Psittacidae | |||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||
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Subfamílias | |||||||||||||
O papagaio, também conhecido como louro, loiro, ajeru, ajuru, jeru, juru,ou nore (do malaio nori), é uma das muitas aves pertencentes à ordem dos Psittaciformes, família Psittacidae, principalmente do gênero Amazona.[1] Podem viver até 80 anos em cativeiro e, regra geral, forma um casal para toda a vida. Os papagaios têm, como características, um bico curvo e penas de várias cores, variando muito entre as diferentes espécies. Alguns papagaios são capazes de imitar sons e, inclusive, a fala humana.[2][3][4][5][6][7] Estão, junto com os corvos, entre as espécies de aves consideradas mais inteligentes. A família Psittacidae inclui, também, as araras, periquitos, maracanãs, jandaias e apuins. Seu comércio ilegal é um dos principais fatores que ameaça sua existência. Mede de 35 a 37 cm. de comprimento e pesa cerca de 400 gramas. Se distingue pela cabeça amarela, com azul-esverdeado na fronte e bochecha, narinas escuras, ombros vermelhos delineados com amarelo, asa com parte vermelha e extremos azul-escuro. Resto do corpo geralmente verde, mais claro entre o ventre as penas. Sua voz é bem típica: É conhecido por ser um bom “falador”. Atualmente, muitas espécies já foram extintas ou estão em risco de extinção por causa do comércio ilegal.[carece de fontes]
Etimologia
A palavra "papagaio" tem provável origem do português arcaico "papá gayo" (papai contente). "Louro" (na acepção de "papagaio") vem do malaio nori,Predefinição:Esclarecer usado para denominar uma espécie típica da região.[8] "Ajuru", "ajeru", "jeru" e "juru" vêm do tupi ayu'ru, "boca de gente", devido à característica peculiar do animal de reproduzir sons humanos.[9][10]
Algumas espécies
- Gênero Amazona
- Papagaio-chauá (Amazona rhodocorytha)
- Papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva)
- Papagaio-de-hispaniola (Amazona ventralis)
- Papagaio-de-porto-rico (Amazona vittata)
- Papagaio-de-santa-lúcia (Amazona versicolor)
- Papagaio-de-são-vicente (Amazona guildingii)
- Papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea)
- Papagaio-do-mangue (Amazona amazonica)
- Papagaio-galego (Amazona xanthops), provavelmente extinto no estado de São Paulo.
- Papagaio-charão (Amazona pretei)
- Papagaio-grego (Amazona amazonica)
- Papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis)
- Papagaio-moleiro (Amazona farinosa)
- Gênero Cyanoliseus
- Papagaio-da-patagónia (Cyanoliseus patagonu)
- Gênero Eos
- Papagaio-escarlate (Eos bornea)
- Gênero Psittacus
- Papagaio-cinzento (Psittacus erithacus)
- Gênero Ara
- Arara-canindé (Ara ararauna)
- Arara-militar (Ara militaris)
- Araracanga (Ara macao)
- Arara-vermelha (Ara chloropterus)
- Maracanã-guaçu (Ara severa)
- Maracanã-nobre (Ara nobilis)
- Gênero Anodorhynchus
- Arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus)
- Arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari), endêmica do Brasil.
- Arara-azul-pequena (Anodorhynchus glaucus)
- Gênero Guaruba
- Ararajuba (Guaruba guarouba)
Papagaios e os nativos do Novo Mundo
Os nativos do Novo Mundo utilizavam os papagaios como animais de estimação, mas também o usavam como alimento e suas penas eram muito apreciadas como adornos corporais.[11]
Algumas tribos venezuelanas tinham um modo peculiar de caçar papagaios. Amarravam um papagaio manso e treinado na copa de uma palmeira e o próprio índio se camuflava entre as folhas da planta. O papagaio começava a gritar bem alto pedindo ajuda e logo a copa estava cheia de companheiros solícitos. O índio ia simplesmente laçando as aves e quando estava satisfeito espantava o resto do bando, desamarrava seu papagaio e este parava de gritar.[12]
Referências
- ↑ Ferreira, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 259
- ↑ Papagaio perdido 'revela' endereço à polícia
- ↑ Papagaio canta música da torcida do São Paulo
- ↑ Papagaio perdido 'revela' endereço à polícia
- ↑ Papagaio fofoqueiro denuncia amante e destrói casamento
- ↑ Papagaio delata namorada traidora na Grã-Bretanha
- ↑ Papagaio canta hino do Paysandu e tira onda com torcedor do Remo
- ↑ Ferreira, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 049
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.72
- ↑ http://www.fflch.usp.br/dlcv/tupi/vocabulario.htm
- ↑ Cavalcante, Messias S. Comidas dos Nativos do Novo Mundo. Barueri, SP. Sá Editora. 2014, 403p.ISBN 9788582020364
- ↑ Gumilla, Joseph 1686-1750 (1745). El Orinoco ilustrado, y defendido, historia natural, civil y geographica de este gran rio, y sus caudalosas vertientes, govierno, usos y costumes de los índios sus habitadores. Tomo Segundo, Segunda Impression. 428 p. Madrid, Manuel Fernandez.
Ligações externas