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Pintura bizantina

Pintura bizantina refere-se à produção pictórica desenvolvida durante a existência do Império Bizantino Predefinição:Nwrap e/ou que segue o estilo desenvolvido nesse período.[1]

Afresco

No Império Bizantino se desenvolvimento uma forma modificada do buon fresco da Itália que envolveu a aplicação de pigmentos com cal diretamente numa camada fina de gesso úmido adicionado sobre uma camada de gesso inicial. A técnica foi utilizada durante todo o Período Bizantino Predefinição:Nwrap como substituta dos mosaicos, mas ficou particularmente popular nos séculos XIII e XIV. O estudo da evidência literária e os afrescos disponíveis indica que os pigmentos eram aplicados em camadas, mesmo que ocasionalmente haja a mistura de pigmentos na modelagem ainda fresca. Pigmentos finais, contornos ocres pretos ou escuros e destaques em branco, bem como inscrições normalmente foram adicionados só depois que as camadas iniciais da pintura secaram, uma prática que contribuiu à sua perda.[2]

A gama de cores foi limitada aos pigmentos naturais que ficaram estáveis ​​em conjunto com o cal do gesso, por exemplo, branco-cal e massa de cal, ocres variando de vermelho e amarelo brilhante a marrom escuro, verde-terra e preto-carbono. Uma lavagem preta era frequentemente usada sob azul (azurita) ou verde para produzir um fundo escuro. A aparência de pigmentos mais caros, como o azul ultramarino (de lápis-lazúli) e a folha de ouro e prata, distinguem os trabalhos luxuosos. O vermelhão também não é incomum, embora tenda a ficar preto.[3]

Pintura histórica

Constantinopla, a capital do Império Bizantino e centro de produção de exibição destas pinturas

A pintura histórica do Império Bizantino normalmente descreveu eventos decisivos nas vidas dos imperadores, como atos de coragem, vitórias militares e subjugação de bárbaros. O historiador do século XII João Cinamo descreveu que o patrocínio de pinturas de triunfos imperiais era costume entre as autoridades. João, o Lídio relata que havia as da ascensão de Predefinição:Lknb Predefinição:Nwrap pagas pelo prefeito pretoriano, enquanto Zacarias de Mitilene cita um tributo similar feito a Predefinição:Lknb Predefinição:Nwrap por um cartulário; foram exibidas em espaços públicos, uma ágora e uma terma. Do século VI em diante, tais pinturas foram feitas sobretudo nos precintos dos palácios imperiais. Por exemplo, o mosaico das vitórias do general Belisário sobre os vândalos e godos e a recepção de tributo dos reis destes povos cobria o teto do Portão Calce, uma das portas da capital. Maurício Predefinição:Nwrap expôs sua vida até sua ascensão no pórtico de Cariano em Blaquerna e os feitos de Predefinição:Lknb Predefinição:Nwrap foram dispostos em seu Cenúrgio no Grande Palácio. Roberto de Clari notou pinturas sobre as portas das igrejas em Constantinopla narrando a derrubada de Predefinição:Lknb Predefinição:Nwrap por Predefinição:Lknb (r. 1185-1195; 1203-1204). As únicas obras do Período Paleólogo Predefinição:Nwrap são pinturas da vitória de Predefinição:Lknb Predefinição:Nwrap na guerra contra os angevinos no vestíbulo do palácio, que foram descritas por Jorge Paquimeres.[4]

Homens menos proeminentes também custearam-as como no caso das cenas expostas no palácio de Digenis Acritas ou as vitórias do sultão Predefinição:Lknb Predefinição:Nwrap que foram expostas por Aleixo Axuco num de seus palácios, algo que rendeu críticas. Seja como for, Eusébio e escritores posteriores interpretaram-as como alegorias. Eutímio Malaces estabeleceu uma analogia entre as descrições dos feitos de Predefinição:Lknb Predefinição:Nwrap e os Milagres da Paixão de Cristo. Um texto anônimo (Marc. gr. Z 524) de Veneza faz paralelos entre as vitórias do mesmo imperador, como exibidas na casa de Leão Sicunteno em Salonica, e as conquistas de Moisés e Josué. Sua natureza propagandística e alegórica as distancia das pinturas narrativas do manuscrito de João Escilitzes e os episódios históricos das Homílias de Gregório de Nazianzo.[4]


Ver também

Referências

  1. Gowing 1998.
  2. Wharton 1991, p. 805.
  3. Wharton 1991, p. 805-806.
  4. 4,0 4,1 Cutler 1991, p. 938-939.

Bibliografia

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  • Cutler, Anthony J. (1991). «History painting». In: Kazhdan, Alexander. The Oxford Dictionary of Byzantium. Nova Iorque e Oxônia: Imprensa da Universidade de Oxônia. ISBN 0-19-504652-8 
  • Gowing, Lawrence; Ashmole, Bernard; Cannon-Brookes, Peter; Martindale, Andrew Henry Robert; Klindt-Jensen, Ole; Kemp, Martin J. (1998). «Western painting - Eastern Christian». Britânica Online 
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