O termo Pica-pau é utilizado para denominar os opositores dos maragatos, durante a Revolução Federalista de 1893, ocorrida no Rio Grande do Sul. Os pica-paus estavam no poder com Júlio de Castilhos e eram centralizadores, com forte vínculo com o governo federal. Por razões políticas eclodiu a Revolução Federalista em 1893, em que a reação veio dos chamados maragatos ou federalistas, com visão descentralizadora.[1]
A alcunha deu-se por três motivos: a cobertura usada pelos militares que apoiavam essa facção, quando estes usavam listras brancas que, segundo os revolucionários, seriam semelhantes a um tipo de pica-pau do Sul do Brasil;[2] o chapéu usado por eles tinha a ponta fina e comprida, como um bico, com um penacho atrás, o que lembraria a ave; o barulho das suas armas parecia o da bicada de um pica-pau na madeira.[3]
Ligações externas
Referências
- ↑ «Revolução Federalista». InfoEscola. Consultado em 23 de junho de 2016
- ↑ - Os 120 anos do Cerco da Lapa e o preço da consolidação da República Floriano Peixoto implantou uma ditadura militar no início da República e com isso gerou uma série de rebeliões. O Cerco da Lapa faz parte desse cenário de luta pelo poder e de debilidade política Jornal Paranaense - Gazeta do Povo
- ↑ «Maragatos e Pica-Paus». radiobagual.com. Consultado em 23 de junho de 2016