Pierre Clostermann | |
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Nascimento | 28 de fevereiro de 1921[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Curitiba, PR, Brasil |
Morte | 22 de março de 2006 (85 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Montesquieu-des-Albères, Pirenéus Orientais, França |
Nacionalidade | brasileiro / Predefinição:FRAn |
Ocupação | militar, escritor, engenheiro |
Pierre Henri Clostermann (Curitiba, 28 de fevereiro de 1921 – Montesquieu-des-Albères, França, 22 de março de 2006) foi um piloto de caça, ás condecorado da Segunda Guerra Mundial, escritor, engenheiro e político franco-brasileiro.
Ás da aviação
Filho de diplomata francês em serviço no Brasil, um ano após seu nascimento, seus pais retornaram a França, mas durante sua juventude passava suas férias no Brasil. Em 1937 voltou mais uma vez ao país para estudar no Liceu Franco-Brasileiro, no Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo, passou a escrever colunas para o jornal Correio da Manhã e obteve seu brevet de piloto no Aeroclube Brasileiro.[1] Com fim da Batalha de França, vencida pela Alemanha, recebeu um telegrama de seu pai com a mensagem:
Junte-se ao general de Gaulle ou não será mais meu filho.[2]
Em 1940 seguiu para a Inglaterra para juntar-se à força aérea da França Livre como parte da RAF, entrando combate em 1942. Em 11 de junho de 1944, ele e seu companheiro Jacques Remlinger foram os primeiros pilotos da França Livre a pousarem em solo francês libertado.[2]
Tinha um distante primo alemão piloto da Luftwaffe, chamado Bruno Klostermann, que faleceu em 14 de janeiro de 1945 durante um combate aéreo, pilotando um Messerschmitt Bf 109.[3]
Voando com Hawker Tempest e Spitfire, Pierre Clostermann torna-se ás da aviação com 33 vitórias aéreas até o fim da guerra, sendo considerado como o "Primeiro Ás da França".
Político, escritor e executivo
Em 1946 elege-se pela primeira vez deputado francês, sendo reeleito seguidamente. Dois anos depois inicia a atividade de escritor, lançando Le Grand Cirque (O Grande Circo),[4] sucesso de vendas na época e traduzido para várias línguas. Já formado engenheiro aeronáutico e num período de pausa na política, ocupou cargos executivos nas empresas de aviação Max Holste e Cessna Aircraft Company.
Homenagens
Dentre as diversas homenagens que recebeu como a Grã Cruz da Legião de Honra, a Silver Star, a Distinguished Service Cross (Estados Unidos da América), recebeu também em 2004 a Medalha do Mérito Santos-Dumont brasileira, ato registrado no documentário Um Brasileiro no Dia D.
Livros
Títulos traduzidos para o português:
- O Grande Circo, Editora Flamboyant, 1961[5]
- Fogo no Céu, Editora Flamboyant, 1966
- Episódios da Guerra Aérea na Argélia, Editora Flamboyant, 1961
Livros em francês
- Le Grand Cirque : mémoires d'un pilote de chasse FFL dans la RAF, éditions Flammarion, Paris, 1948, 307 p., (notice BnF no FRBNF19536861). Nombreuses rééditions, dont, au format de poche : Éditions J'ai lu, coll. « Leur aventure » no A42/43. Adaptation en bande dessinée par Christian Mathelot en 1950, aux éd. Flammarion.
- Feux du ciel, éditions Flammarion, Paris, 1951, 278 p., (notice BnF no FRBNF31953684). Réédition au format de poche : Éditions J'ai lu, coll. « Leur aventure » no A6.
- Appui-feu sur l'oued Hallaïl, éditions Flammarion, coll. « L'Aventure vécue », Paris, 1960, 221 p., (notice BnF no FRBNF32952497).
- Des poissons si grands, Flammarion, 1963
- Spartacus, l'espadon, Paris, Flammarion, 1989 (ISBN 978-2-08-066421-1)
- Clostermann et Daniel Costelle, Une sacrée guerre! : Daniel Costelle questionne et enregistre les réponses de l'auteur sur sa vie, sa guerre et ses aventures, 1921-1945, Paris, Flammarion, coll. « Fiction Française », 1990 (ISBN 978-2-08-066445-7 et 2-080-66445-X)
- Mémoires au bout d'un fil, Paris, Arthaud, 1994, 351 p. (ISBN 978-2-7003-1040-5)
- L'histoire vécue : un demi-siècle de secrets d'État, Paris, Flammarion, 1998, 321 p., + 8 p. de planches illustrées (ISBN 2-08-067586-9, notice BnF no FRBNF36991180).
- Le Grand Cirque 2000 : mémoires d'un pilote de chasse FFL dans la RAF, Paris, J'ai lu, 2002 (ISBN 978-2-290-32430-1) (édition refondue de l'ouvrage de 1948)
- Une vie pas comme les autres : mémoires, Paris, Flammarion, 2005 (ISBN 978-2-08-068824-8)
Aterragem de emergência em Vila Real
Em 1958, um avião pilotado por Pierre Clostermann foi obrigado a fazer uma aterragem de emergência na Campeã, uma localidade perto de Vila Real. O piloto, que terá saído ileso dessa arriscada aterragem, foi para Vila Real, onde se hospedou por uns dias no Hotel Tocaio. A cidade pacata que Vila Real então era ficou em polvorosa com a presença de Clostermann.[6]
Ver também
Referências
- ↑ «Livro de Pierre é leitura obrigatória para pilotos», Paraná online, consultado em 29 de novembro de 2015.
- ↑ 2,0 2,1 «Primeiro francês a pousar na Normndia», O Explorador, consultado em 29 de novembro de 2015 [ligação inativa].
- ↑ «WW2 aces». E-mon site. Consultado em 25 de abril de 2010. Arquivado do original em 29 de agosto de 2010
- ↑ O grande circo, Najack, consultado em 29 de novembro de 2015 .
- ↑ «Biblioteca especializada reúne memórias de pilotos de caça», Folha da manhã, Folha de S. Paulo, consultado em 29 de novembro de 2015 .
- ↑ «Clostermann em Vila Real»
Ligações externas
- Pierre.clostermann.org
- Website Pierre-Henri Clostermann (em francês)
- «Brasileiro relata sua participação no Dia D» online ed. , UOl, Folha.
- «Fotos do Hawker Tempest, o avião de Pierre Clostermann», Milavicorner.
- «Caça ao "Rato": As experiências do curitibano Pierre Closterman, ao enfrentar os caças Me-262», Grandes guerras.
- Falecimento (informe à imprensa), FAB, 2006, consultado em 21 de maio de 2008, cópia arquivada em
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(ajuda) 🔗 - Biografia de Pierre Clostermann, Milavicorner.