Pororoca ou mupororoca é a forma como são denominados os macaréus que ocorrem na Amazônia. Trata-se de um fenômeno natural produzido pelo encontro das correntes fluviais com as águas oceânicas.
Pororoca origina-se do tupi poro'roka, que é o gerúndio do verbo poro'rog, «estrondar».[1][2]
Descrição
O fenômeno manifesta-se, no Brasil, na foz do rio Amazonas e afluentes do litoral paraense e amapaense (rio Araguari, rio Maiacaré, rio Guamá, Rio Capim, Rio Moju) e na foz do rio Mearim, no Maranhão. Esse choque das águas derruba árvores de grande porte e modifica o leito dos rios.[3]
Recentemente, o fenômeno tem atraído praticantes de surfe, transformando-se numa atração turística regional amazônica.
Em julho de 2015, foi declarado oficialmente que o fenômeno já não ocorre no rio Araguari.[4] A ocupação irregular de áreas nativas para a criação de búfalos foi um dos principais fatores que provocaram o fim do fenômeno da pororoca na bacia desse rio do extremo leste do Amapá.
Referências
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 368
- ↑ Sérgio Nogueira (13 de maio de 2014). «Palavras que vêm das línguas indígenas». Dicas de Português, G1. Consultado em 17 de maio de 2014
- ↑ http://www.amazonialegal.com.br/textos/Pororoca.htm
- ↑ Globo.com Estado e fazendeiros podem ser punidos pelo fim da pororoca, diz MPF