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Post-grunge

Predefinição:Info/Gênero musical Post-grunge (também conhecido como pós-grunge) é um subgênero do rock alternativo surgido na década de 1990 como uma vertente do movimento grunge de Seattle,[1] utilizando os sons e a estética do grunge, mas com um tom mais aceitável comercialmente. Isso fez com que as bandas de post-grunge como Foo Fighters, Creed e Matchbox Twenty, entre os atos de rock mais bem sucedidos comercialmente do final dos anos 1990 e início de dos anos 2000.

Caracteriza-se geralmente por ser um estilo musical mais popular e comercial, tendo ampla aceitação pela mídia musical. Com guitarras bastante distorcidas, sua sonoridade muitas vezes foi tachada de "riff's simples, versos grudentos". Em um sentido mais abrangente, post-grunge define qualquer grupo ou artista influenciado pelo movimento grunge original. Tal definição pode abarcar uma variedade enorme de estilos e pode ser usada para descrever sonoridades que vão desde as bandas Sugar Ray, Cake, The Exies, e Filter.[2]

História

A morte de Kurt Cobain no início de 1994, assim como problemas na turnê do Pearl Jam, marcou um declínio para o grunge naquele ano.[3] Ao mesmo tempo, as grandes gravadoras começaram a promover e a assinar com as bandas que estavam imitando o gênero.[4] O termo post-grunge foi cunhado para descrever essas bandas, que imitavam as atitudes e a música grunge, particularmente denso, com guitarras distorcidas, mas com um som mais amigavél comercialmente.[3] Frequentemente, eles trabalhavam através de grandes gravadoras e passaram a incorporar diversas influências de jangle pop, punk pop, ska revival, metal alternativo, ou hard rock.[3] O termo post-grunge estava destinado a ser pejorativo, sugerindo que eles eram simplesmente derivados musicalmente, ou uma resposta cínica de um movimento de rock "autêntico".[5]

Foo Fighters realizando um show acústico.

Em 1995, a nova banda do ex-baterista do Nirvana,os Foo Fighters, ajudou a popularizar o genêro e definir seus parâmetros, se tornando uma das bandas de rock mais bem sucedidas comercialmente nos EUA, auxiliado através do considerável airplay na MTV.[6] Algumas bandas post-grunge, como Candlebox, foram para Seattle, mas o subgenêro foi marcado por uma ampliação da base geográfica do grunge, com bandas como Live de York (Pensilvânia), Atlanta, Collective Soul de Geórgia, Silverchair, da Austrália e Bush, da Inglaterra, que tornaram o post-grunge um dos sub-gêneros mais viáveis comercialmente no final dos anos 1990.[3][7] Embora bandas masculinas predominassem, o álbum de 1995, Jagged Little Pill, de Alanis Morissette, uma artista solo feminina, rotulado como post-grunge, também se tornou um sucesso multi-platina.[8] Com a primeira onda de bandas post-grunge perdendo popularidade, bandas como Creed, Hoobastank, Puddle of Mudd, Three Days Grace, e Nickelback, levaram o post-grunge para dentro do século XXI com um sucesso comercial considerável, abandonando a maioria das angústias e raivas do movimento original para mais hinos convencionais, narrativas e canções românticas, e foram seguidos nessa veia por novos representantes incluindo Shinedown,12 Stones e Seether. Também no final dos anos 90, Outras Bandas que não haviam sido influenciadas pelo movimento Grunge original, como Goo Goo Dolls, banda que foi importante influência para o movimento grunge original, demonstrou um forte traço de post Grunge com rock alternativo no 6 disco, "Dizzy Up The Girl" de 1998, e a tendência post Grunge se seguiu no 7 álbum , o "Gutterflower" de 2002 e no 8 álbum "Let Love in" de 2006. [5]


Referências

  1. «Descrição do Post-Grunge' no Rhapsody.com (em inglês)» 
  2. «Post-Grunge' by All Music Guide (em inglês)» 
  3. 3,0 3,1 3,2 3,3 "Post-grunge", Allmusic, retrieved 17 January 2010.
  4. M. Azerrad, Our Band Could Be Your Life: Scenes from the American Indie Underground, 1981-1991, (Boston: Little Brown and Company, 2001), ISBN 0-316-78753-1, pp. 452–3.
  5. 5,0 5,1 T. Grierson, "Post-Grunge: A History of Post-Grunge Rock", About.com, retrieved 1 January 2010.
  6. V. Bogdanov, C. Woodstra and S. T. Erlewine, All Music Guide to Rock: the Definitive Guide to Rock, Pop, and Soul (Backbeat Books, 3rd edn., 2002), p. 423.
  7. V. Bogdanov, C. Woodstra and S. T. Erlewine, All Music Guide to Rock: the Definitive Guide to Rock, Pop, and Soul (Backbeat Books, 3rd edn., 2002), pp. 1344-7.
  8. V. Bogdanov, C. Woodstra and S. T. Erlewine, All Music Guide to Rock: the Definitive Guide to Rock, Pop, and Soul (Backbeat Books, 3rd edn., 2002), p. 761.

Ligações externas

Ver também

Predefinição:Rock alternativo

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