𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Processo Hall-Héroult

Predefinição:Manutenção/Categorizando por assunto

O processo Hall-Héroult é um processo elétrico de refinação da bauxita. Consiste em moldar e moer a bauxita para depois misturar com carvão. Se eleva a temperatura de 1000ºC. Atingida esta temperatura, introduz-se uma nova quantidade de carvão (ou coque) com o objetivo de reduzir ainda mais a mistura e liberá-la de impurezas. Leva-se a um forno elétrico aplicando-se uma temperatura de 2500ºC, obtendo-se a alumina, que é extraída da parte alta do forno em forma de "palomitas de maiz(pipoca em espanhol)". Posteriormente a alumina obtida é tratada com água quente e ácido sulfúrico para liberá-la dos possíveis óxidos de titânio que podem ter restado.

Este método tem sido útil comercialmente durante anos, porém foi substituido por outros métodos como o processo Bayer modificado. A alumina obtida por este método possui somente um terço da densidade obtida pelo processo Le-Chatelier.

Existem outros métodos de obtenção da bauxita, como o processo Alcoa e o processo Pendersen.

Descoberta independente

O Processo Hall-Héroult foi inventado independentemente e quase simultaneamente em 1886 pelo químico estadunidense Charles Martin Hall[1] e pelo francês Paul Héroult[2] – ambos com apenas 22 anos de idade. Alguns autores afirmam que Hall foi auxiliado por sua irmã Julia Brainerd Hall;[3] contudo, o quanto ela esteve envolvida é controverso.[4][5] Em 1888 Hall abriu a primeira usina de produção de alumínio em larga escala em Pittsburgh. Transformou-se mais tarde na corporação Alcoa.

Em 1997 o processo Hall–Héroult foi designado um National Historic Chemical Landmark pela American Chemical Society, em reconhecimento da importância do processo na comercialização do alumínio.[6]

Referências

  1. Predefinição:US patent reference
  2. Héroult, Paul ; French patent no. 175,711 (filed: 23 April 1886 ; issued: 1 September 1886).
  3. Kass-Simon, Gabrielle; Farnes, Patricia; Nash, Deborah (eds.) (1990). Women of Science: Righting the Record. [S.l.]: Indiana University Press. pp. 173––176. ISBN 0-253-20813-0 
  4. Sheller, Mimi (2014). Aluminum dreams : the making of light modernity. Cambridge, MA: MIT Press. p. 270. ISBN 978-0262026826. Consultado em 5 de julho de 2019 
  5. Giddens, Paul H. (1953). «Alcoa, An. American Enterprise. By Charles C. Carr. (Book review)». Pennsylvania History. 20 (2): 209–210 
  6. «Production of Aluminum: The Hall–Héroult Process». National Historic Chemical Landmarks. American Chemical Society. Consultado em 5 de julho de 2019 

talvez você goste