Predefinição:Info/Unidade Militar
A Polícia Militar de Alagoas ( PMAL ) tem por função primordial o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública no Estado de Alagoas. Ela é Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro, e integra o Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Brasil. Seus integrantes são denominados Militares dos Estados,[1] assim como os membros do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas.
Histórico
A primeira participação em conflito que exigiu operação de guerra deu-se em 1839 quando Agostinho da Silva Neves, Presidente da Província resolveu transferir a Capital, então instalada na cidade de Alagoas (atual Marechal Deodoro), para Maceió. Em defesa da legalidade, a corporação enfrentou tropas comandadas pelo major Manuel Mendes da Fonseca (pai de Deodoro da Fonseca) que se punha à transferência, dominando os rebeldes.
Guerra do Paraguai
Em dezembro de 1864, tropas paraguaias atravessaram a fronteira com o Brasil e tomam o Forte Coimbra, na Província do Mato Grosso; dando início à Guerra do Paraguai, que duraria até 1870.
Em 13 de março de 1865 foi criado o 20º Batalhão de Voluntários da Pátria, com efetivo de quatrocentos soldados alagoanos, sob o comando do major Carlos Irilo de Castro. Um matutino da época registrou que antes de embarcar no vapor São Francisco com destino ao teatro de operações, as tropas desfilaram pelas ruas de Maceió sob intensa aclamação popular.
Ao retornar à Província, em 1870, os soldados alagoanos foram calorosamente recebidos pelo povo, que rendeu homenagens aos duzentos e um milicianos mortos em combate.
1895
Em 1895 a corporação participou ativamente da deposição de Manuel Gomes Ribeiro, o Barão de Traipu, do Governador da Província.
Guerra de Canudos
Em 1897 um contingente de trinta voluntários foi incorporado ao contingente federal que participou da repressão aos sertanejos do vilarejo de Canudos, na Bahia; quando os seguidores de Antônio Conselheiro foram vencidos.
Combate ao Cangaço
Em 8 de julho de 1922 a polícia militar alagoana teve seu “batismo de fogo” contra cangaceiros. Depois de atacar o município de Água Branca, o bando escondeu-se na localidade de Espírito Santo, Pernambuco. Comandando trinta homens o tenente José Medeiros atacou os bandidos que, depois de intenso tiroteio, fugiram pela caatinga deixando cinco mortos e levando uma dúzia de feridos. No confronto, a PM perdeu o sargento (militar) Farias e o soldado João Miguel Gomes. Ficaram feridos os soldados Pedro Vieira dos Santos e João Videira da Silva.
1922
Com a eclosão do Segundo 5 de Julho (continuação do Movimento Tenentista, iniciado com a Revolta do Forte Copacabana, em 1922) um contingente de Alagoas, comandado pelo capitão Santa Rosa, foi deslocado para o Estado de Sergipe com a finalidade de dar combate a parte dos militares federais aquartelados naquele Estado e que apoiavam os tenentes. A tropa retornou a Alagoas tão logo a rebelião foi dominada.
Combate à Coluna Prestes
Em 16 de maio de 1925 a PM alagoana foi mobilizada para operar fora do Estado. Sob o comando do capitão Manoel Caldas Braga, três oficiais e cento e cinquenta praças foram deslocados até o Estado do Maranhão, com a finalidade de enfrentar a Coluna Prestes, agrupamento militar oriundo do Movimento Tenentista de 1922/24. Os alagoanos retornaram a Maceió em 4 de maio de 1926, após inúmeros combates com a “Coluna Invicta”. :
Revolução de 1930
Durante a revolução de 1930 oficiais da PMAL apoiaram os revolucionários que derrubaram o governo do Presidente Washington Luís e levaram Getúlio Vargas ao poder, integrando-se, na ocasião, às forças comandadas pelo General Juarez Távora.
