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Cartaz

Predefinição:Sem notas

Cartaz de recrutamento do exército americano mostrando o "Tio Sam" (1916).

[1]Cartaz (também chamado póster (português europeu) ou pôster (português brasileiro)) é um suporte, normalmente em papel, afixado de[2] forma que seja visível em locais públicos. Sua função principal é a de divulgar uma informação visualmente, mas também tem sido apreciada como uma peça de valor estético. Além da sua importância como meio de publicidade e de informação visual, o cartaz possui um valor histórico como meio de divulgação em importantes movimentos de caráter político ou artístico. Os problemas estruturais e formais são resolvidos pelo projeto de design gráfico.

O pôster também pode ter um significado diferente de cartaz, no sentido de que a palavra, no Brasil é usada quando nos referimos a peças mais "artísticas" ou de[3] decoração de ambientes (como pôsteres de bandas, artistas, carros). O cartaz é mais[3] específico para designar o meio de comunicação criado a partir das folhas[2] colocadas em espaços públicos, visando Propaganda (como um cartaz de um político), Publicidade (como um cartaz de uma festa)[2] ou simplesmente a comunicação.

Resumidamente, o pôster tem valor estético e o cartaz valor funcional, pela informação que quer transmitir. Um cartaz que é pego da rua e colado no quarto de um adolescente, deixa[1] de ser cartaz e pode ser considerado pôster, pois sua função principal, naquele quarto, não é mais informar sobre determinado assunto, mas decorar o[1] ambiente.

História

Século XX

No século XX, o cartaz teve um papel importante no design moderno. O design russo foi influente na evolução do cartaz europeu moderno e na escola de design alemã, a Bauhaus. O cartaz russo se caracterizou pelo envolvimento com as vanguardas artísticas e a propaganda do governo soviético.

Os cartazes construtivistas do designer El Lissitzky são bons exemplos das mudanças estéticas da época, com o uso de formas geométricas, cores puras (como o vermelho e o preto), tipografia sem serifa e de montagens fotográficas.

Das vanguardas europeias à desconstrução pós-modernista, o cartaz manteve uma renovação constante, sobrevivendo ao surgimento de novas mídias, como a televisão no pós-guerra.

Pôsteres russos

A propaganda russa destacou-se de forma exuberante no século XX, principalmente após a revolução de 1917, quando o sistema socialista foi implantado e o pôster de propaganda em massa começou a ser utilizado em larga escala pela agência de propaganda e difusão ideológica da União Soviética.

Na propaganda, observam-se correntes artísticas diversas. O presente construtivismo é uma delas, apesar de algumas serem quase surreais ou meramente ilustrativas e diretas.

É possível observar com clareza a mudança de traços, temas e ideias de um período para o outro: a simples propaganda leninista destinada a uma população ignorante e emergente, a stalinista dos planos econômicos, a stalinista de guerra, as de apelo pacifista de Khrushchov, às da cruzada pela reafirmação ideológica da era Brejnev, e por fim, o período com uma das maiores produções, a de reformas e liberdade, da era Gorbachev.

Pôsteres do Estado Novo, Portugal

Em 1935, é editado o cartaz Portugal não é um país pequeno. Em 1938, são editados sete cartazes sob o título A Lição de Salazar, assinalando os dez anos de governo de Salazar. Os cartazes destinavam-se a ser distribuídos pelas escolas de Portugal e colónias.

Cartazista

Cartazista é o profissional que confecciona cartazes, faixas, banners e demais materiais de comunicação visual para os pontos de venda.[3]

Embora seja um tanto desconhecida pela população em geral,[4] esta é uma profissão que exige uma série de técnicas de caligrafia, que são adquiridas através de cursos especializados ou através de passagem de conhecimento de cartazistas mais experientes aos novos profissionais.

Este cargo é mais utilizado em supermercados que, por sofrerem trocas de preços mais frequentes, necessitam de um maior volume de sinalização de ofertas e promoções. Porém, também é possível encontrar cartazista em lojas de material de construção, lojas de móveis e demais setores do varejo que necessitam sinalizar os produtos em destaque.[2][1]

Bibliografia

  • CESAR, Newton. Direção de Arte em Propaganda. Ed. Futura, 2001. (3° edição)
  • CARDOSO, Rafael. Uma Introdução à História do Design. Editora Edgard Blucher, 2004. (2° edição)

Ver também

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Referências

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