de fabricação tradicional, a produção é processada num instante de tempo específico e com uma data bem definida. O artigo, a partir do instante de lançamento, fica sujeito a uma sequência de operações, e quando uma operação termina, o output é empurrado para a operação seguinte ,independentemente de ser ou não necessário naquele momento. No sistema push, os planos de produção são elaborados com base na capacidade da fábrica e a produção é realizada com o intuito de ser vendida num futuro mais ou menos próximo. Quando a produção é superior à percentagem das vendas, existe a criação de stock, nestes casos é possível um abrandamento na produção, até atingir um equilíbrio entre a procura e a oferta (Dias, 2005, p. 144-145).
Procura > Oferta | Procura < Oferta |
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Produtor é que manda | Cliente é que manda |
Segmentação de mercado | Fragmentação do mercado |
Grande número de clientes com necessidades semelhantes | Pequeno número de clientes com necessidades diferentes |
Produtos genéricos | Produtos “à medida” |
Séries de produção longas | Séries de produção curtas |
Referência
- DIAS, João - "Logística Glogal e Macrologística". Lisboa: Edições Sílabo, Lda, 2005. ISBN 972-618-369-3
Ver também
Bibliografia
- CONSTANTINO, Francesco; DI GRAVIO, Giulio; TRONCI, Massimo – Supply Chain Management e Network Logistici. Milão: Ulrico Hoepli Editore S.p.a., 2007. ISBN 978-88-203-3933-3
- CARVALHO, José – Logística. Lisboa: Edições Sílabo, 2002. ISBN 972-618-279-4