Presciliano Silva | |
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Presciliano Silva, em foto da revista Bahia Illustrada (1918). | |
Nome completo | Presciliano Athanagildo Izidoro Rodrigues da Silva |
Nascimento | 17 de maio de 1883[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Salvador |
Morte | 7 de agosto de 1965 (82 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | Pintor |
Prisciliano Atanagildo Isidoro Rodrigues da SilvaPredefinição:Nota de rodapé mais conhecido como Presciliano Silva (Salvador, 17 de maio de 1883 — Rio de Janeiro, 7 de agosto de 1965) foi um pintor brasileiro. Algumas de suas obras estão expostas no Museu de Arte da Bahia.[1][2]
Biografia
Arquivo:Vídeo Agência Nacional 72.webm Era Presciliano o primeiro filho das segundas núpcias de Possidônio Izidoro da Silva e de Clotilde Rodrigues da Silva, que foi sua grande incentivadora; a mãe o matricula, já aos 13 anos, na Escola de Belas Artes e desde então frequenta aulas particulares no Liceu de Artes e Ofícios, com o professor Manoel Lopes Rodrigues.[3]
O mestre apoia sua ida a Paris, em 1903, onde sofre preconceito e experimenta o sofrimento causado pelos ruídos e surdez de uma esclerose nos tímpanos. Fica em França até 1906, quando retorna à Bahia e tem resposta favorável aos seus trabalhos, o que, com incentivo de amigos como Olegário Mariano, o motiva a expor no Rio de Janeiro.[3]
Em 1912 vence as resistências e consegue expor em Paris, no Salão Oficial, o quadro que retrata Mme. Le Clinche. Com o início da I Guerra Mundial volta à cidade natal, onde estabelece seu ateliê, no ano seguinte.[3]
Na cidade leciona na Escola de Aprendizes e Artífices. Em 1920 tem de Ruy Barbosa as mais elogiosas palavras: "...o meu instinto, minha intuição, algum gosto que terei, talvez, e o meu hábito de ver obras de mestres, me indicam em Presciliano Silva um pintor de extraordinário merecimento e futuro."[3]
Ingressa como docente, em 1928, na Escola de Belas Artes da Bahia, onde mais tarde seria diretor e professor emérito. Foi Mestre de outro grande nome da pintura brasileira: José Lima, o "Pintor das Igrejas".
Em 1930 realiza seu maior trabalho, retratando o 2 de julho de 1823, data que marca o fim da guerra pela Independência da Bahia, intitulada Entrada do Exército Libertador.[3]
O artista continua pintando até sua morte, em 1965, tendo seu trabalho sido consagrado por diversas exposições e prêmios. Era casado com Alice Moniz Silva, com quem teve uma única filha, Maria da Conceição.[3]
Ver também
Referências
- ↑ «Após reforma, busto do pintor baiano Presciliano Silva é reinaugurado no Palácio da Aclamação». Correio 24 Horas. 25 de março de 2014. Consultado em 5 de setembro de 2019. Cópia arquivada em 5 de setembro de 2019
- ↑ «Museu de Arte da Bahia». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 5 de setembro de 2019. Cópia arquivada em 5 de setembro de 2019
- ↑ 3,0 3,1 3,2 3,3 3,4 3,5 Marta Simões. «Presciliano: Sua Vida». Fundação Cultural do estado da Bahia - FUNCEB. Consultado em 28 de setembro de 2010. Arquivado do original em 31 de julho de 2012
Ligações externas
- Biografia, no Itaú Cultural (com algumas reproduções, dentre as quais a premiada "Romeiro", de 1947.