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Pintassilgo-do-equador

Como ler uma infocaixa de taxonomiaPintassilgo-do-equador
ChrysomitrisSiemiradzkiiKeulemans.jpg
Estado de conservação
Espécie vulnerável
Vulnerável Predefinição:Cat-artigo
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Fringillidae
Género: Spinus
Espécie: S. siemiradzkii
Nome binomial
Spinus siemiradzkii
(Berlepsch & Taczanowski, 1883)
Sinónimos
Carduelis siemiradzkii

O Pintassilgo-do-equador (Spinus siemiradzkii[1] ou Carduelis siemiradzkii) é uma espécie de ave da família Fringillidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Equador e Peru.

Descrição

O pintassilgo do Equador é um pequeno pássaro amarelo e negro com cerca de 11 cm, muito parecido com o pintassilgo-de-cabeça-preta (Spinus magellanicus). O macho tem um capuz negro, as asas são pretas com uma barra amarela e a cauda é também preta com penas amarelas.[2] O peito, o dorso, os flancos e o uropígio são amarelos. A fêmea não tem o capuz negro e as cores são mais baças,[2] com o amarelo menos brilhante e mais esverdeado.

Distribuição

Distribui-se pelo sudoeste do Equador (províncias de Manabí, Santa Elena, Guayas e Loja) e noroeste do Peru (Tumbes).[2]

Taxonomia

Foi descoberto por Berlepsch e Taczanowski, em 1884, em Guayaquil no Equador, deram-lhe o nome de Chrysomitris siemiradzkii. Recentemente foi proposto incluir esta espécie nos géneros Spinus ou Sporagra, sendo atualmente classificado no género Spinus.[1] Sem subspecies.[3]

Habitat

Ave semi-nómada dentro do seu território, encontra-se até aos 750 m de altitude, em florestas secas de árvores de folha caduca, orlas de bosques e de florestas semi-húmidas, clareiras, matagais secos e pastos altos. É tolerante a habitats alterados pelo homem, mas parece depender da floresta de folha caduca durante parte do seu ciclo de vida. Vê-se em grupos de até 30 indivíduos.[2]

Alimentação

Alimenta-se de sementes de plantas herbáceas,[4] de cardos, de bagas silvestres e de pequenos insectos. Segundo Ottaviani (2011) também consome sementes de uma asterácea, Mikania.

Nidificação

O período de reprodução dura de Janeiro a Maio, na estação húmida.[2] O ninho em forma de taça é construído em árvores ou arbustos, com pauzinhos, raízes secas e forrado com penugem vegetal. A fêmea põe 3 ou 4 ovos azul-esbranquiçados com pintas castanhas e pretas. As crias nascem ao fim de 12 dias e saem do ninho aos 17 dias.

Ameaças

Considerado pela IUCN (2012) como espécie Vulnerável, o número de indivíduos tem decrescido. A desflorestação para a agricultura e pastorícia é uma das ameaças pois depende da floresta de folha caduca pelo menos numa parte da sua vida. A utilização de pesticidas é outra ameaça pois também utiliza os campos cultivados em parte do seu habitat.[2]

Medidas de conservação

Está presente em 6 áreas protegidas no Equador:[2] Parque Nacional Machalilla, Manabí; Refugio de Vida Silvestre Marino Costero Pacoche, Manabí; Área Nacional de Recreación Isla Santay, Guayas; Reserva Ecológica Manglares-Churute, Guayas; Área Nacional de Recreación Parque Lago, Guayas; Floresta Protegida de Cerro Blanco, Guayas. No Peru encontra-se na Reserva de Biosfera del Noroeste, Tumbes. A boa gestão destas áreas protegidas é uma das medidas propostas, além do estudo das medidas ecológicas, da determinação da sua dependência da floresta de folha caduca e da investigação da causa das suas deslocações sazonais.[2]

Referências

  1. 1,0 1,1 Frank Gill & David Donsker (Eds) (8 de janeiro de 2017). «Finches, euphonias» (em English). Consultado em 15 de fevereiro de 2017 
  2. 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 BirdLife International 2012. Saffron-siskin carduelis siemiradzkii. 2012 IUCN Red List of Threatened Species Consultada em 28 de Novembro de 2012.
  3. The Internet Bird Collection Saffron-Siskin. Consultado em 28 de Novembro de 2012.
  4. Birdlife International 1992 Carduelis siemiradzkii
  • Zipcodezoo carduelis siemiradzkii
  • Avibase Saffron Siskin
  • Ottaviani, M. (2011). Monographie des Fringilles (carduélinés) – Histoire Naturelle et photographies, volume 2. Editions Prin, Ingré, France. ISBN 978-2-9091-3634-9

Ligações externas

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