As poliolefinas são polímeros que têm como monómero uma olefina simples (também chamada alqueno com a fórmula geral CnH2n). Por exemplo, o polietileno é uma poliolefina produzida por polimerização da olefina etileno. Um termo equivalente é polialqueno; este é um termo mais moderno, embora o termo poliolefina é ainda usado na indústria petroquímica. O polipropileno é outra poliolefina comum a qual é feita da olefina propileno.
História
As poliolefinas foram descobertas em 1954 pelo químico italiano Giulio Natta.[1] Os estudos de Natta, que se iniciaram em 1938 e, a partir de 1953, tiveram o financiamento da empresa química italiana Montecatini,[2] receberam o prémio Nobel de Química de 1963, junto com Karl Ziegler, pelas “descobertas no ramo da química e tecnologia de polímeros”.[3]
Propriedades
As poliolefinas são impossíveis de serem unidas por um solvente porque elas possuem excelente resistência química e podem somente ser adesivamente ligadas após um tratamento de superfície porque tem energia de superfície muito baixa. Também são extremamente inertes quimicamente e exibem decrescente força a altas temperaturas.
Referências
- ↑ What are polyolefins?, site da European Association for Textile Polyolefins
- ↑ Giulio Natta - Biography, site nobelprize.org
- ↑ Prêmio Nobel de Química, 1963, site nobelprize.org