Revolução Constitucionalista
A 9 de julho de 1932 rebentou em São Paulo a Revolução Constitucionalista, que tinha como meta depor Getúlio Vargas, chefe do Governo Provisório instalado em 1930. Hábil na arte de fazer política, Vargas espalhou pelo resto do Brasil a falsa informação segundo a qual São Paulo queria se separar do Brasil. Com isso, ganhou o apoio do restante do país. Além dos contingentes federais, as polícias militares de todos os Estados enviaram tropas para combater o suposto movimento separatista de São Paulo. Em 18 de agosto daquele ano um batalhão da PM seguiu para o território paulista, onde foi incorporado às forças que defendiam o governo de Vargas.
Implementação da lavratura de TCO
Desde de 2006, a Polícia Militar de Alagoas vem estudando a implementação da lavratura de Termo circunstanciado de ocorrência, tal como já ocorria na Brigada Militar do Rio Grande do Sul, desde 2001. Após vários embates na cúpula da Segurança Pública do Estado, a Corregedoria Geral de Justiça de Alagoas baixou o Provimento n.º 013/07 em julho de 2007, no qual autoriza aos juízes de direito de Alagoas a recepcionarem o TCO elaborado pela Polícia Militar e pela Polícia Rodoviária Federal. Após uma fase de treinamento, em novembro de 2007, o Batalhão de Polícia de Rádio-patrulha da Capital passa a realizar um projeto piloto, tendo seus registros de ocorrência, nas quais figurem infração de menor potencial ofensivo enviados aos Juizados Especiais Criminais de Maceió. Tornando assim um trabalho pioneiro em toda a Região Nordeste.:
Estrutura Operacional
Comando de Policiamento da Capital
- 1º Batalhão de Polícia Militar - 1º BPM
- 4° Batalhão de Polícia Militar - 4º BPM
- 5° Batalhão de Polícia Militar - 5º BPM
- 8° Batalhão de Polícia Militar - 8º BPM
- 3ª Companhia Independente de Polícia Militar – 3ª CIA/IND (Paripueira)
- 5ª Companhia Independente de Polícia Militar – 5ª CIA/IND (Marechal Deodoro )
- Batalhão de Polícia de Trânsito; BPTran
- Batalhão de Polícia Escolar; BPEsc
- Batalhão de Polícia de Eventos; BPE
- Batalhão de Operações Policiais Especiais; BOPE
- Ronda Ostensiva Tática Motorizada (ROTAM)
- Batalhão de Polícia de Guardas; BPGd
- Regimento de Polícia Montada. RPMon
Comando de Policiamento do Interior
- Batalhão de Polícia Rodoviária - Maceió; BPRv
- Batalhão de Polícia Ambiental - Maceió; BPA
- 1ª Companhia Independente Polícia Fazendária - Maceió.
I Comando de Policiamento de Área do Interior
- 7º Batalhão de Polícia Militar - Santana do Ipanema;
- 9º Batalhão de Polícia Militar - Delmiro Gouveia;
- Companhia de Operações Policiais Especiais do Sertão (COPES—Caatinga) - Piranhas
II Comando de Policiamento de Área do Interior
- Sede: Arapiraca
- 3º Batalhão de Polícia Militar - Arapiraca;
- 10º Batalhão de Polícia Militar - Palmeira dos Índios;
- 11º Batalhão de Polícia Militar - Penedo;
- 1ª Companhia Independente de Polícia Militar - São Miguel dos Campos;
- 4ª Companhia Independente de Polícia Militar - Atalaia.
III Comando de Policiamento de Área do Interior
- Sede: São Luís do Quitunde
- 2º Batalhão de Polícia Militar - União dos Palmares;
- 6º Batalhão de Polícia Militar - Maragogi;
- 2ª Companhia Independente de Polícia Militar - Novo Lino.
Notas e referências
- ↑ Artigo 42 da Constituição de 1988.
Ver também
Ligações externas
- Página Oficial da Polícia Militar de Alagoas
- Página Oficial do Corpo de Bombeiros de Alagoas
- Secretaria de Defesa Social de Alagoas
- REDIRECIONAMENTO Predefinição:Forças policiais do Brasil